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quinta-feira, 10 de julho de 2014

Quando os arquitetos devem dizer "não"? Cinco 

renomados profissionais dizem como estabeleceram 

seus limites

Biblioteca Nacional em Astana, Cazaquistão. Obra não construída


Projetar ou não projetar - eis a questão. Nossa profissão está carregada de ambiguidades morais - "de quem você está disposto a assumir como cliente, a que tipos de estruturas você está projetando, a quem realmente construirá elas (e sob quais circunstâncias)." Num fascinante artigo publicado na Fast Company, Shaunacy Ferro conversa com cinco renomados arquitetos para descobrir quais são seus limites. O escritório Fentress Architects, por exemplo, se recusa a projetar prisões ou qualquer estrutura que entre em conflito com seus ideais.Bjarke Ingels, por outro lado, valoriza a oportunidade de projetar em países com governos opressivos, como o Cazaquistão, pois acredita no potencial da arquitetura para o povo.

Fonte: http://www.asbea.org.br/escritorios-arquitetura/noticias/quando-os-arquitetos-devem-dizer-nao-cinco-renomados-profissionais-dizem-313318-1.asp - 9/Junho/2014

Para urbanistas, Plano Diretor não pode se 

perder em detalhes

Folha de S. Paulo


O excesso de detalhes no Plano Diretor é um risco para que as regras saiam do papel, na opinião de urbanistas ouvidos pela Folha.

O texto traz, por exemplo, menções a terrenos invadidos por sem-teto que são reivindicados pelo movimento e podem ser destinados para moradia popular e algumas regras específicas de uso e ocupação do solo da cidade.

Na tentativa de acelerar a aprovação, o relator do projeto, vereador Nabil Bonduki (PT), chegou retirou alguns aspectos polêmicos que poderiam travar o plano como uma das áreas de interesse dos sem-teto, a Copa do Povo, em Itaquera (zona leste).



"O Plano Diretor tem muito detalhe. Ela amarra demais vários aspectos urbanos da cidade. Nós não sabemos como várias áreas de São Paulo vão se comportar no médio prazo", diz Eduardo Sampaio Nardelli, presidente da Asbea (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura).





Um dos detalhamentos do plano é a limitação da altura de prédios no miolo de bairros residenciais. No último texto, houve flexibilização, permitindo edifícios acima de oito andares nas quadras onde mais de 50% dos imóveis já ultrapassam esse gabarito.


Para que o plano seja implementado nos próximos 16 anos, Nardelli defende a criação de uma agência de desenvolvimento urbano.


"Por que a iniciativa privada sozinha consegue implementar grandes empreendimentos (caso do Jardim das Perdizes) e o poder público não teve meios para fazer o Nova Luz [projeto na cracolândia]?", indaga Nardelli, para logo depois responder. "Falta articulação. Precisamos de uma agência para fazer essa mediação", diz.


Segundo o urbanista, o grande problema é entender que o Plano Diretor não precisa entrar nos pormenores, o que deve ser feito por meio da lei de uso e ocupação do solo, que deve ser discutida após a aprovação do plano.


Ponto de vista que coincide com Valter Caldana, diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie. Segundo o professor, o Plano Diretor nada mais é do que um primeiro passo no planejamento da cidade.


"Se demora demais e fica enxertando coisas específicas, prejudica lá na frente. O Plano Diretor tem que ser objetivo e contundente", afirma.


Ele elogia, porém, a essência do projeto, que visa concentrar moradias próximas dos eixos de transporte (como corredores de ônibus e estações de metrô).




Fonte: http://www.asbea.org.br/escritorios-arquitetura/noticias/para-urbanistas-plano-diretor-nao-pode-se-perder-em-detalhes-313498-1.asp
Cidades inteligentes ou vulgaridade de 

interesses?




Houve alguma vez cidades estúpidas? Teriam sobrevivido as cidades, a construção humanamais complexa, se não houvesse inteligência coletiva? Somente a distribuição de água, a iluminação e a energia, a eliminação de resíduos, a construção em altura, o abastecimento de alimentos, a organização do transporte, etc. supõem tecnologias e modos de gestão de inteligência acumulada e de capacidade de inovação permanente. Agora a moda é descobrir que as cidades podem ser inteligentes. Se não fossem não existiriam.

Na realidade se trata de um reclame publicitário. Das cidades? Aparentemente sim, mas a fama dura pouco. Houve tantas cidades adjetivadas para atrair atenção e nenhuma memorável. Pela simples razão de que a todas é mais ou menos possível aplicar o adjetivo promissor. Além disso, este adjetivo quase nunca é qualificativo, mas define da cidade. Cidades patrimônio da humanidade? A UNESCO encontrou um nicho bastante lucrativo, é preciso pagar pelo título. Em toda parte encontramos patrimônio. Cidades globais? Saskia Sassen selecionou a principio três cidades globais, mas outras grandes cidades protestaram. Ampliou a lista, mas teve então que estabelecer categorias. Quase ninguém estava satisfeito. Além disso, se muitas eram globais, perdia-se o valor de distinção. No final, assim como Castells, acabou reconhecendo que todas as cidades, algumas mais e outras menos, têm dimensões e elementos globalizados.

Outras cidades se apoiam em diversos rankings que as favorecem. Cidades de negócios, atrativas para os investimentos, com áreas de prestígio para a localização de entidades financeiras e sedes de grandes empresas. Outras cidades vendem sua qualidade de vida, sua oferta cultural ou de lazer, sua imagem, seu potencial inovador, ou se autoproclamam “ecológicas” ou “sustentáveis”. Ou simplesmente se legitimam por sua história. Outras oferecem uma posição que favorece os intercâmbios, as conexões globais, sua inserção em uma macrorregião econômica. Enfim, todas as cidades acabam vendendo os mesmos atributos, todas possuem seus atrativos, todas se vestem de seda e se colocam a venda.

Como dizia Coco Chanel, “não existem mulheres feias, mas mulheres que não sabem se vestir”. Mas se os modelos exclusivos se tornam “prêt porter” perde-se o encanto da diferença. Solução: vender slogans e legitimar obras ou comprar serviços que não poderiam ser razoavelmente justificados como de interesse geral. Algo que atribua um bônus de distinção, algo etéreo que proporcione uma aura que acrescenta algo tão especial que as torne diferentes. Depois de mistificar a economia pós-industrial e de se embasbacar com a filosofia pós-modernista, surgiram novos conceitos-produtos urbanos entre banais e confusos: a cidade informacional, a cidade competitiva, a cidade do conhecimento, as cidades criativas e agora a moda é a cidade inteligente.

A cidade informacional? Certamente a proposta conceitual mais séria e consequentemente a que teve menos sucesso no mercado de valores urbanos dominantes. Propunha um modo de produção novo baseado nas redes propiciadas pela Internet. A cidade aglomerada já não era resultado das economias de aglomeração. A Internet rompia as barreiras do espaço e do tempo. Tudo era possível “just in time”. Mas tinha dois pontos falhos. Separava o modo de produção das relações de produção e assim descartava as contradições sociais. O modo de produção não depende da tecnologia, é bem o contrário. O surgimento e massificação do telefone e do automóvel, por exemplo, gerou transformações sociais, mas dão deu lugar a um novo modo de produção. O outro ponto questionável é que legitimava a dispersão urbana com seus efeitos de segregação e exclusão e seus custos ambientais que afetavam amplos setores da população. O proletariado atual trabalha com os computadores, mas tende a perder sua qualidade de cidadão. O conceito otimista de cidade informacional que maximiza as liberdades dos indivíduos é uma cortina de fumaça que esconde as relativamente novas formas de exploração.

A cidade competitiva é provavelmente a mais traiçoeira. Em primeiro lugar é um conceito absurdo, o território não é competitivo. Uma cidade pode ser mais ou menos atrativa para os turistas, congressistas, imigrantes ou a máfia. Seu governo ou suas elites podem competir para organizar um evento ou ser sede de uma organização internacional. Mas ninguém é proprietário do território ou da cidade, são em todo caso as gerações passadas, presentes e futuras. Mas este absurdo teórico é um conceito prático que serve para legitimar as operações especulativas, os custos sociais consequentes da redução do salário direto (monetário) e indireto (os bens e serviços que a cidade fornece a seus habitantes). A cidade competitiva, por sua vez “sobrelegitimada” pela perversão da cultura estratégica é hoje um instrumento “urbanicida”, pois serve para gerar enclaves na cidade aglomerada e marginalizações nas zonas urbanizadas sem cidade.

A cidade do conhecimento é paradoxalmente o conceito mais bobo de todos. Como sua irmã, a economia do conhecimento. Não há cidade sem conhecimento, é a capital social e intelectual de seus habitantes, sua organização política e urbana, suas atividades e suas pautas de convivência. A economia do conhecimento é um conceito vazio. Certamente a “teoria econômica” dominante não proporciona um conhecimento da realidade social, mas legitima a dissolução da cidade a favor da especulação urbana. Lamentavelmente os especialistas mais representativos da cultura urbana promovida pelos grandes meios legitimam o “urbanicídio” atual. No Congresso Smart City Expo World realizado recentemente em Barcelona (19-21 de novembro de 2013) foram convidados 4 palestrantes de grande prestígio e  honorários substanciais. Um deles trabalha para grandes empresas (como Coca Cola, Ford, etc.), para melhorar sua imagem ambiental. Outro deles pesquisa modelos de automóvel que ocupem menos espaço (“dobráveis”, por exemplo) para que cada pessoa tenha seu veículo. E um terceiro é um especialista do Banco Mundial, organização que em seu informe no final do ano de 2009, anos depois da explosão da crise financeiro-imobiliária, considerava os quilômetros quadrados urbanizados nas periferias dispersas como indicador de desenvolvimento econômico. O resultado já era conhecido, bancos insolventes, milhões de desalojados, habitações vazias e urbanização sem cidade. A tecnologia vem “sobredeterminada” pelas relações de poder na sociedade.

A cidade criativa é um conceito cuja principal “virtude” é ter enriquecido o quarto palestrante apresentado como grande figura no congresso de Smart Cities já citado. Refiro-me ao senhor Richard Florida, um trapaceiro, vendedor de fumo cuja contribuição mais conhecida é considerar como indicador de “criatividade” a porcentagem de gays na cidade. É verdade que a cidade é uma área propensa a criatividade. É algo muito conhecido e a prova é que as religiões monoteístas e os poderes políticos autoritários foram sempre inimigos da cidade. É o espaço que contém o tempo, que acumula memórias coletivas e conhecimentos diversos, é onde se misturam pessoas e atividades, onde são produzidas as trocas múltiplas, programadas ou não, onde aparecem as oportunidades geradas pelo acaso. Pessoas mais sérias e discretas explicaram anteriormente, de forma muito melhor e mais concisa. Foi o líder do Distrito da City de Londres que disse em um ato público em Buenos Aires (1997) que o melhor equipamento econômico da cidade era o “pub”, onde pessoas diferentes falam sobre tudo e com todos. Ou as inteligentes reflexões de Ascher sobre a “serendipity” que oferece a cidade compacta e plural e sua importância para a inovação.

E finalmente chegamos ao ápice desses conceitos díspares e frutos de interesses com a moda das Smart cities. Uma operação publicitária para que empresas ou grupos empresariais vendam suas “tecnologias” à ingenuidade de governos nacionais e locais, enquanto pretende convencer os cidadãos a viver em “cidades verdadeiramente inteligentes”. A inteligência urbana não é comprar os últimos produtos da tecnologia, mas aqueles compatíveis com as habilidades de comportamentos da população, o bom uso dos recursos, as prioridades sociais, as características morfológicas e o funcionamento do território. Jorge Hardoy me falava há muitos anos que visitando a cidade argentina de Salta, em zona subtropical, os responsáveis locais lhe mostraram, orgulhosos, duas fantásticas máquinas de recolher neve graças a um programa de cooperação com países nórdicos europeus. O problema é que nunca havia nevado e Salta. Depois do terremoto que afetou a Cidade do México em 1985, participei de um seminário organizado pelo Governo Nacional em que três especialistas norte americanos e um japonês pretendiam vender sistemas para prever a chegada de um terremoto. O japonês, o mais agressivo e cujo sistema era mais caro, teve que explicar que só poderia garantir que a informação chegasse à costa do México dois ou três minutos antes que o terremoto afetasse uma grade parte do país.

Minha Universidade ocupa três pavimentos de um edifício apresentado como exemplo de modelo mais avançado de arquitetura ecológica, graças às mais modernas tecnologias. Chama-se Mediatic e foi exaltado pela imprensa tola ou devidamente paga. Sustentável consumir energia em um clima mediterrâneo com 300 dias de sol por ano porque não se permite nenhuma abertura, o sol entra muito pouco e o ar nunca? Inclusive para ir de um pavimento para outro, o que é constante, deve-se necessariamente usar o elevador que te faz esperar e deve subir e descer vários pavimentos. O conceito de “cidades inteligentes” é simplesmente uma vulgaridade ridícula própria apenas de uma publicidade descarada  a serviço de empresas pouco escrupulosas e com clientes impressionados diante da novidade da “tecnologia”.

As cidades não merecem estes adjetivos que obstruem a visão da realidade, facilitam negócios às empresas que possuem tecnologia e justificam operações caras dos responsáveis políticos. Melhor seria ocupar-se com as cidades e os sistemas de cidades e não a urbanização cega e desregulada, reduzir as desigualdades sociais e garantir a qualidade de vida das populações urbanas e recuperar conceitos mais claros como o direito à cidade e a gestão democrática do território.



O futuro da mobilidade está nos pés

Em 1939, o futuro era a cidade para os carros. Deu no que deu.
Leia o editorial do Mobilize Brasil


Nesta semana, assistimos a uma apresentação do pesquisador Lincoln Paiva que lembrou a mostra "Futurama, construindo o mundo de amanhã", de 1939. A exposição foi organizada pela General Motors, durante a Feira Mundial de Nova York, para mostrar aos cidadãos do mundo como seriam as cidades por volta de 1960, quando o automóvel seria a principal forma de transporte. A "futurama", de fato, virou realidade, com suas autopistas repletas de carros, em todas as partes do mundo. Mas as pessoas, ao contrário do que imaginavam os homens de 1939, não estão felizes e sorridentes no interior de seus carros e nem fora deles.
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Futurama, 1939: a cidade pensada para o carro virou realidade. E agora?
Nesta mesma semana, publicamos um texto sobre a interessante exposição "Direito de Passagem, Mobilidade e Cidade", em cartaz na Sociedade de Arquitetos de Boston (EUA). A mostra, que  segue aberta ao público até maio próximo, reúne informações sobre inovações tecnológicas que poderão otimizar o ir e vir nas cidades. E também se debruça sobre o modo como os humanos - serão mais de 5 bilhões nas cidades até 2030 - ocupam e se movem nos espaços urbanos.
cidade do futuro, ensina a exposição, até poderá ter carros voadores, mas provavelmente a maior parte das viagens será feita a pé, de skate, bicicleta, metrô,ônibus e bondes elétricos, sem fios, como revela o miniartigo de nosso colaborador Cláudio Mantero, de Portugal. Ou, ainda, por meio de carros compartilhados, comoaponta a iniciativa posta em prática no Recife, uma das primeiras cidades no Brasil a utilizar carros elétricos e aplicativos para a localização dos veículos disponíveis.
A propósito, o governo do estado de Pernambuco anunciou ontem um plano para dotar a capital de 590 km de ciclovias nos próximos dez anos. A proposta envolve o investimento de 354 milhões de reais, parte da Prefeitura do Recife, parte do Estado. É uma boa notícia e esperamos que não seja apenas mais um factoide publicitário pré-eleitoral.
Mais ao norte, em Belém, ciclistas e pedestres criticam a estranha obra realizada pela Prefeitura local, que instalou uma faixa de asfalto sobre a calçada de uma avenida como forma de estimular o compartilhamento do pavimento entre andantes e pedalantes. A novidade não agradou ninguém, e em tempo, a Prefeitura anunciou que a obra ainda não está pronta. Vamos aguardar.
De São Paulo vem a notícia de que o site Catraca Livre e o pessoal do aplicativo Colab irão publicar um relatório sobre a (má) situação das calçadas na capital paulista. O mapa foi elaborado a partir da colaboração de voluntários, que postaramfotos e comentários sobre os passeios públicos da cidade, tal como fez o Mobilizeentre 2012 e 2013.
Os organizadores também pretendem entregar este novo relatório ao prefeito da cidade, Fernando Haddad. Esperamos que desta vez ele leia os dois documentos e inicie já uma ampla campanha para melhorar este importante item da mobilidade urbana. Óbvio demais?

Cidade futurista, segundo a Audi: bicicletas de al

Futuro segundo a Audi: bikes, metrôs e...carros!
créditos: Höweler+Yoon Architecture
Fonte: http://www.mobilize.org.br/noticias/5829/o-futuro-da-mobilidade-esta-nos-pes.html

Os dez projetos de engenharia mais impressionantes 

de todos os tempos

Cortesia do Programa de Engenharia Civil, Norwich University 
Cortesia do Programa de Engenharia Civil, Norwich University

Desde tempos imemoriáveis a humanidade busca se superar com sua arquitetura construindo túneis  mais longos, torres mais altas ou muros mais resistentes. Recentemente, o programa de Mestrado em Engenharia Civil da Norwich Universitycompilou uma lista com as dez estruturas mais impressionantes de todos os tempos. No infográfico a seguir estão algumas construções familiares - como a Grande Muralha da China e a represa Hoover - e outras menos conhecidas, como a Ponte Qingdao Haiwan. Abrangendo dois milênios de engenhosidade e inventividade arquitetônica, a lista mostra algumas informações e curiosidades sobre estas maravilhas da construção.
Nu_mce_top10_(1)     Cortesia do Programa de Engenharia Civil, Norwich University
Cita:Walker, Connor. "Os dez projetos de engenharia mais impressionantes de todos os tempos" [The Ten Most Impressive Engineering Projects of All Time] 05 Jul 2014.ArchDaily. (Romullo Baratto Trans.) Accessed 6 Jul 2014. http://www.archdaily.com.br/br/623445/os-dez-projetos-de-engenharia-mais-impressionantes-de-todos-os-tempos?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=e4cbf90a5a-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-e4cbf90a5a-407774757

“The Snake”: a nova ponte para ciclistas de Copenhague

Muitas cidades do mundo estão investindo em infraestrutura para ciclistas com o objetivo de promover esse modo de transporte e suas muitas vantagens para as cidades. Uma das cidades que lideram essa tendência é Copenhague, considerada uma referência mundial no ciclismo urbano.
“The Snake” é a nova ponte para ciclistas da capital dinamarquesa que será inaugurada oficialmente amanhã, 28 de junho.
1403113244_the_snake_2    Courtesy of Plataforma Urbana
Projetada pelo escritório Dissing+Weitling, “The Snake” – que começou a ser construída em 2012 – mede 235 metros de comprimento, tem 4 metros de largura, promove o tráfego nos dois sentidos e teve um orçamento de 5 milhões de euros, financiados pela Prefeitura de Copenhague.
1403113254_the_snake_3   Courtesy of Plataforma Urbana
Embora não tenha sido ainda oficialmente inaugurada, a ponte já está sendo utilizada por ciclistas que trafegam pela região, já que permite cruzar por cima um bairro comercial sempre muito movimentado.
1403113256_the_snake_4        Courtesy of Plataforma Urbana
“The Snake” complementa a ponte Bryggebroen, de uso peatonal e cicloviário, que une o bairro de Vesterbro às Ilhas de Brygge.
Via Plataforma Urbana. Tradução Romullo Baratto, ArchDaily Brasil.
Courtesy of Plataforma Urbana
Courtesy of Plataforma Urbana
Courtesy of Plataforma Urbana
Courtesy of Plataforma Urbana
Courtesy of Plataforma Urbana
Courtesy of Plataforma Urbana
Courtesy of Plataforma Urbana
Courtesy of Plataforma Urbana
Fonte:Equipo Plataforma Arquitectura. " “The Snake”: a nova ponte para ciclistas de Copenhague" 27 Jun 2014.ArchDaily. Accessed 28 Jun 2014. http://www.archdaily.com.br/br/623156/the-snake-a-nova-ponte-para-ciclistas-de-copenhague



Aprovado o novo Plano Diretor de São Paulo

Courtesy of Gestão Urbana SP      
 Gestão Urbana SP


Os vereadores de São Paulo aprovaram na tarde desta segunda-feira, 30 de junho, com 44 votos favoráveis e apenas 8 contrários, o novo Plano Diretor da cidade.  O plano reúne regras para orientar o crescimento da cidade pelos próximos 16 anos e tem como espinha dorsal o estímulo ao adensamento populacional ao longo dos corredores de transporte, como linhas de trem e metrô e faixas de ônibus.
A votação ocorreu sob pressão do grupo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto). Ao menos uma centena de integrantes do movimento estava acampada em frente à Câmara Municipal de São Paulo desde o dia 24 de junho e lotou o plenário.
O movimento cobra a transformação do terreno Copa do Povo, em Itaquera (zona leste), em área para moradia. O projeto aprovado, no entanto, não beneficia diretamente o movimento quanto a esta reivindicação.
A maior vitória do MTST nesta segunda veio com a aprovação de outro projeto que estabelece que prédios subutilizados possam virar moradia. Uma emenda nele abre espaço para que o terreno de Itaquera possa ter casas construídas por meio do Minha Casa Minha Vida e outros programas. 
1418229     Courtesy of Folha de S. Paulo
novo plano também prevê edifícios de uso misto com fachadas ativas voltadas para os espaços públicos da cidade ao longo dos eixos de transporte coletivo. Além disso foi estipulada a criação da Macroárea de Estruturação Metropolitana, que define um território estratégico na relação de São Paulo com os demais municípios da metrópole.
Quanto às questões ambientais, as ações prioritárias têm como foco a ampliação e preservação de áreas verdes do município por meio da criação de novos parques, recuperação das áreas de preservação permanente ou por instrumentos de incentivo a preservação ambiental nas áreas privadas, tais como o Pagamento de Prestação de Serviços Ambientais. Foi estabelecido o Fundo Municipal de Parques para o co-financiamento entre sociedade civil e poder público municipal.
01     Courtesy of Folha de S. Paulo
Referências: Gestão Urbana SPFolha de S. Paulo