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quinta-feira, 5 de março de 2015

Calculando Vigas Poligonais

Determinar as reações nos apoios e esboçar os diagramas dos esforços solicitantes.

a- Calcular as reações nos apoios
O carregamento na barra AC gera uma força resultante de 6kN, a 1m do ponto A.Impondo-se o equilíbrio na estrutura tem-se:



• Σ X = 0 = Xa – 5=>Xa = 5 kN


• Σ M(A) = 0 = -6*1 – 10*3 + 4Yb=> Yb = 5,25 kN


• Σ M(B) = 0 = -4Ya + 6*3 + 10*1 + 5*3=> Ya = 10,75 kN





b- Diagrama de corpo livre, e aplicação do teorema do corte





Devido às varias vigas ( em direções e com carregamentos diferentes), para se obter o diagrama dos esforços solicitantes são necessários vários cortes ( com as respectivas seções) para perceber as transferências dos esforços (caminhamento das forças) até os apoios.





Seção D1: 
Transferindo as forças da extremidade livre da viga até o ponto D, tem-se além das forças previamente existentes, os efeitos dessas transferência. Aplicar tais forças na extremidade livre é diferente de aplicá-las em D. A força cortante de 10kN quando transferida para D é mecanicamente equivalente a uma força de 10kN e a um momento. Com a distância de D1 a linha de aplicação da força é de 1m, esse momento é de 10*1= 10kN.m. Além disso, em D1, há a força normal de 5kN que é transferida da extremidade livre e não gera nenhum efeito (forças normais transfere-se por todas as seções ortogonais a essas forças sem gerar nenhum efeito adicional).


Seção D2:


D2 esta a um dx ou dy de D1, portanto não produz nenhum efeito além do que se observa na própria transferência. Note que na viga horizontal a força de 10kN que era cortante na viga vertical transforma-se em uma força normal. A força normal de 5kN em D1 transforma-se em força cortante em D2. O momento fletor que em D1 tracionava a fibra superior, em D2 traciona a fibra da esquerda.





Seção C1:                                                                                                                                                                      






Transferindo as forças do ponto D para o ponto C, para que sejam mecanicamente equivalentes além das forças existentes em D, em C vai surgir o momento de
5kN * 3m = 15kN.m. Há ainda o momento aplicado em D que é transferido para a seção C. Não surge nenhum efeito  além do próprio momento pois cada momento se transfere para cada uma das seções transversais ao eixo, integral e isoladamente. Assim em C, o momento resultante é de 5kN.m em sentido anti-horário.  








Seção C2:
 Aplicando o  teorema do corte, para a seção C2 transferem-se as forças que estavam no apoio B. Assim, em C2 além da força de 5,25kN vai surgir o momento de valor ,25kN*2m= 10,5kN.m.








Seção C3:


Aplicando o teorema do corte, para a seção C3 transferem-se
todas as forças  e momentos obtidos em C1 e C2, e obtém-se os resultados.
  Apenas para relembrar, quando se aplica o teorema do corte, a estrutura original fica dividida em duas. Os esforços que surgem na seção da metade consideradas são os efeitos dos esforços que ficaram na metade desconsiderada. Os esforços que surgem na seção da metade considerada são os esforços que equilibram os esforços que ficaram nessa metade considerada. É por isso que as forças no apoio A não são transferidas para C3 no corte feito.

c- Diagrama dos esforços solicitantes
   Devido as varias seções os gráficos que representam a variação das forças normais e cortantes podem ser desenhadas em qualquer lado da viga, pois não se estabelece um eixo como positivo ou negativo. Porém o sinal devera indicar se a força é positiva ou negativa.
   De acordo com a convenção adotada no caso das forças normais, forças de tração (de dentro para fora da seção da viga) possuem sinal negativo.
  Para forças cortantes, o sinal positivo é atribuído para aquela força que tende girar a estrutura /seção no sentido horário. A força cortante sera negativa se essa força tende a girar a estrutura/seção no sentido anti-horário.

Normal:                                                                    








                     


                           Cortante:











Para o momento fletor, a convenção estabelece que os gráficos que mostram a sua variação devem ser desenhados do lado tracionado. Não se colocam os sinais de positivo ou negativo. A linha deve permanecer do lado da viga que é flexionada. O diagrama dos momentos fletores da estrutura analisada mostra claramente quais as fibras tracionadas.

Calculando Vigas Inclinadas

 Determina as reações nos apoios e esboça os diagramas dos esforços solicitantes.

a- Calcular as reações nos apoios



 Antes de qualquer coisa, veja que, devido à inclinação da viga, a força resultante do carregamento de 3 kN/m não está sobre 4m, mas sim,sobre o valor do comprimento da viga, que pode ser obtido por Pitágoras. Resulta em 5m.Logo a força resultante é de 3kN/m . 5m = 15kN no meio da barra.






 Impõe-se a condição para que haja equilíbrio : o momento em torno de qualquer ponto deve ser igual a zero. Neste caso, adota-se como pólo o ponto C para eliminar as incógnitas Yb e Xa.


• Σ X = 0 = Xa => Xa = 0
• Σ M(A) = 0 = -15*2 + Yb*4
=> Yb = 7,5kN
• Σ M(C) = 0 = -Ya*4 + 15*2
=> Ya = 7,5kN


b- Diagrama de corpo livre, e aplicação do teorema do corte



Como eixo dos x para traçar os diagramas dos esforços solicitantes utiliza-se o eixo da própria viga com origem em A e a variável x como sendo a medida desde A.


Seção S1



• sen a = 3/5 = 0,6
• cos a = 4/5 = 0,8



                      • Σ X = 0 = N + 7,5sen a – 3x.sen a=> N = - 4,5 + 1,8x
                      • Σ Y = 0 = 7,5.cos a – 3x.cos a – V=> V = 6 – 2,4x
                      • Σ M(S1) = 0 = (-7,5.cos a)*x + (3x.cos a)*x/2  + M=>M = 6x – 1,2x2


 Para X entre 0 e 5 ( lembrar que o eixo x é o mesmo da barra, que tem 5m):



• N(x) = - 4,5 + 1,8x
o N(0) = -4,5 kN
o N(5) = 4,5 kN


• V(x) = 6 – 2,4x
o V(0) = 6 kN
o V(5) = - 6 kN


• M(x) = 6x – 1,2x2
o M(0) = 0
o M(5/2) = 7,5 kN.m
o M(5) = 0


c- Diagrama de esforços solicitantes



Calculando Viga Simplesmente Apoiada
 Calcular as reações e esboçar os diagramas dos esforços solicitantes.













a- Calcular as reações nos apoios: A unica força ativa é P. Nas articulações, como não há momento fletor aplicado, á se sabe que o momento fletor é zero, pois o giro é permitido. Aplicam-se as condições de equilíbrio, (somatória) a resultante das forças deve ser zero e a somatória dos momentos em torno de qualquer ponto deve ser zero. 








Admitindo que L= a+b, temos que:


• Σ X = 0 = Xa => Xa = 0
• Σ M(A) = 0 = P.a + Yb.(a+b) => Yb = P.a/L
• Σ M(B) = 0 = -Ya.L + P.b => Ya = P.b/L



Há sempre três equações independentes formando o sistema possível determinado com três incógnitas do problema . Há outras equações (pro ex. a somatória no Y), que podem ser utilizadas para verificação:
• Σ Y = Ya – P + Yb = P (b + a – L )/L = 0 => OK

A verificação leva sempre a uma condição necessária, mas que não é suficiente.

b- Diagrama do corpo livre, e a aplicação do teorema do corte: Neste caso há necessidade de se fazer dois cortes, uma antes da força P e um depois, obtendo-se as seções S1 e S2









* Seção S1



• Σ X = 0 = N => N = 0                              
• Σ Y = 0 = P.b/L – V => V = P.b/L
• Σ M(S1) = 0 = - P.b.x/L + M => M = P.b.x/L






* Seção S2



• Σ X = 0 = N => N = 0                                     
• Σ Y = 0 = P.b/L – P – V =>
 V = P.(b – L)/L = - P.a/L

• Σ M(S2) = 0 = - P.b.x/L + P.(x – a) + M =>
 M = P.a.(-x/L + 1)





c- Diagramas de solicitantes: 




  Notemos que neste exemplo há um conjunto de equações em cada uma das seções.

 A força  cortante é positiva na seção à esquerda da força P, pois nessa seção a força cortante tende a girar a peça restante no sentido horário. O valor em A pode ser obtido simplesmente observando que a reação em A é a própria força cortante.

 A força cortante é negativa  na seção à direita da força P, neta seção a força cortante tende a girar a peça restante no sentido anti-horário. O valor em B pode ser obtido simplesmente observando que a reação em B é a pro´pria força cortante.

O diagrama do momento fletor pode ser traçado com os valores
obtidos nas equações. Os valores em A e em B são zero , pois pelo diagrama do corpo livre não há momento em A e em B. Aplicando-se o teorema do corte junto ao ponto de aplicação               da força P e reduzindo os esforços ativos em A ou em B obtêm-se os momentos fletores.
 Determinar as reações no apoio e esboçar os diagramas dos esforços solicitantes na viga em balanço. A força distribuída por comprimento (p) esta aplicada em todo o comprimento (a ) da viga em balanço.
a- Determinar as reações no engastamento 
A força  p distribuída pelo comprimento a é mecanicamente equivalente é p.a aplicada a uma distancia a/2 do ponto A. Se para a estrutura estar em equilíbrio a resultante das forças aplicadas deve ser nula e o momento em torno de qualquer ponto deve ser nulo.


Então pode-se impor o equilíbrio na barra:



• Σ X = 0 = Xa => Xa = 0
• Σ Y = 0 = Ya – p.a => Ya = p.a
• Σ M(A) = 0 = Ma – p.a.a/2 => Ma = p.a2/2



b- Diagrama do corpo livre, e aplicação do teorema do corte.
Para conhecer como os esforços se distribuem ao longo da barra basta obtermos o diagrama dos esforços solicitantes. Corta-se a barra em uma seção genérica S a uma distância x de A, determina-se os esforços  solicitantes atuantes nessa seção: aforça normal (N), a força cortante (V) e o momento fletor (M).















.
• Σ X = 0 = N => N = 0
•Σ Y = 0 = p.a – p.x – V = V = p.(a – x)
• Σ M(S) = 0 = p.a2/2 – p.a.x + p.x.x/2 + M =>  M = p.( -x2/2 + a.x - a2/2)

Com isso, obtém-se os esforços solicitantes em qualquer ponto da barra. As expressões, em função de x, também permitem esboçar os diagramas desses esforços solicitantes.


c- Diagramas dos esforços solicitantes
Para esboçar os diagramas pedidos, deve-se obter os valores de determinados pontos. Em particular, no início e no fim da barra.




                                         • N(x) = 0



                                       • V (x) = p.(a – x)
                                         
 o V(0) = p.a
                                          o V(a) = 0



                                       • M(x) = p.( -x2/2 + a.x - a2/2)
                                          o M(0) = - p.a2/2
                                          o M(a/2) = - p.a2/8
                                          o M(a) = 0




Vigas

        Quando dispomos de um elemento estrutural projetado para suportar diversas cargas em sua extensão, este elemento recebe o nome de viga. Estão normalmente sujeitas a cargas dispostas verticalmente, o que resulta em esforços de cisalhamento e flexão, mas por normalmente serem retas e prismáticas tornam-se resistentes a esses esforços. Quando cargas não verticais são aplicadas a estruturas, surgem forças axiais (formam eixos) o que torna mais complexa a analise estrutural.
       Ao efetuar o dimensionamento de uma viga, seja de qualquer material como aço, madeira, concreto, duas fases são definidas separadamente. A primeira fase é o cálculo dos esforços da estrutura, dos momentos fletores (flexionar) e forças cortante. A segunda é o dimensionamento, onde são verificadas quais serão as dimensões estruturais necessárias para resistir aos esforços solicitados. Então vamos às definições:
-Apoios: pontos de sustentação de qualquer estrutura;
-Força Normal (N): força que atua perpendicularmente à seção transversal, ou seja, na direção do eixo da peça. Pode-se expressar em KN.
-Força Cortante (V): força que atua no plano da seção transversal, ou seja, perpendicularmente ao eixo da peça. Pode-se expressar em KN.
-Momento Fletor ou de Flexão (M): momento que atua em torno dos eixos contidos no plano da seção transversal. Pode-se expressar em KN.m.
-Esforços Solicitantes: força normal, força cortante, momento fletor e momento de torção.
-Carregamentos: força aplicada em um único ponto, força aplicada em um comprimento (força distribuída por unidade de comprimento), força aplicada em uma superfície (força distribuída por unidade de área). Pode-se expressar em KN em KN/m, ou em KN/m².


Apoio no Plano


Engastamento (encravado): Impede qualquer movimento (translação e rotação) pelo aparecimento de reações. Na figura Xa impede a translação horizontal, Ya impede a translação vertical e Ma impede giro em torno do ponto de engastamento.















 Articulação Fixa: Apoio em que não se permite nenhum tipo de translação para a estrutura. Na figura, as reações Xa e Ya impedem a translação horizontal e vertical, respectivamente. A articulação fixa permite o giro em torno do eixo ortogonal ao plano de Xa e Ya. O apoio de uma cadeira sobre um piso rústico pode sre considerado uma articulação fixa.












Articulação Móvel: Apoio em que se impede apenas a translação perpendiculares (retas que se encontram). Na figura Yb impede apenas a translação vertical.









Alvenaria Estrutural I

Conceitos Básicos
 Processo construtivo que se caracteriza pelo uso de paredes como principal estrutura de suporte do edifício, dimensionadas através de cálculo racional.
  Na Alvenaria Estrutural a parede desempenha um duplo papel: Vedação vertical e Suporte Estrutural.


           






      Estrutura Convencional:
Em estruturas convencionais, de concreto armado ou aço: as cargas são transferidas até as fundações através de elementos como pilares ou vigas.













Obras sem pilares ou vigas convencionais:


4 torres, 20 pavimentos em Alvenaria Estrutural , com blocos de concreto de 20 a 4 MPa.









Estruturas de Edifícios


Edifício com estrutura em pré-moldados de concreto armado.












Edifícios com estrutura em perfis de aço.



































As Alvenarias são os elementos "portantes" das cargas até as fundações.
Não existem pilares ou vigas convencionais


Em um edifício em Alvenaria Estrutural nem todas  as paredes são portantes.

Classificação das alvenarias:
Parede em alvenaria:
-Alvenaria de vedação;
-Alvenaria resistente ou portante;
-Alvenaria tradicional;
-Alvenaria Estrutural moderna.












De Vedação: Edifício com estrutura em concreto armado.

























Estrutural: Edifício com Alvenaria Estrutural armada.












Existem diferentes métodos de Alvenaria Estrutural:
Alvenaria não armada: 
*(Structural Masonry)
*Alvenaria simples: componentes + argamassa


-Alvenaria Armada:
* (Reinforced Masonry)
* Alvenaria reforçada por uma armadura passiva de fios, barras ou telas de aço, dimensionadas racionalmente para resistir a esforços atuantes.


-Alvenaria parcialmente armada:
*Alvenaria que incorpora uma armadura mínima em sua seção, por motivos construtivos (evitar fissuras por movimentações internas, evitar ruptura frágil, etc.) e que não é considerada no dimensionamento.




-Alvenaria Protendida: 
*Alvenaria reforçada por uma armadura ativa (pré-tensionada) que submete a alvenaria à tensões de compressão.




 Principais técnicas estruturais até o início do século XX


Existem vários exemplos na história da humanidade: Construções Sumérias; Egípcias; Romanas; Grandes catedrais europeias medievais.






Pirâmides de Gizé 
Egito 2.000 AC.



















                                                         
 Basílica de Maxentius e Constantino
 Roma 307-312 DC















Coliseu 
Roma 82 DC.



















Basílica de Santa Sofia Instambul
Turquia 532 a 537 DC.





























Catedral de Milão 
Itália 1386 a 1887.

























Catedral de Notre Dame 
Paris construída nos séculos 13 e 14.
















 Apesar do surgimento de teorias matemáticas sobre o comportamento dos elementos estruturais: 
*Aristóteles e Da Vinci- Arcos;
*Euler - Colunas;
 Estruturas são projetadas empiricamente:
*Técnicas passadas de geração para geração;
*Avanços com base na experiência anterior;
*isso ocorre até os dias atuais.







        Exemplo mais marcante: Monadnock Building
          *Chicago construído entre 1889 e 1891;
          *16 andares ou 65 metros de altura;
          *Paredes com 1,80 m de espessura no térreo!!!











































*Surge o concreto Armado;
*Evolução da siderurgia;
*Pesquisas são concentradas nestes novos materiais;
*Inicia-se uma "Nova Arquitetura";
*A alvenaria estrutural passou a ser "não técnica". 
*1933 terremoto de Long Beach (Califórnia)
*Proibição da alvenaria simples na Califórnia;
*Proibição posteriormente difundida pelos demais 
códigos de construção dos EUA;
* Influência indireta nas construções no Brasil.















Marco inicial da " Moderna Alvenaria Estrutural" (1951)


*Paul Haller com base em ensaios e pesquisas na Universidade, projeta e constrói na Basiléia (Suíça) um edifício em alvenaria simples (não armada);   
*13 andares e 41,4 m de altura;
*Paredes de 0,375 m de espessura;
*Evidencia as vantagens da construção em alvenaria.









Ocorre a disseminação da alvenaria estrutural a partir dos anoas 60:


*Intensificação das pesquisas na área;
*Criação de teorias fundamentadas em extensas bases experimentais;
*Esforços de Engenheiros e projetistas em grandes realizações em alvenaria;
*Processos na fabricação de materiais;                                                      
*Progressos nas técnicas de execução.                                                      




1ºIBMAC ( International Brick Masonry Conference)-1967
*Tecnologia reconhecida como de dimensionamento racional e preciso;
*Hoje são construídos edifícios de até 22 pavimentos;
*Se o Monadnock fosse projetado hoje, ele possuiria paredes de 30 cm na sua base.




É introduzida a Alvenaria Estrutural - 1966  
*Central Parque da Lapa
*São Paulo 1972, 4 edifícios de 12 pavimentos; 






Inicio dos anos 70
*Fabricação de blocos sílico-calcários;
*Utilização da alvenaria não armada;
*Edifício com 13 pavimentos em Alfhaville.                                   
Iluminação Zenital
por Niti Sirtoli
 iluminacao-zenital-1
Iluminação zenital é uma técnica bastante utilizada com a intenção de fazer com que a luz natural penetre no ambiente através de pequenas ou grandes aberturas criadas na cobertura de uma edificação. Usa-se este processo quando há um certo tipo de deficiência com a iluminação lateral – das janelas. É recomendada em ambientes profundos e espaçosos. As aberturas não podem ser superior a 10% da área do piso, podendo resultar em diversos problemas térmicos.
Vantagens: Oferece maior uniformidade e iluminação sobre o local. A ventilação do espaço ocorre naturalmente pela facilidade de propiciar o efeito chaminé.
Desvantagens: É mais complicada a manutenção em relação à janelas. Há uma dificuldade maior para proteger os objetos da luz solar e da ventilação.
Temos alguns tipos de aberturas zenitais como:
Os Sheds ou Dentes de Serra– Mais utilizados em fabricas, forma na cobertura uma espécie de dentes serrilhados, os projetos para este tipo de cobertura ficam mais eficaz quando voltados para o sul.
SHED ZENITAL
Lanternins- abertura do telhado com formas de v ao contrario, ideal para conseguir também ventilação, permite a renovação continua de ar, tem maior eficácia quando instalado voltado para o norte-sul.
lanternins zenital
Claraboias – São as mais conhecidas e utilizadas em residências, necessitam de um bom projeto, pois acabam tendo o aumento na temperatura dos ambientes, então vale a pena rever sua disposição e tamanho, mas com certeza vale a pena abusar desse elemento.
claraboia 2
Claraboias tubulares – são Domus com tubos reflexivos e que conduzem a luz natural ate o ambiente, muito utilizado em coberturas que tem necessidade de ganhar grandes vãos.
TUBULAR
Cúpulas- Conhecidas como cúpulas ou Domus, distribuem melhor a luz natural pela sua arquitetura elíptica. Os domus estão presentes em grandes obras de nossa historia como o Pantheon e ate hoje utilizados como museu de Guggenheim.
Pantheon
Átrio - É o espaço central de uma edificação que recebe uma abertura, utilizado principalmente em edifícios com múltiplos andares com galerias comerciais entre outros.
atrio 2
Os materiais translúcidos podem ser de vidro, acrílico, policarbonato entre outros!!
Artigo feito com base no trabalho da Sileine Arquitetura.!

Fonte: http://universoarquitetonico.com.br/iluminacao-zenital/

Entendendo Escalas e Escalímetros

Escala é a relação da dimensão linear de um objeto ou elemento representada no desenho para a dimensão real deste objeto ou elemento.  A escala é sempre uma proporção entre o tamanho real de um objeto e o de seu desenho (representação) e uma das formas de indicá-la é como uma fração:


 A representação mais comum para as escalas é na forma 1:50, que é lido "um para cinquenta" .
   Escalas que diminuem, no desenho  o tamanho do objeto ou elemento representado são ditas "escalas de redução". São exemplos de escalas de redução: 1:2 e 1:20 terá como resultado desenhos de dimensões completamente diferentes: na escala 1:20 o desenho terá metade do tamanho do objeto, e na escala 1:20 o desenho terá um vigésimo de seu tamanho real.
  A escala 1:1 é chamada "escala natural" com a qual o objeto ou elemento é desenhado do tamanho real. As escala "de ampliação" como 2:1, 5:1, 10:1 dão como resultado desenhos que tem as dimensões maiores do que as do objeto real. Uma observação importante é que mesmo diminuindo ou aumentando o desenho a cota não se altera, sempre será a medida real do objeto representado.


Entendendo os escalímetros


  As escalas são linhas graduadas que indicam a relação  entre distâncias ou medidas marcadas em um desenho e suas correspondentes distâncias ou medidas reais.
  As réguas onde são marcadas as escalas geralmente são chamadas escalímetros; são instrumentos que servem para medir ou marcar medidas em um desenho utilizando uma das suas escalas.
Os escalímetros permitem passar as medidas de uma escala para outra sem a necessidade de qualquer cálculo matemático, basta utilizar uma ou outra das suas graduações (escalas).
 As escalas mais utilizadas para desenhos de arquitetura no Brasil são de redução e geralmente vêm gravadas no escalímetro com os números 20, 25, 50, 75, 100 e 125 vezes, respectivamente. Indica-se as escalas utilizadas com as notações 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, etc.








O que as escalas representam
  Uma unidade, na graduação das escalas do escalímetro usado, uma dimensão real de 100 centímetros (um metro). Na escala 1:75 uma unidade na graduação do escalímetro representa 100 centímetros reais; portanto o valor de 1,7 unidades nessa escala representa os mesmos 1,70 metros na realidade.
Resumindo;
unidades iguais gravadas nas escalas do escalímetro, 1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125representam as mesmas dimensões reais, essas escalas são equivalentes nos números que mostram, embora as dimensões na régua sejam diferentes.
  
* Uma unidade na graduação de qualquer escala, representa uma dimensão real de 100 centímetros (um metro).




  Como as escalas são feitas
   A graduação das escalas é feita tendo por base o resultado das relações matemáticas de cada uma. Exemplificando as unidades da escalas de 1:75 resultam da divisão de 1metro (100 centímetros) por 75, ou seja, 100/75= 1,333333 centímetros. Essa escala, portanto, tem graduações unitárias a cada 1,333333 centímetros.   Da mesma forma, a escala de 1:25 tem graduações unitárias a cada 4cm (100/25=4) e assim por diante para todas as escalas.



Por: http://edificacacaomoderna.blogspot.com.br/2012/03/entendendo-escalas-e-escalimetros.html