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quinta-feira, 30 de abril de 2015

6 exemplos de espaços compartilhados bem sucedidos

© Seattle, EUA. © SvR Design Co, via Flickr  
© Seattle, EUA. © SvR Design Co, via Flickr
Eliminar a sinalização de trânsito, os semáforos e os limites espaciais entre os diferentes meios de transporte para criar espaços compartilhados, essa é a aposta de algumas cidades para garantir que suas ruas sejam mais seguras para seus cidadãos.
Embora essa medida possa, à primeira vista, parecer drástica, a experiência de algumas cidades demonstra que as ruas não apenas ficam mais seguras para todos, como também se convertem em lugares que atraem mais pessoas.
Veja, a seguir, o caso de seis cidades que investiram na criação desses espaços compartilhados.
1. Auckland, Nova Zelândia
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© wfeiden, via Flickr 
   © wfeiden, via Flickr
Na Elliot Street, uma das ruas do centro financeiro da cidade, foram removidos os elementos de concreto que separam as calçadas da rua, criando uma superfície plana contínua. Também foram apagadas as faixas duplas amarelas que delimitavam as pistas por onde circulam os automóveis.
As medidas foram implementadas em 2011 e, desde então, a velocidade dos veículos foi reduzida (sobretudo durante o dia), o número de acidentes não aumentou e a quantidade de carros em circulação diminuiu.
2. Bohmte, Alemanha
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Em 2007 as autoridades dessa pequena cidade optaram por eliminar a sinalização de trânsito em todas as ruas, pintando-as com um tom avermelhado que não distingue os espaços para cada modal de transporte. Além disso, foram removidos os estacionamentos das ruas.
Uma vez realizada a intervenção, o prefeito da cidade contou à Reuters que "o trânsito não dominaria mais", e o Chefe da Polícia Municipal afirmou que as pessoas passaram a se comunicar mais umas com as outras nas ruas.
3. Drachten, Países Baixos
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© NACTO, via Flickr  
 © NACTO, via Flickr
Hans Monderman foi um engenheiro de tráfego holandês considerado um dos criadores dosespaços compartilhados, uma proposta que foi aceita e promovida pela União Europeia.
Uma das primeiras cidades em que ele implementou a ideia foi Drachten, onde, semelhante aos outros lugares, foram eliminadas as sinalizações de trânsito, resultando na diminuição dos acidentes, no aumento da velocidade do transporte público e no descongestionamento do centro.
4. Londres, Reino Unido
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© NACTO, via Flickr 
    © NACTO, via Flickr
Na rua Kensington High, uma importante avenida comercial da capital britânica, as pistas foram estreitadas, novos cruzamentos foram criados e apenas um semáforo foi mantido.
Embora as mudanças não tenham sido tão drásticas como em Poynton ou na Praça Elwick em Ashford, seus efeitos foram bastante positivos, segundo informa uma pesquisa desenvolvida em 2006 pelo Transport for London (TfL), Departamento de Transportes da cidade.
O estudo aponta que os acidentes de trânsito passaram de 66 a 34 ao ano, enquanto que o fluxo de pedestres aumentou 7% e o de bicicletas 30%.
5. Norrköping, Suécia
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©  moonhouse, via Flickr      
© moonhouse, via Flickr
Norrköping é uma cidade de tradição universitária localizada próximo de Estocolmo que, em 2004, transformou um cruzamento conflituoso no centro em um espaço compartilhado.
Cerca de 13 mil veículos passam por esse lugar diariamente, porém, o congestionamento diminuiu, o número de pedestres aumentou e a atividade comercial se consolidou no local.
6. Seattle, Estados Unidos
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© citywalker, via Flickr 
      © citywalker, via Flickr
Seguindo a linha das intervenções anteriores, em abril do ano passado Seattle inaugurou o Bell Street Park.
Uma área de 56 mil metros quadrados compreendida por quatro quadras por onde era difícil a circulação de pedestres foi transformada em um espaço sem desníveis e sinalização. Em vez disso foram instalados mais mobiliários urbanos para tornar a experiência dos cidadãos mais agradável e confortável.
Via Plataforma Urbana.


 

Fonte:Gaete, Constanza Martínez. "6 exemplos de espaços compartilhados bem sucedidos" [6 ciudades en donde los Espacios Compartidos son un éxito] 21 Apr 2015. ArchDaily Brasil. (Trad. Romullo Baratto) Acessado 21 Abr 2015. http://www.archdaily.com.br/br/765614/6-cidades-com-espacos-compartilhados-bem-sucedidos

FeNEA realiza levantamento sobre estágios em arquitetura e urbanismo

Escritórido BIG. Cortesia de BIG-Bjarke Ingels Group      Escritórido BIG. Cortesia de BIG-Bjarke Ingels Group
FeNEA - Federação Nacional dos e das Estudantes de Arquitetura e Urbanismo está promovendo uma campanha que visa construir um diagnóstico preciso da remuneração e das condições de trabalho e de aprendizado dos estágios ofertados no Brasil. As informações coletadas servirão como base para a construção de uma campanha nacional para a melhoria da qualidade dos estágios. Com dados concretos e precisos, a FeNEA terá mais condições de exigir e conquistar melhorias tanto na remuneração do trabalho dos estagiários quanto no compromisso, pela parte dos empregadores, de oferecer uma experiência prática que contribua para a formação do profissional Arquiteto e Urbanista.
Arquitetura e Urbanismo é uma disciplina fundamentalmente teórico-prática onde o projetar e construir são vínculos profundos no objeto da arquitetura. Para que tal aprendizado seja possível, faculdades e estágios são atividades importantes para nossa formação: enquanto  a academia nos traz a profundidade teórica, a atividade de trabalho nos estágios nos coloca mais próximos da realidade profissional, complementando-se.
Apesar disso, a situação dos estágios em Arquitetura e Urbanismo no Brasil não parece ser satisfatória. Infelizmente, o que encontramos, via de regra, é um trabalho mal remunerado e pouco complementar a nosso conhecimento acadêmico. Ocorre que hoje, grande parte dos escritórios tem nos estagiários uma importante fonte de mão de obra, que atua em diversas frentes, de atividades de criação a produção de desenhos e modelos.
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Se por um lado as entidades profissionais falam em reconhecimento da categoria dos profissionais Arquitetos e Urbanistas e valorização do objeto de trabalho pelo pagamento do preço efetivo, quando se trata de estágios em arquitetura, o discurso é silenciado. Para complementar o quadro, dada a expansão do ensino superior público e privado, hoje o trabalho de estágio representa uma fonte de renda significativa para estudantes que acabam por priorizar a atividade no escritório, se dedicando menos aos estudos acadêmicos.
Participe da campanha respondendo às 22 perguntas no questionáriodesenvolvido pela FeNEA.


 

Fonte:Romullo Baratto. "FeNEA realiza levantamento sobre estágios em arquitetura e urbanismo" 20 Apr 2015.ArchDaily Brasil. Acessado 21 Abr 2015. http://www.archdaily.com.br/br/765558/fenea-realiza-levantamento-sobre-estagios-em-arquitetura-e-urbanismo

Escadas

 
 
 
 
 
 

Livro ilustrado conta história da Villa Savoye, de Le Corbusier

O livro “Les Heures Claires de la Villa Savoye” combina ilustrações com material de arquivo e recordações pessoais dos moradores originais da famosa casa de veraneio projetada pelo arquiteto Le Corbusier, nos arredores da cidade francesa Poissy, em 1928.


Criada por Jean-Marc Savoye - neto dos clientes da obra, Pierre e Eugénie Savoye -, em colaboração com o pintor e ilustrador Jean-Philippe Delhomme, a publicação conta a história da residência desde a encomenda e desenho até a construção e ocupação.

Após um conturbado relacionamento com Le Corbusier durante a concepção do projeto, o casal passou a viver na casa em 1931. Em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, eles se mudaram. O local permaneceu em estado de quase ruína por muitos anos, até passar por inúmeros restauros.
A Villa Savoye é considerada patrimônio arquitetônico pelo governo da França e funciona, atualmente, como uma casa-museu.
A obra, também conhecida como Le Heures Claires (em português, As Horas Claras), foi a primeira a concretizar os cinco pontos da nova arquitetura, propostos por Le Corbusier: planta livre da estrutura; construção sobre pilotis; terraço-jardim; fachada livre; e janela em fita.
O livro estará disponível no site de Jean-Philippe Delhomme, a partir do dia 16 de abril, e custará 19 euros.

Publicada originalmente em ARCOweb em 10 de Abril de 2015

Fonte: http://arcoweb.com.br/noticias/arquitetura/livro-ilustrado-conta-historia-da-villa-savoye-de-le-corbusier?utm_source=Edicao15042&utm_medium=150422&utm_campaign=NewsletterARCOweb&utm_source=Virtual_Target&utm_medium=Email&utm_content=&utm_campaign=News-150422&utm_term=

Qual o papel do desenho à mão na arquitetura de hoje?

Historicamente, a habilidade de desenhar à mão - seja para produzir desenhos técnicos precisos ou perspectivas expressivas - é um ponto central na profissão da arquitetura. Mas, com o lançamento e subsequente popularização de programas CAD desde o início dos anos 1980, o prestígio de desenhar à mão foi ameaçado. Hoje, com softwares de projeto e apresentação cada vez mais sofisticados - do Revit ao Rhinoceros - ganhando popularidade, a importância de desenhar à mão se tornou tema de uma discussão acalorada.
Assim, queremos oferecer aos nossos leitores a chance de expressar mais abertamente suas opiniões sobre o assunto. Seria o desenho à mão um anacronismo na arquitetura do século XXI? Ou essa técnica oferece aos arquitetos um modo de explorar ideias que seria impossível através do computador? Deve-se distinguir a utilidade dos desenhos técnicos e dos croquis? Há alguma diferença entre o desenho na formação e na prática profissional? Como se dividem os arquitetos que usam o desenho à mão e os arquitetos que utilizam programas de computador?
Abrimos a seção de comentários abaixo para que nossos leitores e leitoras compartilhem suas ideias sobre o assunto. As opiniões serão compiladas em um próximo artigo e nos ajudarão a compreender a relação entre o estado da arte da arquitetura e essa técnica de produção manual.




Fonte:Stott, Rory. "Qual o papel do desenho à mão na arquitetura de hoje?" [What Is The Role Of Hand Drawing In Today's Architecture?] 23 Apr 2015. ArchDaily Brasil. (Trad. Romullo Baratto) Acessado 23 Abr 2015. http://www.archdaily.com.br/br/765689/qual-o-papel-do-desenho-a-mao-na-arquitetura-de-hoje

O que você faria para levar a natureza para os centros urbanos?

Em meio ao centro do Rio de Janeiro, sentar na grama enquanto carrega o celular.
Em meio ao centro do Rio de Janeiro, sentar na grama enquanto carrega o celular.

O Múrmura é uma plataforma colaborativa para compartilhar ideias e iniciativas transformadoras no espaço urbano. Uma das frentes de atuação de trabalho é por meio de desafios criativos que são lançados constantemente, o último deles é o “Traga a natureza pra cidade”.
Esse projeto busca incentivar a população urbana a levar mais verde para os bairros. “Nosso objetivo é encorajar as pessoas a intervirem na cidade em busca de fazer o cinza virar verde. Queremos despertar a inteligência coletiva e dar escala a ideias simples e transformadoras”.
Para encorajar e inspirar as ações, o grupo já testou na rua três ideias. “Um bom lugar para uma árvore” é iniciativa que pinta esta mesma frase no chão de ruas e avenidas com pouca vegetação. Trata-se de um alerta para a falta de áreas verdes na cidade e é uma ideia adaptada da artista norte-americana Candy Chang.


Divulgação

“Poste-árvore” é o nome de outro projeto desenvolvido para participar do desafio. Como o próprio nome indica, o grupo instalou diversas plantas nos postes e pontos de ônibus. As mudas foram plantadas em vasos e amarradas nas estruturas de concreto. Confira abaixo:

Divulgação

A última das ações foi a “A natureza recarrega”. Com um carrinho, foi projetado um banco de grama na Avenida Presidente Vargas, centro do Rio de Janeiro, com carregadores de celular. Quem passava por ali podia “sentar na grama” para esperar o ônibus passar, completar a carga do celular ou simplesmente descansar.
Este último projeto implantado, como pode ser visto abaixo, mostra que a intervenção urbana voltada para o verde, por menor que seja, já faz uma grande diferença no ambiente urbano.



Divulgação

O grupo convida todos a também colocarem a mão na massa. “Estamos procurando por ações simples, criativas, replicáveis e inspiradoras que despertem em outras pessoas a vontade de fazer também. A qualidade da execução e a apresentação da ideia são importantes, mas o mais importante é que a ideia seja capaz de ser executada em outros lugares também”, afirma o grupo. Confira abaixo o vídeo do desafio:

Veja o vídeo: https://vimeo.com/124778495

Este desafio é realizado em parceria com o Zebu, empresa que desenvolve projetos criativos de design e sustentabilidade. Para saber mais sobre como participar, clique aqui.

Marcia Sousa – Redação CicloVivo
Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/o-que-voce-faria-para-levar-a-natureza-para-os-centros-urbanos

As 10 coisas que você deve saber sobre direitos autorais arquitetônicos

Wangjing SOHO, by Zaha Hadid Architects, is planned for Beijing but is being "copy-catted" in Chongqing (in fact, that version may be completed first). Northwest Aerial © ZHA        Wangjing SOHO, by Zaha Hadid Architects, is planned for Beijing but is being "copy-catted" in Chongqing (in fact, that version may be completed first). Northwest Aerial © ZHA
Com toda a recente polêmica sobre as imitações de Zaha Hadid na China, decidimos que seria interessante apresentar uma melhor compreensão do freqüentemente obscuro mundo dos direitos autorais arquitetônicos. Neste esforço, decidimos re-imprimir um artigo de Attorney Jeffrey M. Reichard, que lida com direitos de propriedade intelectual e construída juntamente com Nexsen Pruet em Grennsboro, NC, e conhece uma ou outra (ou dez!) coisas sobre o assunto. O artigo foi originalmente publicado como um Alerta dos Direitos de Construção para os clientes de seu escritório.
Algumas pessoas dizem que imitar é um modo sincero de demonstrar admiração. No entanto, sob as leis de direitos autorais arquitetônicos, imitações podem acabar custando caro. Aqui estão dez dicas que auxiliarão construtores, proprietários e arquitetos a se protegerem de disputas de direitos autorais arquitetônicos.
Veja as 10 coisas que você precisa saber sobre direitos autorais arquitetônicos após o intervalo...
1. CONSTRUIR UM EDIFÍCIO CONSIDERAVELMENTE SIMILAR SEM PERMISSÃO PODE INFRINGIR OS DIREITOS AUTORAIS DO PROPRIETÁRIO.
Em 1990, o Congresso aprovou o Ato de Proteção aos Direitos Autorais de Trabalhos Arquitetônicos que assegura explicitamente os direitos de proteção aos projetos originais de arquitetura em virtualmente qualquer forma, incluindo plantas, desenhos e os próprios edifícios. Isto significa que um construtor pode estar sujeito a infrações aos direitos autorais se o edifício infringe outras plantas ou edifícios, independente se as plantas foram mesmo copiadas. Portanto, construtores, arquitetos e proprietários não devem buscar imitar outra obra arquitetônica de forma alguma.
2. FAZER PEQUENAS ALTERAÇÕES NAS PLANTAS NÃO EVITA NECESSARIAMENTE A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS AUTORAIS.
Tribunais normalmente aplicam um ou dois testes para determinar se uma obra arquitetônica infringe o direito autoral de um trabalho original. Em cada um destes testes, o tribunal procura determinar se a obra acusada de violação é "consideravelmente similar" ao trabalho protegido. No primeiro teste, freqüentemente chamado de teste do "ver e sentir" ou teste do "conceito e sentimento total", as obras são comparadas em suas totalidades por "observadores comuns" para determinar se são muito similares ou não. Portanto, pequenas modificações que não mudem o aspecto geral da obra podem infringir os diretos do proprietário. No segundo teste, chamado de teste do "filtro", o tribunal filtra as porções não originais do trabalho antes de examinar as porções originais/protegidas da obra para determinar se são consideravelmente similares ou não. Com a aplicação destes testes, mudar aspectos básicos, como as janelas, portas ou outros elementos simples não é garantia de se evitar a violação dos direitos autorais.
3. VIOLAÇÃO INOCENTE NÃO É UMA DESCULPA PARA VIOLAR.
Para vencer uma ação judicial de infração de direitos autorais, o proprietário dos direitos não deve apontar a intenção de cópia, ou mesmo a cópia real. Ao invés disso, ele precisa simplesmente dizer que o alegado de infração teve acesso ao trabalho protegido por direitos de autor e que a obra alegada é consideravelmente similar à obra protegida pelos direitos. Conseqüentemente, o construtor ou proprietário poderá estar sujeito à violação dos direitos autorais, mesmo se eles não infringiram intencionalmente a obra protegida.
4. A FALTA DA NOTA DE DIREITOS AUTORAIS PODE NÃO PREVENIR O SUCESSO DE UM PROCESSO DE VIOLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS.
Apesar de muitos acreditarem que a marca de direitos autorais  "©" é necessária para a proteção, isto é geralmente falso. Para obras publicadas após 01 de março de 1989, a marca de direitos autorais não é necessária para fazer valer um processo de violação de direitos autorais. Portanto, construtores, arquitetos e proprietários deveriam assumir que todas as obra arquitetônicas são protegidas, independente se o autor inclui ou não a marca de proteção de direitos.
5. A VIOLAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS TRAZ O RISCO DE DANOS, HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS E CUSTOS JUDICIAIS.
Sob certas circunstâncias, o proprietário do direito autoral pode ter direito a receber indenização dos honorários advocatícios e custos judiciais por parte do infrator. Indenização significa que o proprietário não precisa provar a quantidade de danos sofridos como resultado da violação. Ao contrário, o tribunal pode destinar até $150.000 por infração. Em outras palavras, um construtor pode estar sujeito a ter de pagar até $150.000 por cada estrutura que infringe os direitos do proprietário. Além das indenizações, a corte pode definir que o infrator deve pagar taxas processuais e as taxas dos honorários advocatícios do proprietário.
6. ARQUITETOS E DESIGNERS DEVEM REGISTRAR O QUANTO ANTES SEUS DIREITOS AUTORAIS PARA OBTER MAIORES RECURSOS CONTRA POSSÍVEIS INFRATORES.
Como apontado no parágrafo anterior, indenizações e honorários podem estar disponíveis para proprietários de direitos autorais que registraram seus direitos a tempo. Para receber estes recursos, o proprietário deve ter registrado antes que a violação tenha sido iniciada pelo infrator ou, no caso de trabalhos publicados, dentro de três meses após a primeira publicação do trabalho. Registrar um direito autoral no Escritório de Direitos Autorais do Estados Unidades é simples, relativamente barato e pode ser feito eletronicamente. Para mais informações a respeito do registro de direitos autorais, por favor visite http://www.copyright.gov/.
7. SE VOCÊ RECEBEU AS PLANTAS DE TERCEIROS, ASSEGURE-SE DE QUE VOCÊ TEM O DIREITO DE CONSTRUIR, COPIAR E/OU MODIFICAR ESTAS PLANTAS ANTES DE USÁ-LAS.
Proprietários freqüentemente solicitam projetos a vários arquitetos ou designers durante a etapa de projeto e orçamento. Alguns proprietários acreditam possuir o direito de dividir as propostas obtidas neste processo com outros arquitetos que também competiam para conseguir o projeto. Isto pode ser problemático dependendo da relação contratual entre o proprietário e o projetista. Se o dono do projeto possui todos os direitos autorais do projeto original, um projetista desavisado pode violar estes direitos do projeto original quando altera e constrói um projeto consideravelmente similar ao original. Portanto, quando um proprietário, gerente de obras ou outro lhe entrega plantas arquitetônicas, você deve se assegurar de que possui o direito de construir, copiar e/ou modificar estas plantas antes de utilizá-las.
8. SE VOCÊ ACEITAR PLANTAS DE TERCEIROS, PEÇA PELA IDENTIFICAÇÃO DE QUALQUER VIOLAÇÃO DE DIREITO AUTORAL LIGADA ÀQUELAS PLANTAS.
Como comentado no parágrafo anterior, múltiplas conseqüências imprevistas podem ocorrer quando as partes compartilham plantas entre si. Portanto, se você receber plantas de construção de um terceiro e lhe for pedido para construir, modificar ou utilizar estas plantas, você deve pedir à parte que lhes concedeu as plantas para lhe indenizar se algum direito autoral referente àquelas plantas for infringido. A identificação escrita também deve incluir a identificação de quaisquer outras formas de propriedade intelectual que possa se originar do uso destas plantas e deve incluir o dever de defender qualquer litígio relacionado além do dever de indenizar.
9. O ARQUITETO OU DESIGNER ORIGINAL CONTINUA A SER O PROPRIETÁRIO DOS DIREITOS AUTORAIS DO PROJETO ARQUITETÔNICO, MESMO SE O CONTRATANTE OU PROPRIETÁRIO PAGOU PELO PROJETO.
Em muitos projetos de construção, o proprietário, gerente de obras, ou contratante contratará um arquiteto ou designer para projetar o edifício. Independentemente do pagamento, se o contrato não especifica o contrário, o arquiteto ou designer original permanece o proprietário dos direitos autorais e o comprador obtém meramente a licença não-exclusiva de utilizar as plantas para aquela construção em particular. Isto significa que o proprietário e/ou contratante não possuem necessariamente o direito de utilizar as plantas compradas para qualquer outro projeto e não possuem o direito de impedir o designer original de vender aquelas mesmas plantas para outros contratantes. Assim, proprietários e/ou contratantes devem insistir para que seus contratos contenham uma atribuição escrita de todos os direitos autorais e outras propriedades intelectuais que o arquiteto possui nas plantas para se garantirem de que o arquiteto não apresente nenhum direito de propriedade intelectual que possa criar problemas no caminho. Como alternativa, um proprietário ou contratante deve obter permissão escrita do arquiteto original antes de reutilizar plantas previamente adquiridas em outros projetos. Se a singularidade é importante para o proprietário, ele deve insistir também para que sua licença seja exclusiva. Caso contrário, um arquiteto poderia revender o projeto para outros.
10. GARANTA QUE SEU SEGURO CUBRA VIOLAÇÕES DE DIREITOS AUTORAIS.
Muitos profissionais da construção acreditam equivocadamente que possuem um seguro que cobre virtualmente qualquer espécie de reivindicação que possa surgir em uma construção. No entanto, a maior parte das apólices de seguro de responsabilidade civil não cobrem infrações de direitos autorais arquitetônicos. De acordo com o que foi dito neste artigo, processos de violação de direitos autorais podem ser muito caros e potencialmente devastadores para construtoras. Portanto, você deve consultar seu agente de seguros para se garantir de que sua apólice cobre esse tipo de violação. Em alguns casos, pode estar coberto por algum seguro de responsabilidade profissional. Em outros casos, você poderá adquirir cobertura adicional. Em qualquer uma das situações, é melhor estar seguro do que correr riscos.
Artigo via Lexology. Originalmente publicado em Nexsen Pruet.


Fonte:Quirk, Vanessa. "As 10 coisas que você deve saber sobre direitos autorais arquitetônicos " [The 10 Things You Must Know About Architectural Copyrights] 16 May 2013. ArchDaily Brasil. (Trad. Britto, Fernanda) Acessado 24 Abr 2015.http://www.archdaily.com.br/98175/as-10-coisas-que-voce-deve-saber-sobre-direitos-autorais-arquitetonicos
Veja também a Resolução nº 67 do CAUBR, sobre o Direito Autoral:
http://www.caubr.gov.br/wp-content/uploads/2012/07/RES_67_ALTERADA_74.pdf