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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

As mais belas pontes


Há vinte anos não se edifica nada de significativo , original ou importante. Impressionante como nossa Curitiba ficou para trás em matéria de inovação e urbanismo. Aqui, plêiade de pontes e passarelas inovadoras recentemente inauguradas pelo mundo. Nenhuma delas por aqui.
Esta sim é uma ponte estaiada. No sul da França, o viaduto de Millau, ícone do turismo tecnológico e industrial, tem as pilastras mais altas do mundo – com 343 metros . Supera as gargantes dos rios Tarn e Dourbie, no parque nacional Grands Causses. Projeto do arquiteto britânico Norman Foster e do engenheiro francês Michel Virlogeux. Tem 2460 metros de extensão, em sete mastros com 154 tirantes.
Serpente voadora, esta ponte para pedestres, tem 274 metros de extensão, com nove ondas definidas por equação matemática determinante da sua forma. Fica a 36 metros do chão, no ápice do seu vão. Nas fotos, vista externa inferior e interna superior.
Edificada pelo consórcio RSP das empresas Arquitetura e Engenharia de Cingapura com a IJP Corporation de Londres.Criada por Henderson Waves,em Cingapura, une o monte Faver ao parque das colinas Telok Blangah
Em Luxemburgo, na cidade de Esch, bela passarela une o centro com o parque Galgenberg. Sua gestualidade volumétrica contrasta com a mistura urbana do entorno. Feita em 2009 pelo estúdio Metaform Architects, com a cooperação do escritório de engenharia T6-Ney & Partners e o estúdio de iluminação Speirs&Major Associates.
Passarela peatonal Murinzel, na cidade de Graz, centro da Áustria, obra prima do artista Vito Acconci, sugere uma arca de vidro ancorada no meio do rio. No seu interior um anfiteatro ondulado para as pessoas tomarem sol abrigadas dos ventos.
A passarela de Postiguet, no Castelo de Alicante, no sul da Espanha, é conhecida como o Nó de Alicante. Proposta dos arquitetos  Susana Iñarra Abad y Marin Marinovic, com materiais translúcidos e luzes led, de cores mutantes. Uma flecha de luz que aponta para o mar Mediterrâneo
Leia Mais sobre pontes inovadoras em Ideias.
Postado por margaritasansone em abril 28th, 2014 |

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Reflexão do dia:
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Imagem do Google

A Importância da Topografia para a Construção Civil e a Arquitetura


Analisando as etapas da construção civil pode-se constatar que esta atividade está envolvida no desenvolvimento principalmente urbano e social. O construtor tem a idéia de adquirir uma propriedade para nela construir um empreendimento imobiliário. A primeira coisa que o construtor deverá fazer é solicitar um serviço de levantamento plani-altimétrico cadastral do terreno. O levantamento topográfico não serve somente para se ter a certeza da metragem de uma determinada área, é muito mais do que isso, em mãos do levantamento plani-altimétrico, o construtor terá como avaliar não somente o preço, como também se o seu investimento lhe trará retorno financeiro. O levantamento topográfico proporciona uma real visão do terreno. A verificação da real geometria e altimetria do terreno traz segurança ao engenheiro ou arquiteto que for realizar um estudo de massa. Um levantamento topográfico bem apurado, deverá considerar todos os elementos existentes no local, tais como: meio fios, arruamentos internos, alinhamentos de muros e cercas, marcos demarcatórios, árvores, caixas de drenagem, postes, ralos, edificações existentes, edificações confrontantes, indicação do sentido do trânsito, existência de rios ou córregos próximos ao terreno, pontos cotados, curvas de nível, taludes, rochas, etc. Conclui-se portanto, que é imprescindível realizar o levantamento topográfico do terreno antes de investir cegamente num negócio imobiliário. Na fase de execução da obra, a topografia serve de instrumento técnico para evitar erros, podemos citar os seguintes serviços: Demarcação dos limites do terreno, locação de nivelamento dos furos de sondagem, demarcação do esquadro da obra, locação de estacas, locação de pilares, nivelamento do terreno, acompanhamento das prumadas dos pilares, nivelamento do pisos e lajes, marcações das áreas de lazer e jardim, as-built da obra, etc. Dentre as exigências dos Órgãos Públicos, para aprovação de projetos urbanos, algumas soluções são dadas pela topografia.

Quantos DEGRAIS tem esta escada?


Esta foi a pergunta que ouvi alguns anos atrás em uma obra, durante uma reunião
para resolver qual a melhor forma de executar uma escada "dentada". E adivinha 
quem fez a infeliz pergunta? O engenheiro, responsável pela execução e gerenciamento 
da obra!

Naquele momento consegui segurar meus "surtos ortográficos", mas faltou muito 
pouco para eu soltar uma de minhas pérolas, tão costumeiras para quem convive 
comigo: Nenhum, porque uma escada é formada por degraus e não degrais!


É isso mesmo, para quem não sabe, o plural de degrau é degraus com U e não 
com I! É claro que você já sabia, não é? Pois o empreiteiro e o pedreiro que 
participavam da reunião também sabiam e perceberam a gafe do engenheiro... 
Pelo menos eu acho, porque trocaram um olhar de espanto seguido de um risinho 
constrangedor!

Então, se você é engenheiro, arquiteto, tecnólogo ou simplesmente está construindo 
para morar ou investir, cuidado para não tropeçar no português, principalmente 
próximo aos operários da obra que, a cada dia que passa, estão mais esclarecidos, 
disputados pelas construtoras e, consequentemente, melhor remunerados!


Por:http://www.dicasdeportugues.net/2012/05/quantos-degrais-
tem-esta-escada.html
46 museus virtuais para você visitar de graça
O Brasil conta com mais de 3.000 museus e você já visitou pelo menos 5% deles? Pensando nisso alguns museus digitalizaram seus acervos para espelhar a cultura e informação pela internet. Confira os 46 museus virtuais que você pode visitar:


(Crédito: Tupungato / Shutterstock.com)

É sempre um bom passeio turístico, informa, diverte, educa
Visite os museus virtuais. Eles representam a História e se comunicam com o internauta por meio de acervos, informações e arte. Infelizmente com a correria do cotidiano ficamos impossibilitados de visitar todos os museus disponíveis.
» Veja as habilidades do pintor Leonardo Da Vinci em um passeio virtual exclusivo
» Cidade chinesa terá museu sustentável
» Os museus de arte mais populares do mundo

Digitalizar e disponibilizar itens de acervo pode ser apenas uma das etapas que um planomuseológico prevê para disseminar a informação e cultivar a memória, portanto, se você não puder visitar pessoalmente navegue por eles e divirta-se. É sempre um bom passeio turístico, informa, diverte, educa. Confira a seguir os 46 museus virtuais disponíveis na rede:
» Museu da Infância

Crédito: AUTOR: IABTOCANTINS 
Tupungato / Shutterstock.com

Anteprojeto, ante-projeto, antiprojeto ou 

anti-projeto??


Primeiramente, vamos analisar os prefixos:

Ante - ideia de anterioridade, aquilo que vem antes.

Anti - ideia de contrariedade.

Assim, como nenhum arquiteto, engenheiro ou projetista fará algo "contra" o projeto,
já podemos descartar o prefixo "anti".

E agora?? Com ou sem hífen?? Anteprojeto ou ante-projeto?? Com os prefixos ANTE,
ANTI E ARQUI, só podemos usar hífen se a palavra seguinte começar com "h", "r" ou "s"
como, por exemplo: anti-horário, arqui-rival e ante-sala.

Portanto, o correto é: ANTEPROJETO!!

E o que seria um anteprojeto?? 

De acordo com a NBR 6492 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS, 1994),anteprojeto é a fase da "definição do partido arquitetônico e dos
elementos construtivos, considerando os projetos complementares (estrutura, instalações,
 etc>). Nesta etapa, o projeto deve receber aprovação final do cliente e dos órgão
envolvidos e possibilitar a contratação da obra."

(Fonte da imagem: eng. Antonio Scheffer)

Durante o anteprojeto, geralmente desenvolvemos os seguintes documentos: 

- situação; 
- plantas, cortes e fachadas; 
- memorial justificativo, abrangendo aspectos construtivos;
- discriminação técnica;
- quadro geral de acabamentos;
- documentos para aprovação em órgãos públicos;
- lista preliminar de materiais.

Em alguns projetos, é também nesta fase, que solicitamos um custo estimado da
obra para a construtora ou empreiteiro a fim de ajustar o projeto às possibilidades
financeiras do cliente. 

É claro que os documentos entregues durante a fase de anteprojeto variam de um
escritório para outro. Eu já trabalhei em um escritório que, do estudo preliminar
partíamos direto para o projeto executivo, pulando o anteprojeto. Mas, como disse,
isso varia de escritório para escritório, de projeto para projeto.

Então, lembre-se: na hora de entregar o próximo anteprojeto para o professor ou
cliente, nada de hífen!!!

Até a próxima!!!


REFERÊNCIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: Representação de 
projetos de arquitetura. 
Acesso em: 16 set. 2013

terça-feira, 19 de agosto de 2014

O que torna uma cidade caminhável?
Seattle © ecstaticist, via Flickr


Caminhar por um bairro que tenha parques, comércios e serviços próximos uns dos outros é sem dúvida uma atividade mais agradável que andar por regiões onde esses programas e usos se encontram menos adensados.
Dentre os fatores que influenciam nisso, segundo um estudo da Universidade de British Columbia, estão o desenho do espaço urbano, o acesso aos transportes públicos, a densidade populacional e as leis de zoneamento, que mudam de um município para outro.
Na pesquisa foram comparadas duas regiões do estado de Washington com o objetivo de observar onde a experiência urbana se mostrava mais agradável. Foi incluída na pesquisa, também, a medição feita pelo Walk Score, um site que pontua os índices de caminhabilidade das regiões, tomando como base, entre outros fatores, os deslocamentos a pé, de bicicleta e em transporte público.
Veja os resultados a seguir.
Segundo a pesquisa, a experiência de caminhar um quilômetro e meio em Phinney Ridge, um bairro no centro-norte de Seattle, e caminhar a mesma distância emBellevue, uma cidade satélite de Seattle, são bastante diferentes.
Isso acontece pois o primeiro apresenta vários parques, lojas e serviços próximos uns dos outros, enquanto o segundo conta apenas com pequenas praças, distantes umas das outras, e algumas poucas lojas e serviços.
Essa característica é, em parte, explicada pelo traçado urbano de Phinney Ridge - um desenho em grelha que condensa todas as atividades - enquanto Bellevue não possui nenhuma área urbana definida e apresenta, além disso, muitas ruas sem saída que prejudicam os deslocamentos, afetando a acessibilidade e eficiência do traçado.
As linhas azuis no mapa de Phinney Ridge representam os lugares próximos, a menos de um quilômetro e meio do centro – ou da estrela –, que conectam bairros residenciais e de serviços com parques e comércios.
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Mapa de distâncias caminháveis em Phinney Ridge. Fonte: Instituto Sightline
Ao medir este bairro no Walk Score, o resultado obtido foi "muito caminhável", alcançando 80 de 100 pontos.
Na mesma escala o transporte público recebeu 48 pontos, enquanto que a bicicleta atingiu 72 pontos.
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Mapa de Phinney Ridge é "muito caminhável". Fuente: Walk Score.
No mapa de Bellevue a situação é muito diferente; são reduzidas as opções de deslocamento a pé no centro da cidade
e a maioria dos parques está a mais de um quilometro e meio de distância uns dos outros. Além disso, a maior parte 
dos estabelecientos comerciais se encontra longe do centro.
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Mapa de distâncias caminháveis em Bellevue. Fonte: Instituto Sightline
No Walk Score essas deficiências de Bellevue foram refletidas na pontuação da região, que foi classificada como
"um pouco caminhável" (51 de 100 pontos), com 54 pontos no transporte público e apenas 39 no transporte cicloviário.
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Mapa Belleveu "um pouco caminhável". Fonte: Walk Score.
No entanto, os pesquisadores de Columbia explicam que as malhas urbanas quadriculadas não são o modelo mais eficiente; se tomarmos o exemplo de algumas cidades europeias, muitas delas apresentam malhas circulares.
Na realidade, o que potencializa os deslocamentos é a alta densidade dos bairros combinada com ruas e avenidas bem conectadas e com um bom sistema de transporte público.
O estudo também mostrou que as leis de zoneamento são responsáveis por determinar se uma cidade apresenta ou não lugares atraentes próximos uns dos outros, o que se comprova pela coexistência de bairros que recebem bem os pedestres, e outros que são voltados para os automóveis.
Via Plataforma Urbana. Tradução Maria Júlia Martins, ArchDaily Brasil.
Seattle © ecstaticist, via Flickr
Seattle © ecstaticist, via Flickr
Mapa de distâncias caminháveis em Phinney Ridge. Fonte: Instituto Sightline
Mapa de distâncias caminháveis em Phinney Ridge. Fonte: Instituto Sightline
Mapa de Phinney Ridge é "muito caminhável". Fuente: Walk Score.
Mapa de Phinney Ridge é "muito caminhável". Fuente: Walk Score.
Mapa de distâncias caminháveis em Bellevue. Fonte: Instituto Sightline
Mapa de distâncias caminháveis em Bellevue. Fonte: Instituto Sightline
Mapa Belleveu "um pouco caminhável". Fonte: Walk Score.
Mapa Belleveu "um pouco caminhável". Fonte: Walk Score.




Fonte:Constanza Martínez Gaete. "O que torna uma cidade caminhável?" 12 Aug 2014. ArchDaily. Accessed 13 Ago 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/625380/o-que-torna-uma-cidade-caminhavel