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quinta-feira, 10 de julho de 2014

 Uma ciclovia acima da cidade

Chamada SkyCycle, a proposta desenvolvida pelo arquiteto britânico Norman Foster pretende construir 220 quilômetros de ciclovias sobre a estrutura já existente dos trilhos urbanos de Londres, permitindo aos usuários uma circulação desimpedida pela cidade, sem dividir o espaço das ruas com carros e motocicletas.


Nos últimos anos, Londres apresenta uma taxa crescente e sem precedentes de vítimas de acidentes com bicicleta. O projeto pretende ser um sistema de transporte mais seguro e mais eficaz para as futuras gerações de ciclistas.
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O projeto já tem o apoio das autoridades londrinas responsáveis pelo transporte público. A estrutura, de acordo com o jornal britânico “The Guardian”, pode demorar 20 anos para ser construída com todas as dez rotas planejada e custar cerca de 200 milhões de libras.
A princípio, o que parece uma utopia, poderá fazer parte da paisagem urbana, facilitando a circulação e melhorando a qualidade de vida.
E você, o que achou dessa ideia? Você acha que algo parecido poderia ser feito aqui no Brasil? Deixe seu comentário!
Fonte: greenstyle.com.br
Sou ateu e mereço o mesmo respeito que tenho pelos 
religiosos.
por Drauzio Varella para Folha

A humanidade inteira segue uma religião ou crê em algum ser ou fenômeno transcendental que dê sentido à existência. Os que não sentem necessidade de teorias para explicar a que viemos e para onde iremos são tão poucos que parecem extraterrestres.
Dono de um cérebro com capacidade de processamento de dados incomparável na escala animal, ao que tudo indica só o homem faz conjecturas sobre o destino depois da morte. A possibilidade de que a última batida do coração decrete o fim do espetáculo é aterradora. Do medo e do inconformismo gerado por ela, nasce a tendência a acreditar que somos eternos, caso único entre os seres vivos.
Todos os povos que deixaram registros manifestaram a crença de que sobreviveriam à decomposição de seus corpos. Para atender esse desejo, o imaginário humano criou uma infinidade de deuses e paraísos celestiais. Jamais faltaram, entretanto, mulheres e homens avessos a interferências mágicas em assuntos terrenos. Perseguidos e assassinados no passado, para eles a vida eterna não faz sentido.
Não se trata de opção ideológica: o ateu não acredita simplesmente porque não consegue. O mesmo mecanismo intelectual que leva alguém a crer leva outro a desacreditar.
Os religiosos que têm dificuldade para entender como alguém pode discordar de sua cosmovisão devem pensar que eles também são ateus quando confrontados com crenças alheias.
Que sentido tem para um protestante a reverência que o hindu faz diante da estátua de uma vaca dourada? Ou a oração do muçulmano voltado para Meca? Ou o espírita que afirma ser a reencarnação de Alexandre, o Grande? Para hindus, muçulmanos e espíritas esse cristão não seria ateu?
Na realidade, a religião do próximo não passa de um amontoado de falsidades e superstições. Não é o que pensa o evangélico na encruzilhada quando vê as velas e o galo preto? Ou o judeu quando encontra um católico ajoelhado aos pés da virgem imaculada que teria dado à luz ao filho do Senhor? Ou o politeísta ao ouvir que não há milhares, mas um único Deus?
Quantas tragédias foram desencadeadas pela intolerância dos que não admitem princípios religiosos diferentes dos seus? Quantos acusados de hereges ou infiéis perderam a vida?
O ateu desperta a ira dos fanáticos, porque aceitá-lo como ser pensante obriga-os a questionar suas próprias convicções. Não é outra a razão que os fez apropriar-se indevidamente das melhores qualidades humanas e atribuir as demais às tentações do Diabo. Generosidade, solidariedade, compaixão e amor ao próximo constituem reserva de mercado dos tementes a Deus, embora em nome Dele sejam cometidas as piores atrocidades.
Os pastores milagreiros da TV que tomam dinheiro dos pobres são tolerados porque o fazem em nome de Cristo. O menino que explode com a bomba no supermercado desperta admiração entre seus pares porque obedeceria aos desígnios do Profeta. Fossem ateus, seriam considerados mensageiros de Satanás.
Ajudamos um estranho caído na rua, damos gorjetas em restaurantes aos quais nunca voltaremos e fazemos doações para crianças desconhecidas, não para agradar a Deus, mas porque cooperação mútua e altruísmo recíproco fazem parte do repertório comportamental não apenas do homem, mas de gorilas, hienas, leoas, formigas e muitos outros, como demonstraram os etologistas.
O fervor religioso é uma arma assustadora, sempre disposta a disparar contra os que pensam de modo diverso. Em vez de unir, ele divide a sociedade – quando não semeia o ódio que leva às perseguições e aos massacres.
Para o crente, os ateus são desprezíveis, desprovidos de princípios morais, materialistas, incapazes de um gesto de compaixão, preconceito que explica por que tantos fingem crer no que julgam absurdo.
Fui educado para respeitar as crenças de todos, por mais bizarras que a mim pareçam. Se a religião ajuda uma pessoa a enfrentar suas contradições existenciais, seja bem-vinda, desde que não a torne intolerante, autoritária ou violenta.
Quanto aos religiosos, leitor, não os considero iluminados nem crédulos, superiores ou inferiores, os anos me ensinaram a julgar os homens por suas ações, não pelas convicções que apregoam.

A religião é o ópio da Humanidade

- Karl Marx.
Eu realmente acredito que o mundo sem religiões e crenças divinas, seria muito mais saudável para a vida humana. Está mais do que provado que a religião só prega o ódio disfarçado de “Amor ao próximo”. Não estou acusado crentes de nada, muito pelo contrário, eles são na maioria das vezes vítimas. Eles não tem culpa, foram “adestrados” a crer nisso. Também não estou aqui pregando o ódio, nem incitando a violência contra as religiosos. Só estou dizendo que, se a humanidade estivesse disposta a reaprender seus reais valores morais e éticos. Com certeza sairiam vitoriosos. O ser humano precisa entender que ELE é capaz. Quando eu digo “ELE”, eu estou me referindo a cada um de nós. Estou tentando dizer que você não precisa ser mandado por um ser superior. Ninguém precisa que um ser TODO PODEROSO lhes diga o que é certo e o que não é. Isso é básico, você não precisa fazer o bem porque está escrito. Você tem que fazer o bem porque simplesmente, faz bem fazer o bem.
Outra coisa. Se deus existisse não precisaria de estudos para provar sua existência, ele simplesmente se comunicaria com todos nós sem intermediários, pois esses intermediários só serviram para enriquecer lideres religiosos. Aí você pobre intelectual vem e diz “mas ele nos deu o livre arbítrio”. Ok mas então por que ele interferiu na vida de todos soprando bobagens nos ouvidos dos profetas, por que ele interferiu na vida humana mandando seu “filho” para morrer e ressuscitar pelos pecados do homem, tirando de nós o livre arbítrio? Se ele se preocupa tanto com o livre arbítrio, porque mandar um “espirito santo engravidar” uma virgem?  ”Deus” não precisa de intermediários para se comunicar, então a única conclusão lógica é que ele só não se comunica por que não existe.
Durante séculos, a religião causou destruições e graves danos à humanidade e ao seu patrimônio. Muitos foram mortos por não crerem. Devemos repensar se não estamos caminhado para isto de novo, com estas seitas que se apresentam como “culto da prosperidade” que condenam a ciência e a leitura condenando escritores e livros, perseguindo minorias e ganhando poder na politica, devemos ter cuidado para não entrarmos num circulo vicioso, e cometermos os mesmos erros do passado.
Religião não é brincadeira, devemos sim discutir isso nas escolas, nas mesas e nas rodas de bate-papo. Trazer realmente em foco essa questão da ignorância e por que não dizer arrogância, de achar que apenas o que ele acredita é o certo. Todos tem o direito de ter suas crenças, mas jamais obrigar ninguém ao mesmo. Esse mal vem corroendo a humanidade desde a Antiguidade e ainda vive em pleno século XXI. Olhem só quanto conhecimento se perdeu com a destruição da Biblioteca de Alexandria, quantas vidas foram tiradas em nome de Deus e da religião. É trágico ver mentes tão jovens se perdendo ao fanatismo religioso

Créditos: Site: http://www.euracional.com.br/index.php/religiao/item/97-a-religiao-e-o-opio-da-humanidade/97-a-religiao-e-o-opio-da-humanidade

Sexta, 03 Janeiro 2014 | Publicado em Religião | por  

No que diz respeito à Carta de Atenas, principalmente a de 1933, é a preocupação que se tem em relação a arquitetura em um período de grande crescimento urbano. Há ai dois seguimentos diferentes a serem levados em conta: os arquitetos voltados designadamente à ação de conservação do patrimônio arquitetônico e urbano e os domínios voltados as propostas de inovação do chamado Movimento Moderno (na arquitetura e também no urbanismo).
            Foi esse Movimento Moderno, ocorrido no período entre as duas Guerras Mundiais, que potencializou o determinismo e confiança dos arquitetos da época, fazendo com que estes buscassem e procurassem novas tecnologias além de confrontar as necessidades da população em geral. Diane Ghirardo observa que, em meados da década de 1930, a doutrina do Movimento Moderno é reinterpretada como classicismo monumental, especialmente com o patrocínio dos regimes totalitários, percebendo assim a importância dada aos monumentos na Carta.
            O principal objetivo da carta de 1931 é trazer para pauta as principais preocupações encaradas naquele período: os aspectos legais, os técnico-construtivos e os princípios norteadores da ação de conservação. O documento alega a necessidade de concepção e fortalecimento de organizações nacionais e internacionais, de modo operativo e consultivo, voltadas à preservação e restauro do patrimônio. Vale ressaltar a importância dada a preocupação com a legislação de cada país e com a necessidade de se constituir princípios habituais entre os signatários, mesmo que integrados às condições locais, principalmente para assegurar o predomínio do direito coletivo sobre o individual.
            A Carta de 1933 resume a visão do “Urbanismo Racionalista”, tendo como principais aspectos debatidos a necessidade de planejamento regional e infra-urbano, a implantação do zoneamento, através da separação de usos em zonas distintas, de modo a evitar o conflito de usos incompatíveis, a submissão da propriedade privada do solo urbano aos interesses coletivos, a verticalização dos edifícios situados em amplas áreas verdes, a industrialização dos componentes e a padronização das construções.
            Segundo o documento o Estado e a administração pública são mecanismos imparciais que, percebendo o bem comum, ajustariam sua ação pela julgada “racionalidade inerente ao conhecimento técnico e científico”. Para o CIAM, a preservação do legado do passado é um tipo de consentimento que se faz à história, tendo uma avaliação altamente seletiva, onde analisa o bem monumental afastado do contexto urbano em que está inserido.

            A principal diferença entre as duas Cartas de Atenas acredito ser os objetivos específicos que cada documento trás. A Carta de 1931 foi criada por profissionais da restauração com o intuito de estabelecer uma orientação. Já a Carta de 1933 trata-se das resoluções de um congresso reunido para debater e impulsionar os novos rumos para a cidade moderna.

Fonte:http://patrimoniocartasdeatenas.blogspot.com.br/2012/09/cartas-de-atena-resumo.html
O Brasil não tem jeito


    Chega uma hora que você finalmente abre os olhos e começa a enxergar obviedades que, por ser tão óbvia assim, você nunca reparou direito antes. O título é alarmista, mas não deixa de ser uma realidade. Mais ainda, não tem como mudar.

    Explico.

    Todo mundo sonha, de maneira utópica, que o país um dia vai se transformar numa nação como tantas outras que praticamente não têm os  problemas sociais alarmantes com os quais os brasileiros vivem no dia a dia. Países onde não existe criminalidade, os impostos voltam como melhorias para população, não existe ou é muito pouca a corrupção e desvio de dinheiro, etc. Países como Canadá, Nova Zelândia, Áustria, Finlândia - só pra dar alguns exemplos.

    Então, eu me peguei pensando: por que nunca vamos chegar ao nível destes países? A resposta é o que aprendemos desde sempre nas aulas de história: o passado do brasileiro, na ânsia portuguesa de exploração, foi o que causou isso tudo. Misture a isso o excesso de contingente escravagista que foi trazido de países africanos, escravos que, em sua grande maioria, ao serem libertos, não tinham condições mínimas de sobrevivência e então foi instaurada a marginalidade como conhecemos hoje. Pegue uma coroa portuguesa que estupra todos os bens da colônia, faz as pessoas pagaram absurdos de impostos sobre o que se extraía de pedras preciosas e sem dar retorno de toda essa carga. São séculos de diferença entre esse período e hoje, mas a história é a mesmíssima.

    Isso não tem como mudar. Está tão enraizado e a lama foi tão chafurdada que estamos num estágio de podridão que não tem mais volta. O que se tem a fazer, partindo de uma visão otimista do futuro, é aprender a conviver com essas problemáticas e tentar reverter essa ferrada histórica o máximo que for possível Seja tirando pessoas da miséria com programas assistencialistas, seja fazendo passeatas e pedindo para reforma política. Uma coisa de cada vez. Agora, que nós vamos chegar ao nível de um cidadão brasileiro sair na rua sem ter receio de ser assaltado ou de não ter uma vaga no SUS caso precise, isso é impossível.

    Só se a gente devolver as terras pros índios e começar tudo de novo. Dessa vez, do jeito correto.

   
 PS: As filosofias podem variar com o passar o tempo
Um problema de todos



A corrupção encontra-se tão enraizada à cultura do brasileiro que dificilmente alguém não vai conhecer pelo menos uma pessoa corrupta neste país. Ela abrange praticamente todos os setores e é bastante onerosa para o desenvolvimento da nação.
As causas desse mal estão diretamente ligadas ao contexto histórico do Brasil, que desde o período da colonização instalou-se uma ideologia de se levar a melhor sobre o outro, e também tem uma íntima ligação com a indiferença da grande maioria que contribui para a impunidade no país. O famoso “jeitinho brasileiro” está presente em todos os ramos: Médicos, engenheiros, professores, advogados, políticos, empresários, donas de casa, policiais e todos os demais meios apresentam certos indivíduos corruptos. E muito pouco se faz para mudar essa situação.
As conseqüências da corrupção no país são lastimáveis. O desenvolvimento fica comprometido: Estradas em péssimo estado, hospitais sem infraestrutura,  falta de qualidade na educação; enfim, falta de qualidade de vida. E tudo isso enquanto muitos sonegam impostos, políticos embolsam os impostos pagos, outros traficam drogas ilícitas, outros usam, e o pior de tudo, uma maioria que finge que não vê.
A corrupção irá continuar no Brasil até que a maioria se conscientize de que deve tomar providências para acabar com ela. Caso contrário, o país continuará a ser a terra dos meliantes.
Toda essa indiferença


Desvio de dinheiro, mensalão, subornos, estas são ações que frequentemente são colocadas em prática na política brasileira, as mesmas impedem o país de evoluir.
Políticos corruptos usam de vias ilegais na busca de sua assenção econômica e para alcançar seu objetivo, impedem que o dinheiro público seja usado de forma correta. O investimento que deveria haver em educação e saúde da nação é tirado pela corrupção e as consequências são evidentes, um país com serviços básicos precários, alta taxa de desemprego, profissionais não qualificados ou desvalorizados, acarretando no aumento da pobreza.
E o que vemos é a prática do "pão e circo", forma de alienação usada para distrair o povo e desviar seus olhos de toda a hipocrisia, celebrando um país e sua corja de ladrões, a juventude sem escolas, os mortos por falta de hospitais, a população analfabeta e todos os impostos, todo roubo e toda a indiferença.