Na Universidade de São Paulo – USP – um curso inaugurado em 2013 vem chamando a atenção do mercado da Engenharia e Arquitetura: o Mestrado Profissional em Inovação na Construção Civil. OConstruInova – como o curso foi chamado – tem como público-alvo empresários e jovens profissionais da construção e arquitetura que atuam em diversas áreas da cadeia produtiva do setor.
O curso é estruturado em oito eixos de estudo e pesquisa: tecnologia e gestão em projetos, tecnologia e gestão na produção, desempenho, gestão de sistemas prediais, materiais e componentes da construção, gestão habitacional urbana, modelagem e simulação computacional, economia setorial e mercados e tecnologia BIM (Building Information Modeling).
“Depois de formado, o profissional poderá fazer pesquisa de alto nível para solucionar os problemas da empresa na qual atua. A maioria dos alunos ocupa cargos de gerência ou acima”, disse Cláudio Tavares, coordenador do curso, em entrevista ao Estadão.
O mestrado profissional oferecido pela USP é uma ótima oportunidade para quem deseja se capacitar ou abrir seu próprio negócio na área da Arquitetura, Engenharia e Construção. E aproveite: o processo seletivo para 2016 começa hoje e vai até o dia 27 de março de 2016.
Entenda melhor como a modelagem e a tecnologia BIM se relacionam como a arquitetura aqui no bim.bon.
1. Use post-its grandes, do mesmo tamanho e com cores variadas. Comece alinhando por cima, mais próximo do teto e vá colando “linha” por “linha” na horizontal, até embaixo, posicionando todos com a faixa que contém a cola virada para cima (como se estivessem todos pendurados). O desenho vai da sua criatividade.
2. Quadros de Tecido: Escolha uma estampa de tecido que te agrade, recorte, embrulhe uma tela, por trás prenda com tachinhas e mande emoldurar. Se quiser ser mais ousada, tente uma composição de retalho costurados. Uma outra opção incrível, é usar restos de papel de parede, fica lindo!
3. Pratos: Toda casa de avó tem isso, que tal inovar, usando pratos mais modernos e colocar em ordem desconexa.
4. Arte com Fita Adesiva: No lugar do papel de parede, use fitas adesivas coloridas ou em uma cor única que tenha contraste com a cor de fundo (da parede). Antes de começar, marque o espaçamento que deseja entre as faixas, usando uma régua e lápis. Também marque o início, o meio e o final da linha, para facilitar a colagem de maneira reta. Mas é claro que o desenho, formas e estilo depende de você.
5. Jornal: De preferência escolha notícia curiosas ou históricas. A técnica também funciona para panfletos legais, capas de revista, ou o que você inventar. Passe cola branca, diluída em água, na parede (use um rolinho e pintura). Posicione o jornal (desamassado, sem dobras) com cuidado e alise com as mãos, do centro para fora. Depois alise o jornal com uma escova macia, retirando as bolhas de ar. Para dar o acabamento no rodapé, em volta do espelhinho de luz e dos batentes das portas e janelas, use uma espátula como apoio para o estilete e recorte o jornal.
6. Tear com linha ou barbante: Coloque preguinhos na parede, desenhando o que seria a borda do seu trabalho. Em seguida comece a fazer a “costura” de um lado para outro. Para finalizar basta dar um nozinho.
7. Paetê: Faça uma parede de “paetês” usando papel craft e papel laminado. Cole o papel craft na parede (será usado como fundo de toda a área de “paetês”), usando fita dupla face. Recorte as “bolas” no papel laminado dourado (todas do mesmo tamanho) em quantidade suficiente para cobrir a área desejada.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
12/05/2015 - 07H58 - POR CASA E JARDIM ONLINE
12 PASSOS PARA ACERTAR NA ESCOLHA DO ARQUITETO
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia preparou um documento com tudo o que você precisa saber antes de contratar o profissional. Confira!
Se você está pensando em contratar um profissional de arquitetura para projetar o seu novo lar ou coordenar uma reforma, é fundamental saber quais são as suas obrigações e as do arquiteto antes de fechar negócio. O passo a passo a seguir esclarece esse assunto em detalhes. Confira!
Combinando as regras
1. O arquiteto deve apresentar uma proposta de serviço. Esse documento deve deixar claro o que será feito e como, o valor e quando será entregue cada etapa. Deve constar também como e quantas visitas serão realizadas ao longo da execução da obra. Se a proposta for aceita, é importante exigir um contrato e o RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) do Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
2. O ideal é escolher o mesmo profissional para fazer o projeto e acompanhar a obra. Essa é uma ótima saída para evitar complicações ou desentendimentos ao longo da obra. Mas se a execução do projeto ficar a cargo de outro profissional, assegure-se de que o autor do projeto visite periodicamente a obra.
3. A remuneração do arquiteto é feita de acordo com a prestação de serviço, e não por percentuais sobre a compra de materiais ou contratação de serviços de terceiros.
4. Firmar um contrato é essencial. Nesse documento devem constar os aspectos jurídicos, tais como direitos, deveres e responsabilidades. Dessa forma, o projeto seguirá de forma clara para ambas as partes.
5. O acordo não deve ser tratado como algo informal. Por isso, você deve exigir do arquiteto uma proposta de serviço e contrato.
6. Caso o profissional que acompanhará a execução do projeto não seja o mesmo que projetou, é importante ter um contrato de gestão da execução. Nesse documento, devem-se determinar, entre outras coisas, as visitas que o arquiteto fará para acompanhar a execução. Essa é uma forma de garantir que o projeto seja exatamente igual ao que foi idealizado por você e pelo profissional que projetou. Atenção para os seguintes pontos que devem fazer parte do acordo de gestão da obra: • O que será feito, em quanto tempo e quanto custará(ão) o(s) serviço(s); • Garantias; • Responsabilidades; • Documentos necessários; • Relação de profissionais que trabalharão na obra; • Relação do que e quando será comprado; • Seguros.
Levantando as necessidades
7. O arquiteto deve reunir em um documento todas as necessidades do cliente, tais como quais espaços o projeto terá e qual é o tamanho de cada ambiente.
8. É muito importante na elaboração do projeto que o cliente exponha suas necessidades e deixe que o profissional reflita e apresente alternativas e soluções para suas demandas.
Como o arquiteto trabalha
9. O arquiteto faz o estudo preliminar, que é a primeira configuração do espaço arquitetônico. Isto feito, o profissional deve passar essas informações de forma clara para o cliente.
10. A etapa seguinte é o anteprojeto, no qual o profissional deve apresentar uma configuração predefinida do projeto, com soluções para o que foi proposto. Quando o anteprojeto é aprovado, ambas as partes assumem o compromisso de cumprir o que foi definido.
11. Com o projeto finalizado e acordado entre arquiteto e cliente, é o momento de apresentar o projeto básico. Nele deve constar, no mínimo: • Planta baixa dos pavimentos; • Seções longitudinais e transversais; • Fachadas; • Planta de cobertura; • Planta de localização (situa a obra no bairro); • Planta de situação (situa a obra na rua e entre os vizinhos dos lados e do fundo); • Especificação dos materiais (quais materiais serão usados na obra).
12. O último passo é a apresentação do projeto executivo. Nesse documento devem constar detalhes, como especificação de material a ser usado, as quantidades, os modelos e as maquetes do projeto. Ou seja, além do que já foi citado no projeto básico, a versão executiva deve conter detalhes construtivos como, por exemplo, como serão janelas, portas, pisos, revestimentos de paredes, telhado ou laje, cores das paredes, materiais empregados nas fachadas, acabamentos de elétrica e hidráulica. Deve incluir também as especificações e quantitativos de todos os materiais.
O humor, o desprendimento, o lúdico, o inusitado e o sustentável são determinantes nos projetos de design e arquitetura do estúdio formado pelos quatro jovens paulistas. Do reaproveitamento de materiais e da busca de novas alternativas, surgem trabalhos surpreendentes
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Na infância, os sócios do estúdio Superlimão faziam casas nas árvores e transformavam carrinhos de feira em versões de brinquedo, como outros garotos. A diferença é que hoje eles continuam com a mesma disposição do tempo de criança e a criatividade está ainda mais solta para realizar experimentações em design que misturam materiais recicláveis com alta tecnologia. Nas mãos deles, o lixo vira luminária, e o entulho, a cereja do bolo na obra. Sempre de olho na sustentabilidade, seus projetos de arquitetura têm soluções ecológicas e ousadas com boa dose de humor. Exibem acabamentos industriais inusitados, em nome da eficiência e da modernidade. Tudo começou em 2002, quando Sergio Cabral, 33 anos, formado em desenho industrial pela Faap, montou o escritório com o amigo Thiago Rodrigues, 31, que estudou arquitetura na mesma faculdade. Em 2009, Lula Gouveia, 31, engenheiro e arquiteto formado pelo Mackenzie, e Antonio Carlos Figueira de Mello, 27, que fez curso de turismo e trabalhou com questões ambientais, entraram no grupo. Juntos desde então, eles parecem músicos de uma banda de rock. “Cada um toca uma parte do estúdio. Nosso ponto forte é a formação heterogênea. Fazemos o produto completo: do mobiliário à engenharia”, diz Sergio.
“Se encontrarmos um limão, fazemos uma limonada. Para reduzir custos na reforma, procuramos aproveitar os materiais que estão na casa e não necessariamente da forma que estavam”
Materiais da hora
“O tema sustentabilidade virou palhaçada. Muitas vezes gasta-se tanta energia para levar um piso ecológico para Ubatuba que seria melhor usar uma pedra de lá.”
“Se o revestimento de PVC for uma opção durável para o local, significa que não terá de ser trocado logo. Tem que saber qual material usar na hora certa.”
Cores e luzes
“Usamos uma cor para esconder ou destacar algo. Para escolhê-la, olhamos as roupas do morador e o que há em torno que precisará conversar com ela.”
“Se o cliente tem muitos objetos coloridos, deixamos a casa como se fosse uma tela em branco. A arquitetura some para valorizar o que é da pessoa.”
“Em vez de automação na iluminação, montamos painéis com vários interruptores, como um piano, para o morador criar cenas combinando manualmente as diferentes luzes.”
De um limão se faz uma limonada
Conheça a nova estação de trabalho do SuperLimão, estúdio paulista que assina projetos de arquitetura, interiores e afins com um quê ácido, inovador, subversivo,sustentável – e delicioso
Por Ana Paula de Assis Fotos por Alexandre Pirani
Foi numa manhã ensolarada de outono que KAZA se enveredou pela usina criativa Studio SuperLimão, um lugar onde sucata é arte, sem clichês. De cara, os meninos brincalhões e irrequietos embarcam nas ideias malucas do nosso fotógrafo Alê Pirani e o resultado são esses cliques informais que tão bem representam a proposta descontraída e elétrica do SuperLimão. “O objetivo nos projetos é sempre subverter os conceitos preestabelecidos”, dizem em uníssono, sem se atropelar.
Na estrada desde 2002, o escritório formado por Antonio Carlos Figueira de Mello, Lula Gouveia, Sergio Cabral e Thiago Rodrigues é famosopor arriscar em inovadoras linguagens estéticas, seja no design de produto, na arquitetura ou no design de interiores. A trupe possui formações tão distintas como Turismo, Engenharia, Arquitetura e Desenho Industrial e é exatamente essa pluralidade que contribui para o desenvolvimento de layouts criativos como a loja Firma Casa – que também leva conceito artístico dos big brothers Campana. “A fachada com os vasos de alumínio em formato origami recheado com a espécie de planta espada-de-São-Jorge foi concebida porque tem uma grande eficiência térmica e energética”, explica Mello.
A ideia do nome do escritório surgiu daquela clássica bala japonesa que no início tem sabor um tanto peculiar e causa estranhamento ao paladar, mas que, no final, torna-se muito mais palatável e saborosa. “Assim são nossas concepções, únicas e sempre como intuito de surpreender o cliente”, diz Gouveia. Recém-chegados à Vila Madalena, bairro famoso de Sampa pela efervescência cultural, o novo e descolado home office ganhou o colorido e a atmosferado entorno. “Antes, nos Jardins, sentíamos um certo isolamento. Aqui é diferente. O contato com as pessoas serve de combustível para a busca de novas técnicas e ideias”, conta Rodrigues.
O espaço que ganhou grafite do artista Nove é um grande playground onde não faltam cordas, fios, papelão e outras traquitanas recicláveis que servem de suporte para as experimentações em design do estúdio. “A sustentabilidade é questão de bom senso. Não há motivo para levantar essa bandeira já que isso é algo tão natural no nosso trabalho antes desse conceito estar na ordem do dia”, enfatiza Cabral. Assim, de maneira despretensiosa, com um pé na diversidade e sempre propondo novos usos para as matérias-primas básicas, o SuperLimão se consolida como um dos mais importantes escritórios da atualidade que faz questão de apostar em novidades dentro da simbiose arquitetura + design, sem se importar coma ordem dos fatores no resultado final. superlimao.com.br