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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

A bebida dos escritores

Escrito por . Postado em Curiosidades
03 de October de 2012
Eu não posso afirmar que a bebida inspira a criatividade, mas o número de escritores que tentaram descobrir isso por conta própria é bem alto. A figura boêmia de alguns às vezes chega a ser tão conhecida quanto a sua obra. E olha que estamos falando de nomes como Ernest Hemingway, Oscar Wilde e Scott Fitzgerald. Se você quer se sentir mais próximo dos autores, pelo menos etilicamente, o site Flavorwire fez uma compilação das bebidas preferidas de 10 autores. Abaixo você confere quais são. Se você quiser fazer o drink em casa, o Pra Ler te dá as receitas. Só não esquece de convidar a gente para a degustação. Ou para a leitura do seu romance. Ou para os dois, quem sabe.
Ernest Hemingway
O escritor é associado a diversas bebidas e, principalmente, ao ato de beber propriamente dito. Mas dentre tantas opções, duas se destacam como as favoritas. A primeira delas é o mojito, drink que conheceu (entenda-se: bebeu litros) no tradicional bar cubano La Bodeguita del Medio, em Havana. O segundo é uma versão especial de Daiquiri, registrada na International Bartenders Association como Hemingway Special.
Hemingway e seu mojito
Mojito:
40 mL de rum branco
30 mL de suco de limão espremido na hora
6 raminhos de hortelã frescos
2 colheres de chá de açúcar
Água gasosa
Misture os ramos de hortelã com o açúcar e o suco de limão. Coloque um pouco de água gasosa e complete o copo com gelo picado. Derrame o rum e complete com o restante da água. Sirva com raminhos de hortelã e uma fatia de limão.
Hemingway Special:
60 mL de rum branco
40 mL de suco de toranja (grapefruit)
15 mL de licor de Maraschino
15 mL de suco de limão espremido na hora
Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira, com gelo. Balance.
Oscar Wilde
Wilde adorava a companhia da fada verde. Sobre o absinto, ele disse a seguinte frase: “O primeiro estágio é como qualquer bebida. O segundo é quando você começa a ver coisas monstruosas e cruéis, mas se você perseverar, entrará no terceiro estágio, no qual você vê coisas que gostaria de ver. Coisas curiosas e maravilhosas”. Tudo isso graças ao grau alcoólico entre 40% e 90% que a bebida possui e à fama de alucinógena.
Wilde e o absinto
Charles Bukovski
Se o Tianastácia diz que Steinhäger com cerveja é que faz pirar, Bukowski discordava. Preferia sua cerveja com uma boa dose de whisky. O drink – chamado de boilermaker – é bem simples: basta misturar as duas bebidas. Outra possibilidade é beber o shot simultaneamente com a cerveja. A combinação é forte e traz dor de cabeça para muita gente, mas precisava de muito mais que isso para derrubar o escritor beberrão.
Bukowski e o boilermaker
Carson McCullers
A autora de O coração é um caçador solitário, de 1940, criou o Sonnie Boy, uma mistura de chá quente com xerez. Carson costumava guardar a bebida em uma garrafa térmica para que pudesse beber durante todo o dia, sob o disfarce de uma aparente sobriedade. Ela costumava dizer: “estou bebendo chá quente e não estou fazendo muita coisa”.
Carson McCullers e seu “chá quente”
F. Scott Fitzgerald e Zelda Fitzgerald
Dizem as histórias que o casal Fitzgerald era chegado a uma festa e, em consequência, a uma boa bebedeira. A preferência dos dois pelo gim é, segundo Scott, porque o odor da bebida não era perceptível no hálito. Pena que ele dizia isso enquanto dançava pelado em cima das mesas, situação na qual ninguém iria reparar no bafo. Com relação à bebida, ele disse que “primeiro você toma um drink, depois o drink toma um drink, depois o drink toma você”.
O casal Fitzgerald e o gin
Anne Sexton
A poetisa estadunidense gostava mesmo era de um Dry Martini. Sua companheira de bar era ninguém menos que Sylvia Plath, com quem saía após as aulas de poesia em Boston para encher a cara no Ritz Carlton. Após alguns drinks, as duas saíam nas ruas para paquerar os rapazes.
Anne Sexton e o Dry Martini
Dry Martini:
60 mL de gin
10 mL de Vermute seco
Coloque os ingredientes em uma coqueteleira, junto com gelo, e agite bem. Coloque em uma taça de Martini gelada e esprema o óleo da casca do limão ou enfeite com azeitonas.
William S. Burroughs
O pintor, crítico social e autor de 60 obras, entre elas Almoço nu, curtia a simples combinação de Coca Cola com vodka. Ou melhor, de vodka com Coca Cola, já que os drinks de Burroughs eram caprichados no álcool. Mas isso não fazia muito efeito, já que o consumo exagerado de heroína provavelmente tirava o seu paladar. Costumava dizer que “a droga nacional é o álcool. Tendemos a considerar o uso de qualquer outra com um horror especial”.
A coca com vodka de William S. Burroughs
Dylan Thomas
Era só aparecer um whisky puríssimo que o poeta galês já ficava feliz. Não contente com apenas um, continuava bebendo até não poder mais. O problema com a bebida foi tão sério que, em 1953, acabou falecendo por conta do alcoolismo, após ingerir 18 doses de sua bebida preferida.
Whisky puro para Dylan Thomas
Dorothy Parker
A poetisa norte-americana, crítica literária e indicada duas vezes ao Oscar de melhor roteiro, tomava várias bebidas ao longo do dia. A escolha da preferida era bem difícil para Dorothy, mas ela deixava até os Martinis de lado por conta do Whiskey Sour.
Dorothy Parker e o Whiskey Sour
Whiskey Sour:
45 mL de Whisky Bourbon
30 mL de suco de limão espremido na hora
15 mL de xarope de açúcar
Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira, junto com o gelo. Balance bem e sirva em um copo para cocktails. Para transformar a bebida em um Boston Sour, basta acrescentar uma gema de ovo na mistura. pode ser servido puro ou com gelo.
William Faulkner
Faulkner era o típico escritor que acreditava escrever melhor sob o efeito das bebidas, de preferência whisky. Sua combinação preferida era o Mint Julep, do qual ele não desgrudava e mantinha um copo sempre cheio em sua mesa de trabalho.
Faulkner e o Mint Julep
Mint Julep:
60 mL de Whisky Bourbon
4 raminhos de hortelã
1 colher de chá de açúcar em pó
2 colheres de chá de água
Suavemente amasse o hortelã, o açúcar e a água. Complete o copo com gelo picado, adicione o Bourbon e mexa bem até o copo ficar gelado. Enfeite com um ramo de hortelã.
*Todas as receitas foram retiradas do International Bartender Association.
Ainda na onda do álcool, o site Cinismo Ilustrado recriou a embalagem de quatro bebidas famosas, mas trocando as marcas pelo nome de escritores que se relacionassem com a bebida. Bukowski, por exemplo, vira uma marca de cerveja. Vale o clique.

Créditos: http://praler.org/2012/10/a-bebida-dos-escritores/



Drinks e Receitas: Dry Martini, só os inteligentes gostam!


Créditos: Allan Filgueira
Mais um drink especial pra vocês meus nobres, com história e receitas. Primeiro vamos com uma frase:
Se algum dia você vier a se perder na selva africana, nada de desespero. Sente-se sobre uma pedra e comece a preparar um Dry Martini. Eu garanto: em menos de 5 minutos vai aparecer alguém dizendo que a dosagem de gim e vermute está errada.
Disse um tal de Ernest Hemingway, famoso bêbado frasista,espécie de Jardel do álcool, que, nas horas vagas, era um dos maiores escritores da história, sobre a grande polêmica que acerca a receita do Dry Martini.

Dry Martini, a bebida mais famosa do mundo…

Créditos: by Harpersbazaar
Acredito que, se você está aqui nesse site, lendo atento aos posts, você já ouviu falar milhões de vezes sobre Dry Martini, ou simplesmente Martini pros íntimos, porque, segundo o ibope, o ibge, o datafolha-se e o a.a., essa é a bebida mais famosa do mundo! Quiçá do sistema solar…
O Dry Martini é, também, uma das receitas mais antigas que se tem notícia (dos tempos de Dercy cabaço) pois foi criada, oficialmente, em 1910, no hotel Knickerbocker (Não! Não é Kickboxer!) por um barman chamado John Martini (Obviamente o nome não foi uma coincidência, né?) que queria agradar o mega-magnata Jon Rockfeller, que se hospedara no hotel.

Filho do Martini Rosso?

Há quem diga que o Dry Martini é uma variação do Martini Rosso que é de 1863, italiano de Turin, Criado por um Tal de Alessandro Martini. Mas essa história é mais turva e menos oficial.
É fato que o Martini não é um drink pra ser tomado num bar com a galera, depois do jogo, ou simplesmente pra confraternizar, pois, como ja diz no nome (Dry), é seco, bem seco, o que sugere uma degustação mais lenta e comedida, geralmente num momento mais introspectivo da nossa vida (ou vocês não sabiam que o psicológico influencia o degustar da bebida?), e, talvez por isso, seja a bebida predileta de inúmeros escritores renomados por aí. Aliás, um deles gostou tanto da bebida que escreveu um livro inteiro só sobre Dry Martini. O livro se chama “Stirred, Not Shaked!” e o autor é o glorioso John Doxat (Sim, outro John!).

Meu nome é Bond, James Bond…

Créditos: Jeannie.H
Falando em notáveis fãs do nosso DM não podemos esquecer do agente secreto mais conhecido de todos os tempos, ele mesmo! Bond, James Bond, baby! Só que ele toma uma derivação clássica do nosso clássico original, que é feito com vodka, e eu também vou soltar a receita!

Vamos começar as receitas então?

Agora chegou a hora que vou dar a cara pra baterem, e vou soltar as receitas!

Dry Martini Clássico:

  • 60 ml de London Dry Gin
  • 60 ml de Vermute Seco

Dry Dry Martini:

  • 110 ml de London Dry Gin
  • 10 ml de Vermute Seco

Vodka Martini:

  • 60 ml de Vodka
  • 60 ml de Vermute Seco

Preparo:

  • O Dry Martini deve ser servido numa taça de haste fina, préviamente gelada (Deixe-a no freezer por uns 20 minutos.);
  • Evite uso de gelo, para não macular a bebida;
  • As Bebidas também devem estar resfriadas;
  • Misture as bebidas num mixing glass.
  • NÃO BATA NO SHAKER, PELAMORDEDEUS!

Opcionais:

Créditos: swingdodger
  • Muita gente passa um limãozinho na borda da taça e cola um salzinho nela!
  • Muita gente mergulha uma azeitona na bebida!
  • Muita gente decora com um twist de limão (casca de limão cortada retorcida)!
  • Muita gente piga de uma a três gotas de limão!
  • Tem gente que ao invés da azeitona mergulha uma cereja!
…Experimente e escolha seu modo preferido!

Obs. Final:

Cubos de gelo ajudam a misturar as bebidas no mixing glass, e podem ser usadas APENAS NO MIXING GLASS, e depois jogadas fora sem ir pra taça. Mas como eu disse: Macula a bebida, no caso específico de bebidas secas.

Imagem do Google

José Mujica - Presidente do Uruguai


HUMILDADE  X  POLÍTICA


Conhecido pela sua franqueza incomum e e liderança ousada de transformar ideias em ação, o líder de 78 anos José Mujica possui e pratica as mesmas características que muitos líderes mundiais não conseguem imitar. Ele também tem recebido reconhecimento internacional por suas políticas progressistas, personalidade e apresentação simples, o que lhe rendeu uma reputação como “presidente mais humilde do mundo.”


                         

Ele vive de forma coerente com seus princípios e ideais.




Neste mundo esquizofrênico em que vivemos, ele é uma ilha. 

Quem sabe, faz. Quem não sabe, ensina...

Mujica é ateu. É casado com a também ex-militante Lucía Topolansky, sua companheira há quase 40 anos. Mujica recebe 12.500 dólares mensais por seu trabalho à frente do país, mas doa 90% de seu salário para ONGs e pessoas carentes. Mora em sua pequena fazenda nos arredores de Montevidéu e para ele o restante que sobra do seu salário (cerca de R$ 2.800,00 ou 900 €) é o suficiente para se manter. “Este dinheiro me basta, e tem que bastar porque há outros uruguaios que vivem com bem menos”, diz o presidente.




"Sua simplicidade, digna dos grandes filósofos, é inspiradora. É um contraponto à ganância e ao consumismo doentio que levaram o mundo a ser o que é hoje.
                                


Ele recusou o palácio para viver em seu sitiozinho. 


 

Confira aqui 15 marcantes citações do presidente uruguaio:
1. Sobre revoluções e revoltas:
presidente

“Eu vi algumas nascentes que acabaram se tornando invernos terríveis. Nós, seres humanos somos gregários. Nós não podemos viver sozinhos. Para que nossa vida seja possível, nós dependemos da sociedade. É uma coisa derrubar um governo ou bloquear as ruas. Mas é um assunto completamente diferente criar e construir uma sociedade melhor, que precisa de organização, disciplina e trabalho a longo prazo. Não vamos confundir os dois, e eu quero deixar claro:.. sinto-me solidário com a energia da juventude, mas eu acho que não vai a lugar nenhum se não se tornarem mais maduros. “(Fonte)
2. Sobre a legalização da maconha:
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“Tem sido sempre assim com as mudanças. Em 1913, foi estabelecido o divórcio como um direito para as mulheres no Uruguai. Você sabe o que eles estavam dizendo na época? Que as famílias se dissolveriam. Que isso seria o fim das boas maneiras e da sociedade. Sempre houve uma opinião conservadora e tradicional lá fora, que tem medo de mudança.” (Fonte)
3. Sobre o materialismo:

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“Nós temos sacrificado os velhos deuses imateriais, e agora estamos ocupando o templo do Deus do Mercado. Ele organiza a nossa economia, nossa política, nossos hábitos, nossas vidas, e ainda nos proporciona taxas e cartões de crédito e nos dá a aparência da felicidade.”
“Parece que nós nascemos apenas para consumir e consumir, e quando já não podemos consumir, temos um sentimento de frustração, e sofremos com a pobreza”. (Fonte)

4. Sobre o consumo global:

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“Nós podemos reciclar quase tudo agora. Se vivêssemos dentro de nossas possibilidades, as 7 bilhões de pessoas no mundo poderiam ter tudo o que precisassem. Política globais deveriam estar se movendo nessa direção. Mas nós pensamos como pessoas e países, não como uma espécie. “(Fonte)
5. Sobre o aborto e casamento homossexual:
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Aplicamos um princípio muito simples: reconhecer os fatos. Aborto é velho como o mundo, a mulher na sua solidão, inevitavelmente tem de enfrentar com este problema. Para nós, a legalização do aborto e os métodos de contracepção, o trabalho psicológico, significam uma maneira de perder menos. Aqui a mulher não vai diretamente a uma clínica para fazer aborto, isto era na época em que era clandestino. Passa pelo psicólogo, depois é bem atendida.
O casamento homossexual, por favor, é mais velho que o mundo. Tivemos Julio Cesar, Alexandre O Grande, por favor. Dizer que é moderno, por favor, é mais antigo do que nós todos. É um dado de realidade objetiva, existe. Para nós, não legalizar seria torturar as pessoas inutilmente. (Fonte)
6. Sobre o fim de conflitos:
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“De longe, parece uma guerra sem uma solução e um longo sacrifício por todo o país. Assim, quando um presidente parece que tenta abrir um caminho para a paz, eu acho que ele merece apoio, porque há um monte de dor, e se eles tentam acertar as contas, a guerra nunca vai acabar. Mas há uma oportunidade. Eu me sentiria egoísta se eu não ajudasse de alguma forma.”
“Ajudar não significa intervir. Eu não vou interferir se eu não sou convidado a fazê-lo. Mas se eu puder servir como um intermediário com a minha experiência, vou apoiar o apelo do governo para o diálogo com as forças rebeldes, que também têm os seus problemas, que também têm seus medos. Acho que todos nós, os latino-americanos, têm que ajudar. ” (Fonte)
7. Sobre ser humilde no escritório:
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“Assim que os políticos começam a subir a escada, de repente, tornam-se reis. Eu não sei como funciona, mas o que eu sei é que repúblicas vieram ao mundo para garantir que ninguém seja maior do que ninguém.” (Fonte)
8. Sobre a redistribuição da riqueza:
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“As empresas só querem aumentar os seus lucros; cabe ao governo distribuir o suficiente desses lucros para que os trabalhadores tenham o dinheiro de comprar os bens que produzem. O investimento mais importante que podemos fazer é nos recursos humanos”. (Fonte)

9. Sobre ser chamado de o presidente mais humilde do mundo:
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“Eu não sou o presidente mais pobre. Os mais pobres são aqueles que precisam de muito para viver. Meu estilo de vida é uma consequência das minhas feridas. Eu sou o filho da minha história. Houve anos em que eu teria ficado feliz apenas por ter um colchão.” (Fonte)
10. Sobre doar 90% do seu salário para a caridade:
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“Eu tenho um modo de vida que eu não mudo só porque eu sou um presidente. Eu ganho mais do que eu preciso, mesmo que isso não seja o suficiente para os outros. Para mim, não é sacrifício, é um dever.” (Fonte)

11. Sobre ser feliz:

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“Viva de acordo com a sua forma de pensar. Seja você mesmo e não tente impor seus critérios sobre o resto. Eu não espero que os outros vivam como eu.
Quero respeitar a liberdade das pessoas, mas eu defendo a minha liberdade e a coragem de dizer o que se pensa, mesmo que às vezes os outros não compartilham esses pontos de vista. “(Fonte)






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