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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Habitantes de São Paulo chegam a perder um mês por ano 

no trânsito


Um estudo realizado pela Companhia de Engenharia de Tráfego da cidade de São Paulo sobre a influência das faixas de trânsito exclusivas mostra que aqueles que optaram pelo transporte público coletivo deixaram de gastar diariamente 38 minutos no trânsito.
 
Para chegar a esse valor o CET analisou a rotina de deslocamentos de aproximadamente 3 milhões de usuários do transporte coletivo. A cifra (38 minutos) pode parecer, à primeira vista, singela, porém, o total de tempo “economizado” no trânsito (apenas pelos usuários analisados) alcança 1,9 milhões de horas por dia, tempo que pode ser melhor aproveitado e certamente gera implicações econômicas e sociais.

(Av. 23 de maio)

A importância de se utilizar os layers no projeto de arquitetura



Quando estamos projetando, utilizamos vários layers, cada um para determinada representação. 
Mas muitos ainda não sabem, que estas estando organizadas, podem nos ajudar muito no desenho. 
Cada profissional utiliza deste recurso, e trabalham melhor quando se organizam os layers 
segunda a necessidade do projeto.
 
Quando criamos os layers e destinamos a cada representação, podemos entender melhor o que 
estamos desenhando. Por mais simples que seja o desenho, se usarmos apenas um layers para 
fazer todo o projeto, não conseguimos entender a sua representação no programa e nem quando
plotado. Outro grande diferencial, notamos quando precisamos esconder alguma coisa que 
foi desenhado, para poder trabalhar com outra, como por exemplo: esconder as hachuras 
para poder cotar, isolar uma parede para colocar hachuras, ocultar representações desnecessárias 
para o momento, etc...

 
Devemos possuir o habito de criar layers específicos, assim temos uma representação mais rica e 
fácil de se entender. Muitas pessoas pensam que muitos layers sobrecarrega o projeto, mas na 
verdade não.
Outro fato que muitos se preocupam e com as cores das linhas. Elas são utilizadas para a 
representação das espessuras, onde cada cor pode ter uma espessura diferente da outra. Isto 
não é regra, mas existem alguns padrões de cores e espessuras, onde grande parte dos profissionais 
como arquitetos e engenheiros, utilizam em programas de desenhos como por exemplo o AutoCad.
Muitas das vezes uma cor é utilizada para várias representações, mas isto não prejudica o desenho 
desde que não sejam utilizadas demais. Para representações de peças sanitárias, mobiliários, eletrodomésticos e outros, podemos variar em outras cores para que estas não se misturem as já 
utilizadas no desenho. Quando utilizamos outras cores, temos a opção de escolher se queremos 
que estas sejam impressas coloridas ou não. No caso destas layers criadas em específico como os 
mobiliários e os eletrodomésticos, podemos configurar para que estas sejam impressas em preto, independente da cor que está no layers de representação. Na representação de vegetação podemos 
optar por imprimir colorido ou não, seguindo a necessidade de representação do projeto final.
 
Devemos aproveitar ao máximo, os recursos oferecidos pelos softwares de desenho. Pois eles foram 
criados para nos auxiliarem e facilitam nosso trabalho. Não tenha receio de ter mais de 10 ou 15 
layers, pois facilitará a representação e a visualização dos elementos contidos no projeto durante a 
sua criação.

CRÉDITOS: Postado por 

Arquitetura é tema de concurso sobre economia criativa

Prêmio Brasil criativo engloba 21 segmentos incluindo arquitetura, design e patrimônio histórico



Promovido pelo Ministério da Cultura, o Prêmio Brasil Criativo abre as inscrições para sua primeira edição no dia 28 de agosto de 2014. Englobando mais de 20 setores, a iniciativa visa celebrar e reconhecer projetos de economia criativa do país, “catalisando recursos fundamentais para o desenvolvimento ecoeficiente”.

A competicação é divida entre as categorias artes de espetáculo, audiovisual e literatura, expressões culturais, patrimônios e criações culturais e funcionais, modalidade que engloba trabalhos de arquitetura e design. Além de receberem, ao todo, 50 mil reais, os vencedores também serão contemplados com curso de especialização.

Os projetos devidamente inscritos via internet serão avaliados e selecionados pela comissão julgadora, composta por membros do governo e especialistas. Após esta etapa, os selecionados passarão pelo júri popular e, posteriormente, por uma avaliação final onde os curadores escolherão um ganhador por categoria.

“Anualmente, no mundo, a economia criativa cresce com taxas acima da economia tradicional, mas esse crescimento está concentrado nos países desenvolvidos. Agora, é a hora do Brasil ser reconhecido como a grande nação criativa do mundo”, afirma Lucas Foster, um dos idealizadores e coordenador-geral da premiação.

Para mais informações e inscrições, acesse: www.premiobrasilcriativo.com.br (disponível a partir do dia 27 de agosto)

Publicada originalmente em ARCOweb em 13 de Agosto de 2014

“A favela é o local mais antropofágico do Brasil”

 


O livro “Um país chamado favela”, recém-lançado, traz dados interessantes sobre favelas brasileiras, como a existência de um senso de comunidade (e de existência) maior do que em qualquer outro local do país

Doze milhões de brasileiros moram em favelas. Se, todas juntas, elas formassem um estado, ele seria o quinto mais populoso do país, capaz de movimentar R$ 64,5 bilhões por ano. Quase dois terços de seus moradores têm menos de 35 anos. E, entre todos, 62% têm orgulho do local em que vivem.
vinicius depizzol
vinicius depizzol
Nove em cada dez moradores da favela receberam pelo menos um amigo em casa no último mês. No “asfalto”, são apenas três em cada dez. O dado ilustra o sentimento de comunidade apontado pelos autores como uma característica do local.
Quem divulga ao público esses dados é o recém-lançado livro “Um país chamado favela”, de autoria de Renato Meirelles e Celso Athayde. A obra é resultado da pesquisa “Radiografia das Favelas Brasileiras”, que ouviu 2 mil pessoas em 63 favelas de dez regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal). O leitor do Catraca Livre pode conferir o primeiro capítulo do livro aqui.
Mas o livro não trata apenas de dados. Os autores pretendem, através de histórias de vida, personagens e análises contextuais, desmistificar o território dos morros e comunidades – ainda encarado como um corpo estanho para quem é “do asfalto”. Renato Meirelles, pesquisador, presidente do instituto de pesquisa Data Popular e criador do Data Favela, conversou com o Catraca Livre sobre a obra.
….
Qual é a proposta do livro?
O universo da favela sempre apareceu em pesquisas, mas o livro procura mostrá-la como protagonista, e não como objeto. Queremos quebrar o preconceito, quebrar muros e construir pontes.
Quais foram as maiores surpresas da pesquisa?
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O fato de que dois terços dos moradores não sairiam da favela nem se suas rendas dobrassem e a vontade de abrir seu próprio negócio, de ser um empreendedor. A favela é um território em que o poder público não age, falta coleta de lixo e há violência e problemas de saúde. Só que esse cenário criou um espírito de solidariedade fantástico, uma comunidade. Conseguir enxergar a favela nas suas contradições, como um local que funciona na sua lógica própria, é algo fantástico.
O que é a favela hoje no Brasil?
Sempre foi um lugar a ser evitado, estigmatizado. Hoje nós vemos a favela exportando sua cultura para o restante do Brasil, com funk e rap fazendo sucesso entre a elite. Vemos um morador que reconhece ser vítima de preconceito, mas que tem orgulho do seu lugar. Vemos uma rede de solidariedade que pode nos ensinar algo. Na favela, 91% dos moradores receberam um amigo em casa no ultimo mês. No asfalto, esse índice é de 30%.
O que significa o aumento do poder de consumo dentro da favela?
Nós vemos o consumo por três lógicas. A primeira é vinculada à celebração da melhora da qualidade de vida – como se eles conseguissem ter certeza que a vida melhorou nos últimos anos. A segunda é o consumo como investimento – uma maquina de lavar roupa comprada no carnê para substituir o tanque, um computador pago com juros para o filho estudar. A terceira tem a ver com a diminuição do preconceito. Os moradores da favela tomam 3 vezes mais batidas da polícia do que os do asfalto. Quando eles entram numa loja, são olhados com desconfiança. Mas se estão vestidos com roupas de marca, essas situações melhoram.
A favela está se reconstruindo?
Na favela, as relações são muito mais intensas. Os moradores brigam entre si, mas se ajudam muito mais. Ver um vizinho com um carro novo é encarado como um sinal de que a comunidade está prosperando. A favela é hoje o território mais antropofágico do Brasil, ela absorve as culturas do mundo inteiro, digere e devolve isso de um jeito próprio e lindo.



No dia 20 de agosto, às 18h30, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) sediará um encontro com grandes nomes da arquitetura: Martha Thorne,FGMF Arquitetos e Sou Fujimoto se encontram para palestras sobre a arquitetura contemporânea sob diferentes perspectivas no século XXI.
O evento “Pontos de Vista: Faces da Arquitetura Contemporânea” será aberto ao público e mediado pelo curador da Bienal de Arquitetura de 2013, Guilherme Wisnik, que, após as palestras, promoverá um debate entre o público e os palestrantes.
Como um dos mais proeminentes profissionais de sua geração, o arquiteto japonês Sou Fujimoto dará uma palestra com o tema “Primitive Future”, onde abordará questões recorrentes em sua obra, como a relação entre natureza e construção.
O escritório brasileiro FGMF se dedica a realizar uma arquitetura investigativa e original, atuando em todas as escalas e programas. No evento, os arquitetos discutirão conceitos que, depurados ao longo de 15 anos de atividade, constituem a base da arquitetura do FGMF.
Trazendo uma visão geral sobre a arquitetura internacional desta geração, a diretora-executiva do Prêmio Pritzker, Martha Thorne, encerra o ciclo de palestras com o tema “Re-defining architecture for the 21st century”.

Para mais informações, acesse a página do evento.

Evento “Pontos de Vista: Faces da Arquitetura Contemporânea”
  • Local: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP / Avenida Paulista, 1578 - Cerqueira César / SP.
  • Data: 20 de agosto de 2014.
  • Horário: 18h30 às 22h.
  • Informações: https://www.facebook.com/ptsdevista
  • Aberto gratuito e aberto ao público / Vagas Limitadas – ao atingir o máximo de inscrições, o credenciamento será encerrado.
Fonte:Romullo Baratto. "“Pontos de Vista: Faces da Arquitetura Contemporânea” reúne Martha Thorne, FGMF Arquitetos e Sou Fujimoto para palestras no MASP" 15 Aug 2014. ArchDaily. Accessed 16 Ago 2014. http://www.archdaily.com.br/br/625524/pontos-de-vista-faces-da-arquitetura-contemporanea-reune-martha-thorne-fgmf-arquitetos-e-sou-fujimoto-para-palestras-no-masp?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=cd4df49c35-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-cd4df49c35-407774757
Dia mundial da FOTOGRAFIA
Hoje é uma data muito especial: é o Dia Mundial da Fotografia.
E para nós a fotografia de arquitetura é um elemento essencial que nos permite compartilhar com nossos leitores cada detalhe de cada projeto que publicamos. Mas isso seria impossível sem eles: os fotógrafos de arquitetura, a quem queremos homenagear no dia de hoje.Estes incansáveis profissionais, muitas vezes colegas-arquitetos, se dedicam a um aspecto fascinante da arquitetura: contar-nos, através de suas lentes, a história fascinante de cada projeto.
Diariamente trabalhamos com profissionais do mundo inteiro, muitos deles acabam se tornando nossos amigos e amigas, assim, sabemos o quão difícil e sacrificada são suas rotinas. Admiramos e respeitamos seu empenho e dedicação e aprendemos muito com o seu trabalho que, sabemos, é realizado com total paixão e devoção. Faça chuva ou (melhor) sol, eles estão lá, solitários, silenciosos, em busca da luz perfeita e do melhor enquadramento.  Somos seus maiores fãs e maiores defensores da importância de seu trabalho para a divulgação da boa arquitetura.
No Brasil e em Portugal, temos alguns dos maiores expoentes da fotografia de arquitetura mundial. Cada um com sua assinatura, sua forma de expor sua leitura da arquitetura, todos referencias.
Nosso trabalho de curadoria nos permite reconhece-los, com seu estilo e seus detalhes inconfundíveis. Este ano preparamos uma pequena surpresa aos nossos queridos fotógrafos e fotógrafas de arquitetura: conversamos com os seus clientes, e pedimos que  nos contassem como  eles são, como trabalham e o que pensam dos profissionais que mostram ao mundo  seus projetos. Durante todo o dia estaremos compartilhando com vocês essas reflexões em um espaço que preparamos especialmente para este dia.
Infelizmente não podemos incluir todos na lista deste ano, mas nos lembramos de todos, (sim de todos!). Principalmente daqueles com quem falamos diariamente ou que compartilhamos mensagens e queremos agradecer sua boa vontade e generosidade. É uma grande honra tê-los como colaboradores e, em muitos casos, amigos.
Feliz dia a todos os fotógrafos!


Fonte:Equipe Editorial. "Dia Mundial da Fotografia" 19 Aug 2014. ArchDaily. Accessed 19 Ago 2014.  http://www.archdaily.com.br/br/625674/dia-mundial-da-fotografia?utm_source=ArchDaily+Brasil&utm_campaign=427e7935ef-Archdaily-Brasil-Newsletter&utm_medium=email&utm_term=0_318e05562a-427e7935ef-407774757