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terça-feira, 9 de setembro de 2014


Mobilidade urbana como um direito fundamental: 
A nova lei da Cidade do México


Cidade do México. © City Clock Magazine, via Flickr
No mês passado, a capital mexicana aprovou a Lei de Mobilidade (LM) que, além de suplantar responsabilidades entre instituições e promover alterações técnicas, deu um passo em direção a um novo foco da normativa urbana.
Desta forma, passou-se de uma normativa que estava centrada no transporte e estradas para uma lei que se sustenta na mobilidade e que a reconhece como um direito fundamental dos cidadãos. 
Conheça as medidas na continuação.
A mobilidade como um Direito Fundamental 
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  Pirâmide de Hierarquia de Mobilidade Urbana. © ITDP


A nova Lei de Mobilidade do Distrito Federal (LMDF) substituiu a Lei de Transporte e Estradas, aprovada em 2002, e estabelece que seu objetivo é “planejar, regular e gerenciar a mobilidade das pessoas e do transporte de bens”. Se a comparamos com a normativa anterior, esta não foca unicamente nos cidadãos, mas nos serviços que permitiam o deslocamento das pessoas e de carga.
Para fazer com que isto seja possível, a Lei de Mobilidade fixa prioridades para o uso das ruas e destino do orçamento que financiará a nova infraestrutura urbana. Assim, a lei considera que ao se ordenar os cidadãos dependendo da sua forma de mobilidade, obtém-se uma Pirâmide de Hierarquia de Mobilidade Urbana com cinco níveis.
Na ponta da pirâmide se localizam os pedestres, que possuem a preferência frente aos demais meios de transporte. No segundo nível estão os ciclistas, seguidos do transporte público. No quarto nível está o transporte de cargas e no último nível estão os automóveis e motocicletas.
Assim, busca-se priorizar os deslocamentos que ajudam a descongestionar as ruas e melhorar as condições do meio-ambiente e, com isto, enfrentar a rápida taxa de motorização que a Cidade do México está vivendo, onde o parque automotivo cresce anualmente 6,23% - enquanto que o crescimento da taxa demográfica representa 2,41% - essa projeção leva a crer que em 2030 a cidade tenha 70 milhões de veículos, segundocálculos realizados pelo Instituto de Políticas para o Transporte e Desenvolvimento do México (ITDP).
Sistema de pagamento integrado 
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 Cidade do México. © Eneas, vía Flickr

A criação do Metrobús, um sistema de Transporte Rápido por ônibus (BRT), e a ampliação das redes do metrô nos últimos dez anos tem melhorou as opções de mobilidade das pessoas como alternativa aos automóveis, a nova lei considera que para garantir maiores acessos é necessário criar um sistema de pagamento integrado.
Este busca garantir a comunicação dos diversos sistemas de transporte entre si, evitando que as pessoas precisem realizar tantas baldeações. Mesmo assim, para que isto seja implementado da forma mais eficiente possível, é necessário criar um sistema de pagamento único, cujo início está estimado para 2015.
Entretanto, o pagamento integrado é uma mudança que poderia ser classificada como a mais visível. Os operadores, por sua vez, devem garantir que as viagens sejam mais seguras e planejadas, melhorando, assim, a qualidade dos serviços já existentes e cumprindo com as novas normas de qualidade.
Plano Integral de Segurança das Vias 
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     Cidade do México. © Omar Omar, vía Flickr.

Levando em conta que os pedestres e os ciclistas se localizam nos níveis superiores daPirâmide de Hierarquia de Mobilidade Urbana, se faz necessário que a infraestrutura também garanta sua segurança. É por isso que a nova normativa não quer somente assegurar a mobilidade dentro da cidade, mas que esta seja feita da maneira mais segura possível.
Para tornar isto possível, a lei considera melhorar o projeto da infraestrutura urbana e aumentar as normas de segurança, o que se pretende alcançar através de novos regulamentos e a entrega das permissões de circulação.
Outro fator que as autoridades, organizações de cidadãos e diversas instituições consideraram durante a elaboração dos novos pontos da normativa é que se deve levar em conta o fator climático e os riscos de inundações e deslizamentos de terra aos quais a cidade está exposta.
Por este motivo, a lei considera que os sistemas de transporte sejam capazes de enfrentar e responder às diversas situações climáticas, visando garantir a continuidade dos deslocamentos e evitar que as pessoas recorram aos automóveis para os percursos, já que se busca fomentar uma cultura em torno da mobilidade sustentável e, com ela, diminuir as emissões contaminantes.
Para conhecer mais detalhadamente as alterações entre a Lei de Transporte e Estrada aprovada em 2002 e a nova Lei de Mobilidade, baixe o informe “Para entender a nova Lei de Mobilidade do DF”, elaborado pelo ITDP do México.
Via Plataforma Urbana. Tradução Arthur Stofella, ArchDaily Brasil.

Fonte: Constanza Martínez Gaete. "Mobilidade urbana como um direito fundamental: A nova lei da Cidade do México" 06 Sep 2014. ArchDaily. Accessed 7 Set 2014. http://www.archdaily.com.br/br/626860/mobilidade-urbana-como-um-direito-fundamental-a-nova-lei-da-cidade-do-mexico?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=956558d5a0-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-956558d5a0-407774757
Arquitetura brasileira e o espaço público
Edifício Louveira, 1946. © Pedro Kok      
Edifício Louveira, 1946. © Pedro Kok


Um dos principais aspectos do projeto moderno brasileiro foi a preocupação de como o objeto construído se comporta frente ao espaço público. Alguns clássicos deste período mostram, tendo o projeto como um ato político, que arquitetura deve fazer parte do ambiente urbano em relações francas com ruas, praças, parques e pessoas. Por esta perspectiva é possível imaginar o quanto o chão é importante para estes projetos, o ponto de contato com esta vida pública.
Edifício Louveira / Joao Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi
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Ministério de Educação e Saúde / Lucio Costa e equipe
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  FLICKR Jonas de Carvalho
MASP / Lina Bo Bardi
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 © Pedro Kok
Os arquitetos atuais não regrediram neste aspecto. Em uma sociedade que se fecha cada vez mais, alguns destes mostram, mesmo através de distintos programas, que a relação com este espaço coletivo é fundamental para que o resultado seja uma arquitetura de qualidade e uma cidade mais agradável. Nestes três anos de ArchDaily Brasil, publicamos muitos bons exemplos que assumiram como partido este conflito. Apresentamos, a seguir, uma seleção de alguns deles.
Museu da Memória / Estudio America
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  © Nico Saieh
SEHAB Heliópolis / Biselli Katchborian Arquitetos
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© Nelson Kon
Favela Nova Jaguaré - Setor 3 / Boldarini Arquitetura e Urbanismo
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  © Daniel Ducci
Conjunto Habitacional do Jardim Edite / MMBB Arquitetos + H+F Arquitetos
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© Nelson Kon
Praça das Artes / Brasil Arquitetura
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© Nelson Kon
Sede do SEBRAE / gruposp
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  © Nelson Kon




Fonte:Pedro Vada. "Arquitetura brasileira e o espaço público" 08 Sep 2014.ArchDaily. Accessed 9 Set 2014.  



Por: AUTOR: IABTOCANTINS | 
http://www.archdaily.com.br/br/627002/arquitetura-brasileira-e-o-espaco-publico?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=e5aca17517-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-e5aca17517-407774757

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

As mais belas pontes


Há vinte anos não se edifica nada de significativo , original ou importante. Impressionante como nossa Curitiba ficou para trás em matéria de inovação e urbanismo. Aqui, plêiade de pontes e passarelas inovadoras recentemente inauguradas pelo mundo. Nenhuma delas por aqui.
Esta sim é uma ponte estaiada. No sul da França, o viaduto de Millau, ícone do turismo tecnológico e industrial, tem as pilastras mais altas do mundo – com 343 metros . Supera as gargantes dos rios Tarn e Dourbie, no parque nacional Grands Causses. Projeto do arquiteto britânico Norman Foster e do engenheiro francês Michel Virlogeux. Tem 2460 metros de extensão, em sete mastros com 154 tirantes.
Serpente voadora, esta ponte para pedestres, tem 274 metros de extensão, com nove ondas definidas por equação matemática determinante da sua forma. Fica a 36 metros do chão, no ápice do seu vão. Nas fotos, vista externa inferior e interna superior.
Edificada pelo consórcio RSP das empresas Arquitetura e Engenharia de Cingapura com a IJP Corporation de Londres.Criada por Henderson Waves,em Cingapura, une o monte Faver ao parque das colinas Telok Blangah
Em Luxemburgo, na cidade de Esch, bela passarela une o centro com o parque Galgenberg. Sua gestualidade volumétrica contrasta com a mistura urbana do entorno. Feita em 2009 pelo estúdio Metaform Architects, com a cooperação do escritório de engenharia T6-Ney & Partners e o estúdio de iluminação Speirs&Major Associates.
Passarela peatonal Murinzel, na cidade de Graz, centro da Áustria, obra prima do artista Vito Acconci, sugere uma arca de vidro ancorada no meio do rio. No seu interior um anfiteatro ondulado para as pessoas tomarem sol abrigadas dos ventos.
A passarela de Postiguet, no Castelo de Alicante, no sul da Espanha, é conhecida como o Nó de Alicante. Proposta dos arquitetos  Susana Iñarra Abad y Marin Marinovic, com materiais translúcidos e luzes led, de cores mutantes. Uma flecha de luz que aponta para o mar Mediterrâneo
Leia Mais sobre pontes inovadoras em Ideias.
Postado por margaritasansone em abril 28th, 2014 |

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Reflexão do dia:
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Imagem do Google

A Importância da Topografia para a Construção Civil e a Arquitetura


Analisando as etapas da construção civil pode-se constatar que esta atividade está envolvida no desenvolvimento principalmente urbano e social. O construtor tem a idéia de adquirir uma propriedade para nela construir um empreendimento imobiliário. A primeira coisa que o construtor deverá fazer é solicitar um serviço de levantamento plani-altimétrico cadastral do terreno. O levantamento topográfico não serve somente para se ter a certeza da metragem de uma determinada área, é muito mais do que isso, em mãos do levantamento plani-altimétrico, o construtor terá como avaliar não somente o preço, como também se o seu investimento lhe trará retorno financeiro. O levantamento topográfico proporciona uma real visão do terreno. A verificação da real geometria e altimetria do terreno traz segurança ao engenheiro ou arquiteto que for realizar um estudo de massa. Um levantamento topográfico bem apurado, deverá considerar todos os elementos existentes no local, tais como: meio fios, arruamentos internos, alinhamentos de muros e cercas, marcos demarcatórios, árvores, caixas de drenagem, postes, ralos, edificações existentes, edificações confrontantes, indicação do sentido do trânsito, existência de rios ou córregos próximos ao terreno, pontos cotados, curvas de nível, taludes, rochas, etc. Conclui-se portanto, que é imprescindível realizar o levantamento topográfico do terreno antes de investir cegamente num negócio imobiliário. Na fase de execução da obra, a topografia serve de instrumento técnico para evitar erros, podemos citar os seguintes serviços: Demarcação dos limites do terreno, locação de nivelamento dos furos de sondagem, demarcação do esquadro da obra, locação de estacas, locação de pilares, nivelamento do terreno, acompanhamento das prumadas dos pilares, nivelamento do pisos e lajes, marcações das áreas de lazer e jardim, as-built da obra, etc. Dentre as exigências dos Órgãos Públicos, para aprovação de projetos urbanos, algumas soluções são dadas pela topografia.

Quantos DEGRAIS tem esta escada?


Esta foi a pergunta que ouvi alguns anos atrás em uma obra, durante uma reunião
para resolver qual a melhor forma de executar uma escada "dentada". E adivinha 
quem fez a infeliz pergunta? O engenheiro, responsável pela execução e gerenciamento 
da obra!

Naquele momento consegui segurar meus "surtos ortográficos", mas faltou muito 
pouco para eu soltar uma de minhas pérolas, tão costumeiras para quem convive 
comigo: Nenhum, porque uma escada é formada por degraus e não degrais!


É isso mesmo, para quem não sabe, o plural de degrau é degraus com U e não 
com I! É claro que você já sabia, não é? Pois o empreiteiro e o pedreiro que 
participavam da reunião também sabiam e perceberam a gafe do engenheiro... 
Pelo menos eu acho, porque trocaram um olhar de espanto seguido de um risinho 
constrangedor!

Então, se você é engenheiro, arquiteto, tecnólogo ou simplesmente está construindo 
para morar ou investir, cuidado para não tropeçar no português, principalmente 
próximo aos operários da obra que, a cada dia que passa, estão mais esclarecidos, 
disputados pelas construtoras e, consequentemente, melhor remunerados!


Por:http://www.dicasdeportugues.net/2012/05/quantos-degrais-
tem-esta-escada.html
46 museus virtuais para você visitar de graça
O Brasil conta com mais de 3.000 museus e você já visitou pelo menos 5% deles? Pensando nisso alguns museus digitalizaram seus acervos para espelhar a cultura e informação pela internet. Confira os 46 museus virtuais que você pode visitar:


(Crédito: Tupungato / Shutterstock.com)

É sempre um bom passeio turístico, informa, diverte, educa
Visite os museus virtuais. Eles representam a História e se comunicam com o internauta por meio de acervos, informações e arte. Infelizmente com a correria do cotidiano ficamos impossibilitados de visitar todos os museus disponíveis.
» Veja as habilidades do pintor Leonardo Da Vinci em um passeio virtual exclusivo
» Cidade chinesa terá museu sustentável
» Os museus de arte mais populares do mundo

Digitalizar e disponibilizar itens de acervo pode ser apenas uma das etapas que um planomuseológico prevê para disseminar a informação e cultivar a memória, portanto, se você não puder visitar pessoalmente navegue por eles e divirta-se. É sempre um bom passeio turístico, informa, diverte, educa. Confira a seguir os 46 museus virtuais disponíveis na rede:
» Museu da Infância

Crédito: AUTOR: IABTOCANTINS 
Tupungato / Shutterstock.com