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quarta-feira, 1 de outubro de 2014

OUTRA FORMA DE INTERVIR NA CIDADE

VOP OUTRA FORMA DE INTERVIR NA CIDADE, Belo Horizonte 2000-2011, Alam Cristiam Sena, Trabalho Final de graduação


"Uma investigação de ações integradas para a promoção da mobilidade em sítios não convencionais"


Localizada Na regional Pampulha da cidade de Belo Horizonte-MG a Vila Novo Ouro Preto, ocipada entre as decadas de 60 e 70. Na década de 90 há um expressivo crescimento, quando há o adensamento no fundo de vale. 


Breve História

Em meados do ano 2000 desenvolve-se o plano Global Específico, que definiu directrizes de intervenção na Vila, afim de promover Melhorias nas condições de habitabilidade do lugar.

Em 2006 faz-se a remoção das familias do fundo do vale- o que seria o primero passo para a implantação de um Parque Linear, que não ocorreu conforme as definições do projeto desenvolvido em parceria com a comunidade.

O escritório de integração PUC_MINAS exerce desde 2000 serviços de assessoria técnica para esta comunidade, através de projetos de pesquisa e atividades em sala de aula.  Trabalhando atualmente no projeto de pesquisa xxxx que planeja o reassentamento das familias que habitavam o fundo de vale em dois terrenos bem próximos á Vila.


Contextualização

Atualmente não temos terrenos em nossas metrópoles com valore acessíveis para atender as atuais (e antigas..) demandas por moradias.
O custo social da remoção de uma família geralmente é bastante alto, especialmente se o novo local de moradia for longe do trabalho e da escola.


Numa família de 5 pessoas, se 3 de seus componentes precisarem pegar um ónibus a mais, o custo adicional diario sera de R$15,00, podendo atingir 450,00 em trinta dias.


ENTÃO…

Como olhar para um terreno?

Quais possibilidades a plataforma geológica oferece?
Como intervenir numa infraestructura com declividades predominatemente acima de 47%?

Torna-se cada vez mais importante adequar espaços com características Geomorfológicas diferenciadas para moradias, de modo a evitar remoções.


Objetivo
Conciliar interesses públicos com interesses da comunidade residente, através de medidas de baixo custo social e ambiental, conforme edital do concurso dos urbanistas sem fornteiras para solução de problemas em assentamentos informais, em todo o mundo.



A Proposta



Implantação da  Praça e das Escadas drenantes



Implantação da Vila A                                                    Implantação da Vila B  



Implantação da Vila A                                                     Implantação da Vila B


Diagnostico

Micro Mobilidade

Problema: Barreiras viárias.        
Origem: Implantação convencional de vias em sítio com características atípicas.
Impacto: Segregação espacial, espaços inseguros e algumas vezes intransponíveis.



Macro Mobilidade

Problema: Barreiras viárias. Distância até o ponto de ônibuas acima dos limites de acessibilidade.        
Tipo: Estrutural.

Origem: Impossibilidade de trânsito de ônibus comum na Rua Luiz Lopes, devido à sua geometria.
Impacto: Desconforto para os usuários, especialmente em dias chuvosos.





Escoamento Superficial

Problema: Alagamentos provocados pelas enxurradas. Impacta em todos os becos da vila, além do fundo de vale, onde está a rua Luiz Lopes.
Origem: Inexistência de sistema de drenagem pluvial.
Impacto: Oferece risco à integridade física dos moradores , além de comprometer a mobilidade em dias chuvosos.


Vazamento de esgoto

Problema: Estrutural – vazamento no sitema de esgotamento sanitário.
Direcionamento: Afastar a rede de esgoto dos locais de passagem.


Proposições

Micro Mobilidade


Funicular
Bonde sobre trilhos ligado a cabo de aço. Funciona bem em locais com alta declividade

Bycicle Lift
Comprimento Max= 20M %Max = 20%


Macro Mobilidade

Linha Suplementar
Microônibus em linha suplementar que ligará a Av. Abílio Machado á estação Carlos Luz do BRT.


Solução

Escada drenante

Placas de piso em argamassa armada produzidas in loco são colocados sobre calha de mesmo material por onde passarão as tubulações e Aplicabilidade em toda a vila, ao longo dos becos.
Obrigatoriamente deve ser planejada e executada em compatibilidade com as redes de abastecimento e coleta.
A água das chuvas escoa pela galeria que sustenta a escada, liberando a passagem de pedestres durante as chuvas.


Telhados Colectores

Coleta de águas pluviais através do telhado. Deverão ser desprezadas as águas dos primeiros 15 min de chuva, devido à contaminação por fezes e pequenos animais. A água coletada será direcionada para uma pequena estação de tratamento e depois será bombeada de volta para as casas colectoras.





ReferênciaAlam Cristiam Sena, Trabalho Final de graduação/ www.alamsena.wordpress.com

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