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segunda-feira, 2 de junho de 2014

MASP





Arquiteto autor do projeto: Lina Bo Bardi
Engenheiro responsável pelos cálculos estruturais:José Carlos de Figueiredo Ferraz
Data da construção: 1956 a 1968.
Local: Avenida Paulista São Paulo
Estilo de obra: modernista
História
O Terreno, que hoje é a base do Museu de Arte de São Paulo, foi escolhido por Lina Bo Bard como o único lugar digno para a construção do museu, devido à sua projeção popular, que desde o passado oferecia um terraço ensolarado para as crianças e um centro político para a cidade de São Paulo, quando abrigava o velho Trianon, demolido em 1957.
Porém, em um primeiro momento, a diretoria e a presidência do Museu, Dr. Assis Chateaubriand, havia assinado um acordo de projeto com Annie Penteado, o volumoso edifício da Fundação que seria sede do Museu de Arte, integrado com a incipiente Pinacoteca da mesma Fundação.
Em 1960, Lina foi convidada a voltar a São Paulo para começar as obras do Museu-Trianon. O acordo do Museu-Fundação havia acabado e o prefeito Adhemar de Barros queria construir de qualquer jeito o grande salão de baile com o museu em cima que, a pedido dele, Lina havia projetado.

Dentre às exigências que Lina tinha que vencer em seu projeto, o belvedere devia ser “livre de colunas”, o pé-direito da construção acima dele devia ser de 8 m, e a construção mesma não podia passar dos dois andares. E, embaixo, o “salão de baile” que o prefeito fazia questão, mesmo depois da tentativa de Lina em propor um teatro no lugar.
Com 70m de luz, sem coluna, o projeto, que no início foi considerado ‘‘um ato de violência” ou ‘‘um ato de fé”, só podia ser realizado em concreto protendido. E, com a ajuda do ex-secretário de obras, professor na politécnica e na FAU, José Carlos de Figueiredo Ferraz, as obras começaram em 1960.

O novo Trianon-Museu é uma obra absolutamente nacional, desde o protendido até os vidros (que medirão 5,50 metros de altura). É constituído por um embasamento (lado da Av. Nove de Julho), cuja cobertura é o grande belvedere. O salão de baile, pedido pela prefeitura de 1957, será substituído por um grande salão cívico, sede de reuniões públicas e políticas (o salão de baile foi projetado com a esperança de vir a ser transformado). Um grande teatro-auditório e um pequeno auditório-sala de projeções completam este embasamento. Acima do belvedere, no nível da Avenida Paulista, ergue-se o edifício do Museu de Arte de São Paulo, em frente à “Mata Brasileira” do parque Siqueira Campos.


Implantação do Masp


O edifício, com 70m de luz, 5m de balanços laterais, 8m de pé direito, livre de qualquer coluna, apóia-se sobre quatro pilares, coligados por duas vigas de concreto protendido na cobertura, e duas grandes vigas para sustentação do andar que abrigará a Pinacoteca do Museu. O andar logo embaixo da pinacoteca compreenderá os escritórios, salas de exposições temporárias, biblioteca, etc. Ele está suspenso sobre duas grandes vigas por meio de tirantes de aço. Uma escada ao ar livre e um elevador montacarga em aço e vidro temperado permitem a coligação dos andares do museu e do grande salão.
Todas as instalações, inclusive a do ar condicionado, serão à vista. O acabamento é dos mais simples. Concreto à vista, caiação, piso de granito para o grande Salão Cívico, vidro temperado, paredes plásticas, concreto à vista com caiação para o edifício do museu, cujo piso está previsto em borracha preta do tipo industrial.
O belvedere será uma praça, circundada por flores e plantas, pavimentadas com seixos naturais, conforme a tradição ibero-brasileira. Estão previstos pequenos espelhos de água com plantas.
Lina Bo Bard tinha como objetivo, no projeto do MASP, repropor, por meio da simplicidade monumental, os temas do racionalismo. O ideal da arquiteta era alcançar o monumental no sentido cívico-coletivo, que se distinguia do termo “elefântico” ou “espalhafatoso”. Para ela, o monumental não depende das dimensões e da grande escala, mas sim da coletividade, sendo monumental pela consciência coletiva.

croqui do belvedere com possiveis usos
O racionalismo, para Lina, deveria ser retomado como marco importante na posição contrária ao irracionalismo arquitetônico, mas para isso seria necessário eliminar do racionalismo todos os elementos perfeccionistas, herança metafísica e idealista, e enfrentar, dentro da realidade, os possíveis incidentes arquitetônicos.
Desta forma, Lina Bo Bard encara a obra arquitetônica como uma lógica de proposições, o que a torna mais próxima de uma ciência.  As demonstrações e tentativas arquitetônicas são interpretadas e vividas pelo usuário através da transmissão informativa, da estrutura, da formação histórica e da eficiência sociológica que a obra oferece.  Mas todos esses componentes são os componentes de uma lógica de proposições.
Lina procurou, no MASP, retomar certas posições. Procurou recriar um ambiente no Trianon. E ela gostaria que lá fosse o povo, ver exposições ao ar livre e discutir, escutar música, ver fitas. Gostaria que crianças fossem brincar no sol da manha e da tarde. E até retretas e o mau gosto de cada dia que, enfrentado friamente, pode ser também um conteúdo. E foi o que aconteceu e acontece até hoje. O sentido de monumental continua vivo pela coletividade, e as proposições testadas pela arquiteta revelam a eficiência sociológica que foi proposta, além da eficiência construtiva, que a tornou um marco na história da arquitetura e engenharia do Brasil.
Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand  uma das mais importantes instituições culturais brasileiras, localiza-se na conhecida Avenida Paulista, em São Paulo.
O MASP possui a mais importante e abrangente coleção de arte europeia da América Latina e de todo o hemisfério sul, totalizando aproximadamente 8 mil peças, dentre elas, destaca-se o segmento referentes às pinturasesculturasdesenhosgravuras e artes decorativas européias, do século XIII aos dias atuais. O museu também abriga uma das maiores bibliotecas especializadas em arte do país.
 

                       ROUBO DE OBRAS DO ACERVO

No dia 20 de dezembro de 2007, por volta das cinco horas da manhã, três homens invadiram o museu, levando duas obras importantes do acervo: O Lavrador de Café de Cândido Portinari e Retrato de Suzanne Bloch de Pablo Picasso. A ação durou cerca de três minutos.
As obras foram encontradas pela polícia paulista em 8 de Janeiro de 2008, em Ferraz de Vasconcelos, na Região Metropolitana de São Paulo, sem terem sofrido danos. Dois homens foram presos na operação que resgatou as obras. Na época do roubo, as duas pinturas estavam estimadas em aproximadamente US$ 55 milhões.
No segundo semestre de 2008, o museu inaugurou o seu novo sistema de segurança. Avaliado em R$ 1 milhão, o sistema, que conta com 96 câmeras de segurança digitais e sete monitores de alta resolução, foi doado pela empresa coreana LG.
 Anexo do MASP ! Sim , o Masp terá um anexo!
Devido a limitação dos espaços de seu edifício-sede na Avenida Paulista – símbolo da cidade de São Paulo – o MASP entendeu como fundamental a obtenção do edifício ao lado, para ampliação de suas atividades. Referido edifício, adquirido pelo Museu com recursos fornecidos pela empresa de telefonia VIVO, está sendo destinado a acomodar o Anexo do MASP.
Este edifício anexo, caracterizado como MASP-VIVO, proporcionará ao público uma série de atividades, como:
- Exposições temáticas
- Laboratório de Restauro e Atelier
- Escola de Criatividade, com cursos de arte, museologia, design, tecnologia, fotografia e cinema
- No topo do edifício, Espaço Cibernético (cafeteria, computadores com acesso a internet e conexão wi-fi) e Observatório da região do Parque Trianon
- Como extensão dos espaços cobertos do 1º andar para uso como Atelier, haverá um pátio descoberto destinado a exposições de esculturas ao ar livre
O projeto de reforma e ampliação do edifício, devidamente aprovado em todos os órgãos competentes, possibilitou o início das obras com recursos livres fornecidos pela empresa Nestlé. Tais trabalhos estão previstos para conclusão até janeiro de 2013.
Para a continuidade da execução das obras de reforma e ampliação, foi aprovado junto ao Ministério da Cultura o projeto de incentivo fiscal (Lei Rouanet) no montante de 14 milhões de Reais. No final do ano de 2010, a direção do MASP – com a participação do Presidente do Conselho Deliberativo Dr. Adib Jatene – firmaram contratos de patrocínios da totalidade do valor aprovado pelo Ministério da Cultura com as empresas Vale, Petrobrás e Votorantim, garantindo assim sua efetivação.
Estrutura do MASP. Como ele fica ”de pé?
Concreto Protendido
- A solução mais lógica e moderna é o uso do concreto protendido. O princípio do concreto protendido é simples: ao invés de se colocar barras de aço, colocam-se cabos de aço previamente tracionados (“esticados”). A disposição dos cabos pode ser vista dentro da viga abaixo:
Protensão
- Uma analogia simples para esse método genial, é o modo como é possível segurar uma grande pilha de livros na horizontal:
Protensão
- Se “apertarmos” eles com uma força suficiente com as mãos, estaremos fazendo o mesmo que os cabos de protensão fixados nas extremidades das vigas, e os livros não cairão.
As lajes são nervuradas, com 50cm de espessura, rsponsável pela sustentação de uma carga de 500 kgf/m2;
OBS: A Laje Nervurada é suspensa por  tirantes à duas Vigas protendidas, com 70m  de comprimento, 2,50 m de largura e 3,50 m de altura com topo na cota +14,50 m;
A cobertura da cota +17,63 m é composta por lajes calha apoiadas em vigas de concreto armado que, por sua vez, descarregam em vigas protendidas de 2,5 m de largura e 4,0 m de altura, com 74 m de vão;
As vigas protendidas do piso e da cobertura se apoiam em 4 pilares, situados nas extremidades das vigas. Estes pilares são ocos próximos à cobertura, contendo um pendulo interno, de modo a evitar que os efeitos de dilatação/contração das vigas acarretem na transferência de esforços para os pilares e consequentemente acarretem em momentos fletores;
Para efeitos de cálculo da Inércia da Seção nas condições do Estádio II, adotou-sem, apenas para efeitos didáticos, as seguintes simplificações:
• Hipótese da viga do Masp ser de concreto armado;
• Seção transversal simplificada por uma seção retangular com largura de 2,35 m, altura de 3,50 m, altura útil de 3,10 m e área de Aço de 957,7 cm2
Vale a pena conferir!

Fontes: Arquivos da USP , Para mais informações estruturais e fonte do texto, clique aqui, wikipedia, conteúdos particulares.

Gaudí

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O que mais agradava a Gaudí era a arquitetura, a natureza e a religião. Suas obras giravam em torno desses três pontos chaves na vida do Arquiteto. Se destacou em seu meio devido ao seu estilo único e individual. Suas obras são verdadeiras obras de arte à serem apreciadas.
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Ao observar  uma obra de Gaudí, como por exemplo a Sagrada Família, que até os dias atuais não foi finalizada, não dá para ter uma noção completa do conjunto pois, cada parte da obra é diferente uma da outra levando aos observadores a percorrer a obra toda para descobrir o que há no próximo passo, é uma construção dinâmica, que interage com o espectador.
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Antoni Gaudí fez parte do movimento modernista catalão, era detalhista e trabalhava com materiais que dominava como cerâmica, vitral, ferro forjado e marcenaria.
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O arquiteto tinha um estilo orgânico único inspirado na natureza. Em seus projetos, ele mais fazia maquetes e moldagem dos detalhes do que desenhos detalhados em folhas. O sucesso das obras de Gaudí foi tanto, que muitas de suas obras foram tombadas como patrimônio histórico pela Unesco.
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Teve elevada estima pela igreja católica, para ele foi proposta uma beautificação. Foi um arquiteto e grande influência em sua época e contribuiu para várias ideias interessantes e inovadoras.
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Casa Sustentável


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Quais as vantagens?
A casa sustentável, além de agredir em menor escala o meio ambiente e gerar menos poluição, é uma forma saudável de se viver, as residências contam com iluminação natural, são termicamente confortáveis, gasta menos água e energia e essas fontes são renováveis.
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Os principais benefícios são:
  • redução dos custos de investimento e de operação;
  • imagem, diferenciação e valorização do produto;
  • redução dos riscos;
  • mais produtividade e saúde do usuário;
  • novas oportunidades de negócios;
  • satisfação de fazer a coisa certa.
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Construção sustentável custa mais caro?

A adoção de soluções ambientalmente sustentáveis na construção não acarreta em um aumento de preço, principalmente quando adotadas durante as fases de concepção do projeto. Em alguns casos, podem atéreduzir custos. Ainda que o preço de implementação de alguns sistemas ambientalmente sustentáveis em um edifício verde gere um custo cerca de 5% maior do que um edifício convencional, sua utilização pode representar uma economia de 30% de recursos, durante o uso e ocupação do imóvel.
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Um sistema de aquecimento solar, por exemplo, se instalado em boas condições de orientação das placas, pode ser pago, pela economia que gera, em apenas um ano de uso. Edifícios que empregam sistema de reuso de água (a água dos chuveiros e lavatórios, após tratamento, volta para abastecer os sanitários e as torneiras das áreas comuns) podem ter uma economia de água da ordem de 35%. Por princípio, a viabilidade econômica é uma das três condições para a sustentabilidade.
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O estudo inglês Costing sustainability, “How much does it cost to achieve BREEAM and EcoHomes ratings (2004)”, concluiu que em alguns casos a adoção de estratégias avançadas de sustentabilidade podem inclusive reduzir custos.
“A construção sustentável não custa mais caro, desde que integrada na etapa de concepção do edifício, ou seja, desde a fase de projeto.”
Antônio Setin (presidente da construtora Setin)
“Além de gerar economia, a construção sustentável vai se valorizar. Ou seja, os imóveis sustentáveis terão maior valor de venda e revenda, em poucos anos”
Alexandre Melão (Esfera).
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Fonte: criararquiteturasustentavel