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quinta-feira, 17 de julho de 2014




Esta resenha do livro de Detlef Mertins, "Mies" - por Thomas de Monchaux - aparece originalmente em Metropolis Magazine como "Mies Reconsidered". De acordo com de Monchaux, Mertins revela o mestre modernista como um leitor voraz que interpretou uma ampla variedade de influências para chegar a seu estilo conciso.
A página essencial das 528 que formam a nova monografia monumental de Detlef Mertins sobre Ludwig Mies van der Rohe—intitulada simplesmente Mies (Phaidon, 2014)—é a 155. Nela você encontrará uma reprodução, uma página dentro de outra, da página 64 do livro de 1927 de Romano Guardini, Letters from Lake Como— um livro sobre modernidade e subjetividade humana -  com as anotações do próprio Mies nas margens, em uma letra surpreendentemente delicada e ornamentada.
E lá encontrará as observações de Mertins sobre as anotações de Mies sobre Guardini: “De todos os livros na biblioteca de Mies, Letters, de Guardini, é o mais marcado. Mies destacou passagem atrás de passagem com traços rápidos e ousados nas margens, e escreveu palavras chave na diagonal sobre as primeiras páginas de muitos dos capítulos: Haltung (postura), Erkenntnis (conhecimento), Macht (poder).” A marginalidade viva de Mertins, sua atenção aos detalhes divinos ao longo dos limites remetem à experiência de ler Talmud, o comentário sobre a lei e as escrituras judaicas em que, ao marcar e corrigir as marcas e correções de leitores prévios, gerações de rabinos construíram um diálogo íntimo através do tempo e do espaço.
Continue lendo para mais informações sobre as influências de Mies.

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Cortesia de Phaidon

Mies - como muitos arquitetos um alpinista social inventado e mutante - era um autodidata. Embora tenha cursado alguns anos em Latim e aritmética em escolas religiosas em Aachen, Alemanha, onde nasceu em 1886, sua educação formal era mínima. Sua jornada de uma família de pedreiros para um cavalheiro com modos de um aristocrata mundial foi em grande parte uma questão de aprendizado (mais notavelmente com o mestre moderno Peter Behrens, com quem Walter Gropius e Le Corbusier também treinaram). E ele leu. E leu. Mertins, em sua própria educação outro leitor voraz, cataloga a biblioteca com que Mies foi de Berlim a Chicago em 1938: "Mies trouxe consigo livros de biólogos evolucionistas, botânicos, astrônomos, físicos, bem como filósofos, sociólogos, psicólogos, arquitetos, urbanistas e historiadores e críticos de arte". Chegando na América, Mertins observa com eufemismo, "ele atualizou sua leitura".

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Mies van der Rohe, projeto Friedrichstrasse Skyscraper; Berlim, 1921-2, versão opaca da fotomontagem. Imagem Cortesia de Bauhaus-Archiv Berlin, Photo: Markus Hawlik
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Mies van der Rohe, 860–880 Lake Shore Drive Apartment Buildings, Chicago, 1948–51; em construção, 1950–1. Imagem Cortesia de Chicago History Museum

Com uma mistura eclética de autores familiares e obscuros, de Alfred North Whitehead a Max Scheler, estes livros foram do tipo que capitalizaram palavras como EspíritoEra eHomem. Eles continham - de forma encantadora e perturbadora na era atual de especialização e imediatismo tecnológico - teorias imensamente sintéticas buscando reconciliar leituras interdisciplinares de ciência, cultura, história e teologia com os turbulentos eventos políticos e econômicos das primeiras décadas do século XX. O primeiro grande patrono de Mies, que o ensinou este tipo de leitura - e que talvez tivessem implicações na arquitetura - foi o filósofo Alois Riehl, para quem, em 1907, o arquiteto prodígio de 20 anos produziu uma casa de veraneio de duas águas em estilo neo-Biedermeier no elegante subúrbio de Potsdam-Neubabelsberg.

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Mies van der Rohe, patente alemã no. 467,242 por sua primeira cadeira, em 24 de agosto de 1927. Imagem Cortesia de Vitra Design Museum

Em Architecture 101, a casa (com ênfase inevitável na cobertura plana proto-moderna de sua varanda lateral) inicia meio século de edifícios cuja diversidade e estranheza são mascaradas por sua onipresença, em citação e imitação, nos currículos e paisagens urbanas atuais. Há o classicismo erudito do Monumento Bismarck de 1910; o expressionismo dos desenhos de Friedrichstrasse de 1921, nas palavras de Mertins “a primeira vez, em qualquer lugar, que um arranha-céu foi concebido como um cristal monumental"; as caixas brancas demasiadamente organizadas do projeto de habitação Weissenhofsiedlung de 1923 (resumido pelo curador do MoMA e colaborador subsequente Philip Johnson, em sua exposição de 1932 de mesmo nome, Estilo Internacional); o modernismo elegante de mármore e metal do Pavilhão de Barcelona de 1929; a direção da era nazista da Bauhaus e suas obras inquietantes não construídas; a graciosa Casa Farnsworth de 1951 em Plano, Illinois (batida nos livros de história pela imitativa Glass House de 1948 de Johnson); o icônico Edifício Seagram de 1956, em Nova Iorque—todo em bronze, mármore travertino, vidro e aço—que definiu o modelo monolítico dos arranha-céus americanos por um quarto de século; e a obra prima tardia, a National Gallery em Berlin, de 1967, com sua cobertura flutuante e peso infinito. 

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Mies van der Rohe, Tugendhat House, Brno, 1928–30; vista interna ao longo da parede de vidro para sala de jantar e terraço. Imagem © isifa Image Service s.r.o./Alamy
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Mies van der Rohe, 860–880 Lake Shore Drive Apartment Buildings, Chicago, 1948–51; Frank Scherschel, Reflexões, como publicado por Life magazine, 1957. Imagem Cortesia de Time & Life Pictures/Getty Images

Toda essa leitura, trabalho, maestria, resolução conclusiva e padronização de detalhes, aquela face trágica acima do inevitável charuto - é um ato difícil de seguir. Mertins dá as primeiras palavras de sua monografia, “Less is a Bore,” ao pós-modernista Robert Venturi—cujos edifícios tentaram provar esta afirmação, um trocadilho com o famoso aforismo moderno minimalista de Mies de que "less is more"—e imediatamente cita a reação pesarosa de Venturi de que "todos os arquitetos deveriam beijar os pés de Mies". A eventual tese de Mertins, tão forte, ainda que esbelta, como uma viga em I, é que embora frequentemente pensemos em Mies como um absolutista aforístico, Mies, o eclético autodidata, sempre conteve esta complexidade e contradição - entre vanguarda e historicismo, corporativo e contrário, embaçado e afiado, pesado e leve. E que nesse sentido, para todas as maneiras em que Mies parecia sempre ter a última palavra, ele estava sempre começando de novo.

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New National Gallery; modelo com exposição hipotética de grandes pinturas expressionistas abstratas, 1964. Imagem Cortesia de Artists Rights Society (ARS), New York/VG Bild-Kunst, Bonn
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Mies van der Rohe, Westmount Square, Montreal, 1965–8; plaza. Imagem Cortesia de Chicago History Museum

Essa idéia estreita perfura uma amplitude extraordinária de biografia e historiografia, em que Mertins iguala síntese massiva e fascínios díspares dos amados autores de seu tema. Mertins, conhecido como um estudioso generoso e professor gentil em uma academia arquitetônica que menospreza estas virtudes, faleceu durante o trabalho neste livro, que foi finalizado por sua parceira, Keller Easterling, e os interlocutores Barry Bergdoll, Ed Dimendberg, Felicity D. Scott, e outros. Seu trabalho confirma e dá continuidade a uma conversa entre Mies e Martins que, como aquelas entre antigos rabinos separados por séculos, é talmúdica em seu compasso e complexidade, e transcende o mero detalhe da morte.

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Mies, usando óculos e lendo, com modelo do novo edifício IBM ao fundo. 1969–71. Imagem Cortesia de Chicago History Museum


Cita:de Monchaux, Thomas . "Mies, o homem modernista das palavras" [Mies, the Modernist Man of Letters] 07 May 2014. ArchDaily. (Romullo Baratto Trans.) Accessed 17 Jul 2014. <http://www.archdaily.com.br/br/601474/mies-o-homem-modernista-das-palavras>



Seja quem for, faça o que faça, viva onde viva e ganhe o quanto ganhe, todos dividimos algo: nossos dias duram 24 horas. Ainda que nos pareça que alguns são capazes de fazer praticamente todo o imaginável na mesma porção de horas que nós, cada personagem inspirador da Humanidade modelou sua própria rotina diária. Alguns mais saudáveis que outros, mas esse já seria outro tema. Então, como gastam suas 24 horas diárias? Existe algo que devemos aprender deles? O quanto suas rotinas se diferem das nossas?
O livro Daily Rituals do escritor estadunidense Mason Currey, e dono do blog Daily Routines, expõe as rotinas das grandes mentes da nossa sociedade: desde as leituras madrugadoras de Peter Eisenman à erradicação do descanso noturno de Buckminster Fuller, passando pelas manhãs de pintura de Le Corbusier e pelos esporádicos cochilos de Frank Lloyd Wright.
Revise a rotina dos principais arquitetos ao redor do mundo, a seguir.

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Le Corbusier. Imagem © Willy Rizzo

Le Corbusier leva cinco horas desenhando em seu ateliê, depois de passar a manhã pintando. Se levanta da sua cadeira, dá voltas enquanto dá ordens, volta a se sentar e apoia sua cabeça sobre seu punho esquerdo, enquanto desenha com um pedaço de carvão sobre o papel. Não tem sido um bom dia. Hoje as ideia estão confusas. C’est difficile, l’architecture, diz se lamentando e joga o carvão rindo. Suspira, pega seu casaco, se despede do ateliê, entra na sua Simca Fiat cor pistache e dirige rumo a sua casa. São 7 da noite.
Esse episódio reflete a imperturbável rotina de Le Corbusier quando ele se frustava na tradução das suas ideias, como revelaria o arquiteto polaco Jerzy Soltan (1913-2005) em Working With Corbusier”, artigo resgatado também no blog Daily Routines. E o que aconteceria se as ideias de Corbu fluíssem? Segundo Soltan, "se o trabalho ia bem, se ele desfrutava dos seus próprios desenhos e estava confiante do que tentava fazer, então esquecia da hora e chegava tarde em casa para jantar".
Vamos para a próxima manhã: sua rotina iniciava ao despertar as 6 da manhã para fazer exercícios e pintar. As 8 tomava café-da-manhã e depois se concentrava nos seus desenhos arquitetônicos e urbanísticos para transmiti-los a tarde para sua equipe no ateliê parisiense. "É um erro assumir que Le Corbusier estava dedicando esse tempo [de manhã] a conceitualização das formas de aplicava diretamente nos seus projetos", aclarava o arquiteto polaco, que defende que isso "era para ele um período de concentração durante o qual sua imaginação, catalizada pela atividade de pintar, poderia vagar profundamente em seu subconsciente". No entanto, essa inspiração no papel e nas palavras quando menos esperava é invocada através das técnicas de cada um. Por exemplo, Bernard Tschumi reconheceu anos atrás ao  New York Times que trabalhava melhor sob pressão "ou bem, esvaziando meu cérebro durante o fim de semana. Esse estado em branco é útil. É como um atleta antes de uma competição".
Um dia de sessenta horas
Coincidentemente, os arquitetos presentes no Daily Rituals dividem o gosto (ou a necessidade) de acordar de madrugada, como o italiano Gio Ponti (1891-1979), que, como diz sua filha, Lisa, levantava as 5 da manhã para escrever "trinta cartas a amigos e colaboradores contando que havia decidido alterar esse ou aquele detalhe do projeto". Suas rotinas eram tão extenuantes que alardeava resumir sua vida em um série de números: sessenta anos de trabalho, obras construídas em treze países, vinte e cinco anos de salas de aula universitárias, artigos nas primeiras 156 edições de sua revista (Domus), desenhos industriais para 120 empresas e mil desenhos arquitetônicos. Essa colossal produção faz com que se acredite em Pisa Ponti quando diz que seu pai espremia 60 horas de trabalho em um dia comum. 
Em uma entrevista em 2003 ao New York Times Magazine, a celebre dupla Venturi e Scott Brown comentou que ambos acordavam as 5 da manhã para ver televisão e organizar as notas deixadas na noite anterior. Peter Eisenman confessava esse mesmo ano que sua "melhor hora para pensar e ler é entre 5:30 e 7:30 da manhã", enquanto que Daniel Libeskind faz exercícios durante uma hora entre as 6 e 7 da manhã, para depois beber uma xícara de café e escutar música clássica, enquanto que a noite, por volta das 10 horas, seu reúne com sua família para "comer, relaxar e falar outras coisas que [não sejam] sobre o trabalho.

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Robert Venturi e Denise Scott Brown. Imagem © Frank Hanswijk

Só quero dizer uma palavra, uma e nada mais: café
Essa bebida, boa amiga do arquiteto(a), é também o elixir de várias mentes inspiradores, que a ingerem sem a moderação que qualquer pessoa consideraria (ou acreditaria considerar). Destaca Currey em seu blog que a cafeína "é uma rara droga que tem poderosos efeitos: ajuda a ter foco, afasta a sonolência e acelera a velocidade da ação nas novas ideias". Enquanto entre os arquitetos, o café é muito popular por essas virtudes, entre as rotinas das mentes inspiradoras e altamente dependentes da cafeína, se destaca a o escritor francês Honoré de Balzac (1799-1850, "A comédia Humana"), que despertava a 1 da manhã para se sentar e escrever sete horas seguidas. As 8 da manhã - quando Eisenman e Libeskind séculos mais tarde já estariam a caminho da oficina - Balzac se permitia um cochilo de uma hora e meia, para depois voltar a trabalhar das 9:30 até as 16h, bebendo uma xícara de café atrás da outra, em uma terrível sequência calculada em  50 xícaras diárias. Tradição autodestrutiva que passaria da conta aos 51 anos, quando um ataque cardíaco o derrubou.
O cochilo de Frank Lloyd Wright
A tradição do cochilo, extirpada das grandes cidades por quebrar a jornada laboral, limitar o consumo e aparentemente dificultar o rendimento das empresas, foi aproveitada e reformulada pelos arquitetos do passado: Frank Lloyd Wright, madrugador por excelência, se levantava as 4 da manhã, para trabalhar três horas e depois fazer um cochilo. Ato que voltava a acontecer durante a tarde, ainda que fosse em um "banco de madeira ou uma laje de concreto", segundo Daily Rituals.
A ideia do cochilo como transição entre as duas metades do dia foi aproveitada por alguns arquitetos para estender suas jornadas laborais, ou em casos mais dramáticos, para erradicar isso de dormir tantas horas seguidas durante a noite. Segundo Currey, em sua época como professor da Universidade da Pennsylvania, Louis I. Kahn dormia a tarde depois de voltar das suas aulas, para "iniciar um novo dia de trabalho" as 10:30 da noite no seu escritório. Se tinha sono? Dormia em um banco e depois voltava a trabalhar.

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Louis I. Kahn. Imagem © Lionel Freedman. Yale University Art Gallery Archives Transfer

Buckminster Fuller, criador da Casa Dymaxion e dos domos geodésicos, levou ao extremo o uso do cochilo nos anos trinta: determinou "que os padrões humanos de sono não era práticos para a vida moderna". Se fosse forçado a dormir menos, poderia trabalhar muito mais (um ardente desejo para muitos colegas de hoje): para cada seis horas de trabalho, dormia meia hora. Uma técnica que efetivamente pareceu certa até que sua esposa se queixou da nula compatibilidade com os horários familiares. Claro, o fator afetivo que muitos deixam de lado.
Afinal de contas, e por mais descabeladas ou sensatas que resultem algumas rotinas, existe algo que coincide entre as jornadas dos 161 homens e mulheres recopiladas no Daily Rituals: eles estruturam uma rotina em função de suas necessidades espirituais (dar uma caminhada, ler, se exercitar), sociais (responder cartas, conversar com amigos, jantar com a família) ou laborais (escrever, projetar, pintar, corrigir). Na medida do possível, todos eles constroem seus horários a fim de realizar o melhor trabalho possível, pela paixão que finalmente os empurra a levantar-se tão de madrugada como Eisenman ou pintar como Le Corbusier para buscar a inspiração, tão caprichosa e lunática entre os arquitetos. Porque sim, a inspiração existe, mas como disse Picasso, é preciso encontrá-la trabalhando.

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Buckminster Fuller. Imagem © Dennis Stock/Magnum Photos

Cita:Valencia, Nicolás. "Comer, pensar e projetar: a rotina dos mais renomados arquitetos " [Comer, pensar y proyectar: la rutina de los principales arquitectos] 03 Jun 2014. ArchDaily. (Camilla Sbeghen Trans.) Accessed 17 Jul 2014. <http://www.archdaily.com.br/br/614430/comer-pensar-e-projetar-a-rotina-dos-mais-renomados-arquitetos>


4 Sistemas que podem aumentar a segurança no trânsito

Vehicle to Vehicle / V2V      Vehicle to Vehicle / V2V
Sensores nas calçadas que reconhecem a presença de pedestres e informam os semáforos; sistemas que identificam a presença e o movimento das pessoas e enviam um alerta aos motoristas; e dispositivos que permitem que os automóveis “se comuniquem” entre si, alertando sobre os pedestres que estão nas redondezas. Estes são alguns dos sistemas que começaram a ser desenvolvidos para melhorar a segurança nas ruas.
Saiba mais sobre eles a seguir.
1. Interruptores para pedestres
Os sensores amarelos mostrados no vídeo são dispositivos que fazem dos cruzamentos espaços mais seguros, tanto para os pedestres e ciclistas quanto para os motoristas.
Instalados nas calçadas, são ativados pelo caminhar dos pedestres e enviam um sinal aos semáforos, indicando aos motoristas que pedestres ou ciclistas cruzarão a rua.
Diferente dos botões instalados em alguns semáforos, que precisam ser deliberadamente ativados, os sensores no solo detectam automaticamente a presença das pessoas.
2. Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor (ADAS)
ADAS é uma tecnologia que alerta os motoristas do risco de atropelamento. Esse sistema consiste em câmeras instaladas no automóvel que reduzem os pontos cegos e detectam quando outro automóvel, ciclista ou pedestre está muito próximo, enviando um alerta que aumenta em dois segundos o tempo de reação do condutor. Dois segundos no trânsito pode ser a diferença entre um susto e uma fatalidade.
A particularidade deste sistema em relação a outros sistemas que detectam objetos é que este distingue entre pedestres, ciclistas e automóveis.
3. Vehicle to Vehicle (V2V)
Esta tecnologia faz com que os automóveis se comuniquem entre si através de um sistema que envia mensagens aos condutores, informando sobre veículos acima do limite de velocidade nas redondezas. Este sistema não apenas reconhece os demais automóveis como também informa sua velocidade exata.
Em 2012 este sistema foi testado pelo Departamento de Transportes (DOT) de Nova Iorque em 3000 veículos para determinar se funcionava independentemente da marca do automóvel.
1400865523_vehicle_to_vehicle_v2v_2             Fonte:bitauto.com, via Young Marketing
A informação gerada pelo sistema não é útil apenas aos motoristas: a informação gerada indica também a quantidade exata de automóveis numa determinada área e a “densidade” de veículos, mostrando os percursos mais congestionados. O sistema também avisa aos condutores quando há obras na via ou quando estão passando por áreas de velocidade reduzida, como por exemplo, arredores de escolas.
4. Ko-Tag
1400870856_ko_tag_fuente_fastcodesign        Ko-Tag. Fonte: Co.design
Ko-Tag é uma tecnologia ainda em fase de estudo na Universidade Técnica de Munique que integra motoristas e pedestres. Para seu funcionamento é preciso que cada indivíduo e automóvel carregue um sensor (que pode ser levado no bolso) que avisa aos condutores da distância em relação ao pedestre, a direção para a qual este está se movendo e sua velocidade. Além disto, estes alertas podem ser compartilhados entre os automóveis.
Para evitar confusões o sensor distingue a inércia dos pedestres, informando sobre o tipo de movimento (caminhada, corrida, de bicicleta ou a pé). Assim, uma pessoa parada numa esquina não oferece nenhum risco, já que a probabilidade de choque é muito baixa.
Via Plataforma Urbana. Tradução Arthur Stofella, ArchDaily Brasil.

quarta-feira, 16 de julho de 2014



Architect Student Redesigns um ônibus escolar como uma casa modular


Em seu último semestre de arquitetura escolar, estudante de pós-graduação Hank Butitta se cansou de conclusão de projetos conceituais que só existiam no papel e decidiu trazer uma tarefa para a vida. Com esta unidade, Butitta impulsivamente comprou um ônibus escolar fora do Craigslist por US $ 3.000 com a intenção de redesenhar-lo em uma casa móvel para o seu projeto final. A ideia ganhou força eo apoio de arquitetos e instrutores profissionais, o que levou o arquiteto ambicioso para realmente transformar o veículo.
Após 15 semanas cansativas de planejamento e trabalho físico, Butitta conseguiu redesenhar o ônibus escolar normal com a ajuda de seu irmão, Vince, e seu amigo fotógrafo Justin Evidon. O espaço compacto usa unidades modulares, permitindo que apresentam tudo, desde uma sala de estar, quarto, banheiro, cozinha, área de trabalho, e espaço para armazenamento. Além de criar um espaço aberto para não sentir-se restrito e confinado, o arquiteto inteligente também procurou criar uma sensação contínua, linear, alinhando o interior com madeira compensada flexionado por compressão e pavimentos ginásio despojado.
Agora que Butitta completou sua casa de ônibus escolar, ele embarcou em uma viagem de 5.000 quilômetros em toda a nação. O arquiteto está atualmente viajando documentar a sua aventura através de um diário de viagem diariamente em seu site para manter o registro do progresso do ônibus e possíveis limitações, a fim de melhorar o seu desenho.
Fonte: http://www.thisiscolossal.com/2013/08/hank-bought-a-bus/




Ponte de fluxo da China com três ondulantes estradas separadas


Em um esforço para animar o local de um novo distrito do lago em Meixi Lago de Changsha, na China, uma competição internacional foi realizada para criar um inovador, nova ponte pedonal que medem o comprimento do porto rio Rei Dragão. A proposta vencedora foi um conceito impressionante que sobe e desce e, finalmente, faz um loop de volta para si, criando uma estrutura aparentemente interminável, apresentada pela empresa com sede em Amsterdam Pequim e junto Architects.
A ponte de aço de quase 500 metros de comprimento tem três caminhos diferentes que cada oferecem diferentes pontos de vista a partir de seus diferentes níveis. Inspiração para o formulário foi encontrado na forma popular da fita de Möbius, que é uma superfície interminável que voltas e loops de volta em torno de si. Os designers por trás da ponte atraente também chamou de antiga arte popular chinesa, citando o nó chinês como uma outra imagem associativa. A ponte pedonal Changsha Meixi Lago está programado para começar a construção em 2014.
Fonte: http://www.mymodernmet.com/profiles/blogs/next-architects-changsha-meixi-lake-pedestrian-bridge

Posted by Jacob Paul Wiegmann on November 9, 2013 at 8:00am 

ESCRITÓRIO 

Selgas Cano

O escritório de arquitetura Selgas Cano funciona no meio do bosque de um parque localizado a poucos minutos do centro de Madri.  O espaço, em forma de túnel, é integrado com a natureza através de paredes e teto de vidro que permitem a entrada de iluminação lateral e zenital.
O projeto foi concebido para proporcionar aos funcionários um ambiente de trabalho agradável e inspirador.
Via Arch Daily.
Concursos para Arquiteto 

Para ficar por dentro de concursos para arquiteto 

acessem: http://www.pciconcursos.com.br/formacao/arquiteto 
ou http://www.pciconcursos.com.br/formacao/arquitetura