Translate

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Iluminação Natural e seus benefícios

Substituir as lâmpadas incandescentes pela luz natural é uma excelente alternativa para reduzir a conta de luz. 

Uma característica muito importante para qualquer tipo de espaço é a iluminação natural, que além de proporcionar economia da luz elétrica, também aquece e dá saúde ao ambiente, sem contar que permite a abertura do espaço interno/externo, possibilitando a visão e interação com a paisagem. Além disso, são as janelas que dão ao espaço as aberturas para a luz natural penetrar. Vou mostrar algumas fotos com diferentes tipos de janelas e localizações, e vocês vão notar como essas aberturas fazem grande diferença!


Uma característica muito importante para qualquer tipo de espaço é a luz natural que proporciona economia de luz elétrica, calor e também dá saúde ao meio ambiente, para não mencionar que permite a abertura da interação interna / externa, também a visualização e com a paisagem. As janelas dão aberturas para penetrar a luz natural.  Vou te mostrar algumas fotos com diferentes tipos de janelas e locais, e você vai perceber como estas aberturas fazer uma grande diferença!



Grande abertura na residência, onde a porta de correr é seguida pela abertura do dormitório superior e acima uma outra abertura continuada por uma janela de esquina 

Grande abertura na residência onde a porta de correr são seguidas pela abertura de topo dormitório e no topo outra abertura continuada por uma janela de canto


Janela Longá nenhum corredor, Nao Deixando o Espaço se comprimir longa janela no corredor, não permitindo que o espaço se comprimido



Grande janela que permite a entrada de luz em mais de um ambiente

Grande janela que permite a entrada de luz em mais de um ambiente 


Grande abertura na cozinha, onde porta e janelas se encontram

Grande abertura na cozinha, onde a porta e as janelas atender



A iluminação zenital é um abertura que deixa a luz natural entrar, em qualquer tipo de edifícios, por meio de claraboias, domos ou cúpulas que podem ser de vidro, plástico ou de acrílico. É uma saída muito eficiente para ambientes que não tem janelas, por motivos de projeto ou impossibilidade.



bejoku.com_-500x665















ILUMINAÇÃO EFICIENTE

Os gastos com iluminação artificial podem gerar um alto custo mensal para os edifícios, o planejamento de uma iluminação ineficiente torna-se tarefa imprescindível para os arquitetos que pretendem alcançar a alta qualidade nos espaços construídos.


Planejar eficientemente a iluminação não é apenas usar lâmpadas de baixo consumo, é preciso considerar uma série de fatores que podem afetar na eficiencia geral da iluminação.
1. Otimizar a iluminação natural: um projeto eficiente começa desde os primeiros traços arquitetônicos, quando se pensa em arquitetura bioclimática. Um edifício eficiente aproveita a luz solar durante todo o dia, mas sem ganhar calor através dos raios solares. Esta é uma tarefa difícil e precisa ser bem pensada fazendo-se uso de vários elementos de fachada que permitam o ganho da luz, sem ganhos excessivos de calor, tais como: uso de vidros epeciais, uso de brises, platibandas, clarabóias, domos, etc. Um projeto de iluminação natural eficiente deve considerar inclusive a qualidade da iluminação pretendida, que satisfaça os usos da edificação ou valorize formas e ambientes internos. A seguir o exemplo de uma boa iluminação natural do projeto dos arquitetos José Gomes e Karla Figueiredo:
2. Calcular a iluminação artificial: na hora de projetar o sistema artificial é preciso, em primeiro lugar calcular a iluminação requerida para que, a iluminação fornecida não exceda o necessário, o que é muito comum. Este cálculo permite que se atinja um maior conforto lumínico no espaço, garantindo que todos os espaços estejam confortavelmente iluminados. Para isso considera-se a iluminação mínima de 500 lumens para área de pouca permanência e 1000 lumens para áreas de trabalho. Calcula-se também uma previsão da iluminação natural ao longo do dia e durante as diferentes situações do céu (dia de sol, céu encoberto, por exemplo) para verficar em quais situações a iluminação artificial será necessária. Hoje é possível planejar a iluminação através de programas computacionais que fornecem os dados sobre a iluminação natural.
3. Criar diferentes circuitos de iluminação: ao se verificar que a iluminação natural muda em cada área do espaço é preciso que os circuitos de iluminação sejam projetados a partir destas situações, para que fiquem ligadas apenas as lâmpadas necessárias para cada situação. A criação de circuitos diferentes para iluminação geral e iluminação específica é uma forma de se manter ligadas apenas as lâmpadas necessárias para cada tarefa. Um local nunca é homogêneo em iluminação natural e o que ocorre é que no final do dia, algumas áreas sofrem escurecimento mais cedo e a iluminação artificial deve prever estas áreas, fornecendo iluminação apenas nestes pontos, diminuindo os consumos energéticos. A iluminação artificial poderá ser ligada gradativamente, na medida que a iluminação natural vai decaindo. Já existem no mercado aparelhos de automação que fazem esta função automaticamente através de dimers. Os dimers manuais também são muito eficientes nestas situações. É importante lembrar que há muitas lâmpadas econômicas que não podem ser dimerizadas. A seguir um exemplo de iluminação artificial e natural em conjunto:
4. Utilização de luminárias eficientes: muitas luminárias do mercado não aproveitam toda a iluminação da lâmpada, sendo que parte dela é perdida, sendo necessário um consumo maior de energia. As luminárias com policarbonato, por exemplo, podem perder até 40% da iluminação. Cada luminária deve ser escolhida para cada uso, por exemplo, para a as área de trabalho, é muito indicado a iluminação por pendentes, que aproximam a iluminação da mesa; outro exemplo é a iluminação geral por lâmpadas refletoras que rebatem a luz internamente fazendo a luz distribuir melhor pelo ambiente. A seguir exemplos:
5. Equipamentos eficientes: por fim o uso de lâmpadas de baixo consumo são a melhor opção para iluminar ambientes, há hoje no mercado uma variedade grande de lâmpadas eficientes. Para garantir a eficiência da lâmpadas o fornecedor sempre informa a quantidade de lumens por watt, ou seja, quanto ilumina cada Watt consumido pela lâmpadas. São consideradas lâmpadas eficientes aquelas que têm mais de 60lm/w.

ILUMINAÇÃO ZENITAL

A iluminação zenital é aquela onde a luz natural penetra no ambiente através de aberturas situadas na cobertura de uma edificação e caracteriza-se como uma das formas mais eficazes de iluminar naturalmente e obter uma boa distribuição da luz no ambiente.
Por estar localizada na cobertura, a abertura zenital pode ser construída em áreas diversificadas do ambiente e servir como auxílio à iluminação lateral, caracterizando altamente adequada para locais mais profundos e grandes espaços contínuos.
Existem diferentes tipologias de elementos zenitais e a distribuição de luz no interior de um ambiente iluminado zenitalmente dependerá da forma desses elementos. As principais tipologias de aberturas zenitais são: sheds, átrios, lanternins, clarabóias e cúpulas.
Vale lembrar que as aberturas zenitais, apesar da sua maior eficiência luminosa, necessitam de elementos protetores da luz solar direta, que gera excesso de calor no ambiente. Nesse sentido, é importante um projeto adequado de iluminação natural que conjuque aberturas zenitais e lateriais de forma a otimizar o aproveitamento da luz natural e reduzir os custos e manutenção dos sistemas.


Nenhum comentário:

Postar um comentário