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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Livro -  Cidades para um pequeno planeta
Richard Rogers



Cidades para um pequeno planeta
Richard Rogers




INTRODUÇÃO:

"A metade da população mundial vive em cidades. para o ano de 2025, esta cifra aumentará para um três quartos da população. porém, a cidade moderna - estabelicida pela criação de um setor privado interessado no benefício financeir e um adverte setor público motivado pelas solulções a curto prazo - é uma causa direta de contaminação, alienação e divisão social.

Neste livro, baseado em suas conferências de Reith (1995), o arquiteto Richard Rogers apresenta um novo e radical programa de ação para o futuro de nossas cidades. Demonstra a influência que exerce a arquitetura e o planejamento urbano sobre nossas vidas cotidianas, e adverte sobre o impacto potencialmente negativo que podem supor as cidades modernas sobre o meio ambiente. Rogers argumenta que apenas através do planejamento sustentável podemos proteger a ecologia de nosso planeta e cumprir, assim, com nossas responsabilidades perante as gerações futuras. O planejamento urbano sustentavel configura-se, assim, como nossa única oportunidade real de criar cidades dinâmicas ideais que sejam, ao mesmo tempo, respeitosas com os cidadãos e com o meio ambiente."

"O livro de Richard Rogers é uma mensagen de esperança. Ele mostra como uma cidade equitativa - e sobretudo compacta - é puralista e integrada, diversificada e coesa. Todos nós sabemos que há algo errado com nossas cidades, e que esse algo poderá piorar se não aspirarmos a um modelo diferente de cidade no futuro.
Se as formigas podem solucionar questões como tamanho, caráter e função correta de suas cidades, devemos ser capazes de fazer o mesmo com as nossas. O resultado, nas palavras do autor, deveria ser uma cidade densa e concentrada, uma cidade de atividades sobrepostas, uma cidade equitativa, ecológica, que ofereça facilidades para estabelecer contatos, seja aberta e ainda bela, na qual arte, arquitetura e paisagem possam emocionar e satisfazer o espírito humano. O arquiteto Richard Rogers nos mostra como isso pode ser feito."
Introdução de Sir Crispin Tickell - (último parágrafo).

Livros - Paisagismo


Criando paisagens
GUIA DE TRABALHO EM ARQUITETURA PAISAGÍSTICA
Benedito Abbud

NOTA DO EDITOR:

"Cor, forma, aroma, sons, textura, sabor: uma paisagem construída com plantas e árvores proporciona impressões as mais diversas a seus frequentadores. Além disso, jamais permanece a mesma, mas se altera segundo as estações do ano, revelando ao longo do tempo aspectos que seu observador não pode apreender de uma única vez.

Demonstrar como essas várias características devem ser estudadas para a criação de um espaço que promova bem-estar é o objetivo do Criando Paisagens: guia de trabalho em arquitetura paisagística, um manual que reúne considerações mais práticas que teóricas, de forma clara e sucinta.

(...)"

APRESENTAÇÃO:

"Criando paisages: guia de trabalho em arquitetura paisagística é um livro brasileiro que busca transmitir a brasileiros métodos e técnicas da arquitetura da paisagem.

(...) É um livro que procura trazer a todos aqueles que se interessam em atuar no campo do paisagismo um conjunto de ações necessárias a empreender na criação de paisagens, por meio de uma experiência vivida em projetos e realizações. É nesse sentido que Benedito Abbud nos mostra de forma honesta e desprentesiosa a sua "forma de pensar e fazer" (...)"

INTRODUÇÃO:

"Este volume é um desprentesioso passeio pelos bastidores da atividade do arquiteto paisagista. É um guia de trabalho que apresenta uma visão geral, mais prática do que teórica, das etapas e dos caminhos que caracterizam a atividade projetual. Foi escrito especialmente para iniciantes, buscando responder a inquietações e dúvidas que geralmente passam à margem dos livros especializados em paisagismo até hoje editados no Brasil. (...)"




Para quem ainda não conhece este livro está mais do que na hora de conhecer!
Ótimo para paisagismo em todos os tipos de projetos e desde os primeiros períodos.
Faz sucesso até com leigo. 
Outro livro que é uma ótima indicação para paisagismo também é do Burle Marx.


As sugestões foram dadas...



A ASTRONOMIA ATRAVÉS DOS TEMPOS

Astronomia é a mais antiga das ciências. O homem primitivo se interessou em observar os fenômenos que ocorriam à sua volta, bem como, tentar compreendê-los. Não só o deslocamento do Sol em relação ao horizonte, e sua relação com claridade e escuridão, e as fases da Lua, foram fenômenos notados pelos homens pré-históricos. Descobertas arqueológicas têm fornecido evidências de observações astronômicas entre os povos pré-históricos.
Para muitos povos antigos, os astros eram deuses ou símbolos das divindades. Atribuíram-lhes então influências sobre a vida na Terra, dando origem a seitas religiosas e ainda à Astrologia.
Desde a antiguidade, o homem percebeu que podia se utilizar das estrelas para orientar-se em suas viagens, e com a regularidade de ocorrências de vários fenômenos celestes lhe permitia marcar a passagem do tempo. Desde então, o céu vem sendo usado como mapa, calendário e relógio. Os registros astronômicos mais antigos datam de aproximadamente 3000 a.C. e se devem aos chineses, babilônios, assírios e egípcios. Naquela época, os astros eram estudados com objetivos práticos, como medir a passagem do tempo (fazer calendários) para prever a melhor época para o plantio e a colheita, ou com objetivos mais relacionados à astrologia, como fazer previsões do futuro, já que acreditavam que os deuses do céu tinham o poder da colheita, da chuva e mesmo da vida.
A partir da necessidade e também da curiosidade intelectual, origina-se uma nova ciência: a Astronomia, cujo objetivo é a observação dos astros, seus movimentos, além de estudos e teorias sobre a origem e evolução.

A Astronomia Pré-Histórica

Os conhecimentos disponíveis sobre a Astronomia pré-histórica são relativamente escassos. As mais antigas fontes datam de aproximadamente 50.000 anos atrás. Existem gravações feitas em pedras, que representam agrupamentos estelares como as Plêiades e as constelações da Ursa maior e Ursa Menor, entre outras.
Em várias regiões da Europa são encontrados megalitos, menires e vários outros conjuntos de rochas. Estudando os sítios megalíticos, tais como os de Callanish, na Escócia, o círculo de Stonehenge, na Inglaterra, que data de 2500 a 1700 a.C., e os alinhamentos de Carnac, na Bretanha, os astrônomos e arqueólogos, chegaram à conclusão de que os alinhamentos e círculos serviam como marcos indicadores de referências e importantes pontos do horizonte, como por exemplo as posições extremas do nascer e ocaso do Sol e da Lua, no decorrer do ano. Esses monumentos megalíticos são autênticos observatórios destinados à previsão de eclipses na Idade da Pedra.
Stonehenge Em Stonehenge, cada pedra pesa em média 26 toneladas e a avenida principal que parte do centro do monumento aponta para o local em que o Sol nasce no dia mais longo do verão.
Nessa estrutura, algumas pedras estão alinhadas com o nascer e o pôr do Sol no início do verão e do inverno. Os maias, na América Central, também tinham conhecimentos de calendário e de fenômenos celestes, e os polinésios aprenderam a navegar por meio de observações celestes.

A Astronomia na Mesopotâmia

Na Mesopotâmia (região situada entre os rios Tigre e Eufrates, no Oriente Médio, onde hoje se localiza o Iraque) surgiram e se desenvolveram vários povos a partir de mais ou menos 3.500 a.C. Os sumérios foram os primeiros habitantes da região, e os primeiros a cultivar a astronomia. Parece justo reconhecê-los como fundadores da astronomia, apesar de terem sido também os criadores da astrologia. Realmente, a princípio, observavam os astros por motivos místicos, porém com o tempo, deixaram as suas pretensões místicas para se limitarem a observar pela simples observação. Assim fazendo, passaram de astrólogos a astrônomos. Tal mudança na análise dos fenômenos celestes ocorreu no primeiro milênio antes de Cristo. Surgem, assim, as primeiras aplicações de métodos matemáticos para exprimir as variações observadas nos movimentos da Lua e dos planetas. A introdução da matemática na astronomia foi o avanço fundamental na história da ciência na Mesopotâmia.
Realizaram observações sistemáticas dos movimentos dos planetas e principalmente do Sol e da Lua. Determinaram o período da lunação (mês sinódico), o período do movimento do Sol (ano trópico), a inclinação da trajetória anual do Sol pela eclíptica e conheciam o fato de que a velocidade da Lua em seu movimento ao redor da Terra era variável. Podiam prever eclipses, e também verificaram que os planetas são encontrados sempre numa mesma região do céu. Criaram várias constelações, sendo que a maioria delas representava figuras de animais. Daí surgiu o Zodíaco, que significa círculo de animais.
A Astronomia Chinesa
A astronomia na China, como na Mesopotâmia, foi essencialmente religiosa e astrológica. Há dificuldade de reconstituir todo o conhecimento astronômico chinês, pois no ano 213 a.C. todos os livros foram queimados por decreto imperial. O que existe de mais antigo em matéria de astronomia remonta ao século IX a.C.
Os chineses previam os eclipses, pois conheciam sua periodicidade. Usavam um calendário de 365 dias. Deixaram registros de anotações precisas de cometas, meteoros e meteoritos desde 700 a.C. Mais tarde, também observaram as estrelas que agora chamamos de novas.

A Astronomia entre os Egípcios

É importante registrar o papel desempenhado pelo Egito na difusão das ideias e conhecimento mesopotâmicos. Foi por intermédio dos egípcios que os astrólogos e os astrônomos babilônicos chegaram ao Ocidente. A astronomia egípcia, contudo, era bastante rudimentar, pois a economia egípcia era essencialmente agrícola e regida pelas enchentes do Nilo. Por esse motivo o ritmo de sua vida estava relacionado apenas com o Sol. As descrições do céu eram quase nulas e o zodíaco que conheciam era uma importação do criado pelos babilônicos.
As pirâmides egípcias apresentam suas faces voltadas, com grande precisão, para os quatro pontos cardeais, o que atesta seus conhecimentos astronômicos.

A Astronomia Grega

O ápice da ciência antiga se deu na Grécia, de 600 a.C. a 400 d.C., a níveis só ultrapassados no século XVI. Do esforço dos gregos em conhecer a natureza do cosmos, e com o conhecimento herdado dos povos mais antigos, surgiram os primeiros conceitos de Esfera Celeste, uma esfera de material cristalino, incrustada de estrelas, tendo a Terra no centro. Desconhecedores da rotação da Terra, os gregos imaginaram que a esfera celeste girava em torno de um eixo passando pela Terra. Observaram que todas as estrelas giram em torno de um ponto fixo no céu e consideraram esse ponto como uma das extremidades do eixo de rotação da esfera celeste.

Os Astrônomos da Grécia Antiga

Tales de Mileto (~624-546 a.C.) introduziu na Grécia os fundamentos da geometria e da astronomia, trazidos do Egito. Já convencido da curvatura da Terra, sabia que a Lua era iluminada pelo Sol e previu o eclipse solar do ano 584 a.C. Muitos teoremas matemáticos lhe são atribuídos, mas pouco se conhece a seu respeito. Teve vários discípulos, dentre os quais merecem destaque Anaximandro, Anaximenes e Anaxágoras.
Pitágoras de Samos (~572-497 a.C.) acreditava na esfericidade da Terra, da Lua e de outros corpos celestes. Achava que os planetas, o Sol, e a Lua eram transportados por esferas separadas da que carregava as estrelas. Foi o primeiro a chamar o céu de cosmos. De seus vários discípulos, vale destacar Filolau.
 AristótelesAristóteles de Estagira (384-322 a.C.) explicou que as fases da Lua dependem de quanto da parte da face da Lua iluminada pelo Sol está voltada para a Terra. Explicou, também, os eclipses; argumentou a favor da esfericidade da Terra, já que a sombra da Terra na Lua durante um eclipse lunar é sempre arredondada. Afirmava que o Universo é esférico e finito. Aperfeiçoou a teoria das esferas concêntricas de Eudoxus de Cnidus (408-355 a.C.), propondo eu seu livro De Caelo, que "o Universo é finito e esférico, ou não terá centro e não pode se mover". Foi discípulo do filósofo Platão.
Heraclides de Pontus (388-315 a.C.) propôs que a Terra girava diariamente sobre seu próprio eixo, que Vênus e Mercúrio orbitavam o Sol, e a existência de epiciclos.
Aristarcos de Samos (310-230 a.C.) foi o primeiro a propor a Terra se movia em volta do Sol, antecipando Copérnico em quase 2.000 anos. Entre outras coisas, desenvolveu um método para determinar as distâncias relativas do Sol e da Lua à Terra e mediu os tamanhos relativos da Terra, do Sol e da Lua. Na obra de Plutarco encontra-se menção sobre Aristarcos, o qual havia proposto o duplo movimento da Terra: rotação em torno de seu eixo polar e translação ao redor do Sol. Todas as obras de Aristarcos se perderam, com exceção de uma, "Sobre os Tamanhos e Distâncias do Sol e da Lua". Ainda segundo alguma fontes, Aristarcos teria elaborado uma classificação das estrelas quanto ao brilho, estabelecendo três "grandezas", e admitiu que as estrelas se encontram a diferentes distâncias da Terra.
EratóstenesErastóstenes de Cirere (276-194 a.C.), bibliotecário e diretor da Biblioteca Alexandrina de 240 a.C. a 194 a.C. Realizou trabalhos importantes em vários campos. Entre suas realizações, destaca-se o "crivo" de Erastóstenes, que ainda hoje se emprega na construção de tábuas de números primos; o sistema de coordenadas geográficas que idealizou, fundamentalmente semelhante ao sistema empregado em nossos dias; foi talvez o primeiro a empregar um globo para representar a Terra; confeccionou várias cartas geográficas; escreveu vários tratados, dos quais se destaca "Sobre a posição das estrelas". Mas a mais importante de suas realizações foi medir as dimensões da Terra, sendo o primeiro a determinar seu diâmetro. Ele notou que, na cidade egípcia de Siena (atualmente chamada de Aswân), no primeiro dia do verão, ao meio-dia, a luz solar atingia o fundo de um grande poço, ou seja, o Sol estava incidindo perpendicularmente à Terra em Siena. Já em Alexandria, situada ao norte de Siena, isso não ocorria; medindo o tamanho da sombra de um bastão na vertical, Erastóstenes observou que em Alexandria, no mesmo dia e hora, o Sol estava aproximadamente sete graus mais ao sul. A distância entre Alexandria e Siena era conhecida como de 5.000 estádios. Um estádio era uma unidade de distância usada na Grécia antiga. Um camelo atravessa 100 estádios em um dia, e viaja a cerca de 16 km/dia. Como 7 graus corresponde a 1/50 de um círculo (360 graus), Alexandria deveria estar a 1/50 da circunferência da Terra ao norte de Siena e a circunferência da Terra deveria ser 50×5.000 estádios. Infelizmente, não é possível se ter certeza do valor do estádio usado por Erastóstenes, já que os gregos usavam diferentes tipos de estádios. Se ele utilizou um estádio equivalente a 1/6 km, o valor está a 1% do valor correto de 40.000 km. O diâmetro da Terra é obtido dividindo-se a circunferência porp.
 HiparcoHiparco de Nicéia (160-125 a.C.), considerado o maior astrônomo da era pré-cristã, construiu um observatório na ilha de Rodes, onde fez observações durante o período de 160 a 127 a.C. Como resultado, ele compilou um catálogo com a posição no céu e a magnitude de 850 estrelas. A magnitude, que especificava o brilho da estrela, era dividida em seis categorias, de 1 a 6, sendo 1 a mais brilhante, e 6 a mais fraca visível a olho nu. Hiparco deduziu corretamente a direção dos polos celestes, e até mesmo a precessão, que é a variação da direção do eixo de rotação da Terra devido à influência gravitacional da Lua e do Sol, que leva 26.000 anos para completar um ciclo. Para deduzir a precessão, ele comparou as posições de várias estrelas com aquelas catalogadas por Timocharis e Aristyllus 150 anos antes (cerca de 300 a.C.). Estes eram membros da Escola Alexandrina do século III a.C. e foram os primeiros a medir as distâncias das estrelas de pontos fixos no céu (coordenadas eclípticas). Foram, também, dos primeiros a trabalhar na Biblioteca de Alexandria, que se chamava Museu, fundada pelo rei do Egito, Ptolémée Sôter Ier, em 305 a.C. Hiparco também deduziu o valor correto de 8/3 para a razão entre o tamanho da sombra da Terra e o tamanho da Lua e também que a Lua estava a 59 vezes o raio da Terra de distância; o valor correto é 60. Ele determinou a duração do ano com uma margem de erro de 6 minutos.
 PtolomeuPtolomeu (87-150 d.C.) Claudius Ptolemaeus foi o último astrônomo importante da antiguidade. Ele compilou uma série de treze volumes sobre astronomia, conhecida como o Almagesto, que é a maior fonte de conhecimento sobre a astronomia na Grécia. A contribuição mais importante de Ptolomeu foi uma representação geométrica do sistema solar, geocêntrica, com círculos e epiciclos, que permitia predizer o movimento dos planetas com considerável precisão e que foi usado até o Renascimento, no século XVI.

A Astronomia na Idade Média

Em 1252, Afonso X, o Sábio, Rei de Castela (Espanha), que em 1256 foi proclamado rei e no ano seguinte imperador do Sacro Império Romano, convocou 50 astrônomos para revisar as tabelas astronômicas calculadas por Ptolomeu, que incluíam as posições dos planetas no sistema geocêntrico, publicado por Ptolomeu em 150 d.C., no Almagesto. Os resultados foram publicados como as Tabelas Alfonsinas. Os dados e comentários que se foram anexando ao Almagesto formaram as fontes essenciais para o primeiro livro-texto de astronomia do Ocidente, o Tratado da esfera de Johannes de Sacrobosco.
John Holywood (1200 - 1256) Sua obra foi várias vezes reeditada, ampliada e comentada. Foi o principal texto de instrução acadêmica até o tempo de Galileu.
Nicolau Cusano (1401 - 1464), matemático e astrônomo. É interessante ressaltar que suas ideias sobre o universo infinito e sobre a investigação quantitativa da natureza brotaram de reflexões teológicas e religiosas.
 CopérnicoNicolau Copérnico (1473 - 1543) apresenta o sistema heliocêntrico. A base deste novo pensamento veio, em parte, das escolas bizantinas. Manteve durante toda a vida a ideia da perfeição do movimento circular, sem supor a existência de outra forma de movimento.
 Tycho BraheTycho Brahe (1546 - 1601) descobriu erros nas Tabelas Alfonsinas. Em 11 de novembro de 1572, Tycho notou uma nova estrela na constelação de Cassiopéia. A estrela era tão brilhante que podia ser vista à luz do dia, e durou 18 meses. Era o que hoje chamamos de supernova. Publicou suas observações no De Nova et Nullius Aevi Memoria Prius Visa Stella, em Copenhague em 1573. Com seus assistentes, Tycho conseguiu reduzir a imprecisão das medidas, de 10 minutos de arco deste o tempo de Ptolomeu, para um minuto de arco. Foi o primeiro astrônomo a calibrar e checar a precisão de seus instrumentos periodicamente, e corrigir as observações por refração atmosférica. Também foi o primeiro a instituir observações diárias, e não somente quando os astros estavam em configurações especiais, descobrindo assim anomalias nas órbitas até então desconhecidas.
 KeplerJohannes Kepler (1571 - 1630) descobriu as três leis que regem o movimento planetário. As duas primeiras foram resultados de árdua computação trigonométrica, na qual usou as observações de Marte, realizadas por Tycho Brahe. Em 1619 Kepler publicou Harmonices Mundi, em que as distâncias heliocêntricas dos planetas e seus períodos estão relacionados pela Terceira Lei, que diz que o quadrado do período é proporcional ao cubo da distância média do planeta ao Sol. Esta lei foi descoberta por Kepler em 15 de maio de 1618.
Em 17 de outubro de 1604 Kepler observou a nova estrela (supernova) na constelação de Ophiucus, junto a Saturno, Júpiter e Marte, que estavam próximos, em conjunção. Kepler também estudou as leis que governam a passagem da luz por lentes e sistemas de lentes, inclusive a magnificação e a redução da imagem, e como duas lentes convexas podem tornar objetos maiores e distintos, embora invertidos, que é o princípio do telescópio astronômico. Em relação a Kepler, devem ser mencionados também seu telescópio astronômico e suas Tábuas Rodolfinas.
 GalileoGalileo Galilei (1564 - 1642) Em maio de 1609 ouviu falar de um instrumento de olhar à distância que o holandês Hans Lipperhey havia construído, e mesmo sem nunca ter visto o aparelho, construiu sua primeira luneta em junho, com um aumento de 3 vezes. Galileu se deu conta da necessidade de fixar a luneta, ou telescópio como se chamaria mais tarde, para permitir que sua posição fosse registrada com exatidão. Até dezembro ele construiu vários outros, o mais potente com 30X, e faz uma série de observações da Lua, descobrindo que esta tem montanhas. De 7 a 15 de janeiro de 1610 descobre os quatro satélites maiores de Júpiter e sua revolução livre em torno do planeta. Descobriu também as principais estrelas dos aglomerados das Plêiades e das Híades e a primeira indicação dos anéis de Saturno e as manchas solares.
Por suas afirmações, Galileu foi julgado e condenado por heresia em 1633. Sentenciado ao cárcere, Galileu, aos setenta anos, renega suas conclusões de que a Terra não é o centro do Universo e imóvel. Apenas em 1822 foram retiradas do Índice de livros proibidos as obras de Copérnico, Kepler e Galileu, e em 1980, o Papa João Paulo II ordenou um reexame do processo contra Galileu, o que eliminou os últimos vestígios de resistência, por parte da igreja Católica, à revolução Copernicana.
Não se deve esquecer que foram os grandes observadores e teóricos dessa época, como HeveliusHuygens e Halley, que ajudaram a erguer a nova astronomia.

A Nova Astronomia

 NewtonSir Isaac Newton (1643 - 1727) Sua obra monumental fixa as bases da mecânica teórica. Da combinação de suas teorias com sua lei de gravitação, surge a confirmação das leis de Kepler e, num só golpe, o estabelecimento, em bases científicas, da mecânica terrestre e celeste. No domínio da óptica, Newton inventou o telescópio refletor, discutiu o fenômeno da interferência, desenvolvendo as ideias básicas dos principais ramos da física teórica, nos dois primeiros volumes do Principia, com suas leis gerais, mas também com aplicações a colisões, o pêndulo, projéteis, fricção do ar, hidrostática e propagação de ondas. Somente depois, no terceiro volume, Newton aplicou suas leis ao movimento dos corpos celestes. O Principia é reconhecido como o livro científico mais importante escrito.
Os trabalhos astronômicos de Newton são apenas comparáveis aos de Gauss, que contribuiu para a astronomia com a teoria da determinação de órbitas, com trabalhos importantes de mecânica celeste, de geodésica avançada e a criação do método dos mínimos quadrados. Nunca outro matemático abriu novos campos de investigação com tanta perícia, na resolução de certos problemas fundamentais, como Gauss.
São dessa época os notáveis trabalhos de mecânica celeste desenvolvidos por Euler, Lagrange e Laplace, e os dos grandes observadores como F.W. Herschel, J.F.W. Herschel, Bessel, F.G.W. Struve e O.W. Struve. Vale a pena lembrar uma data histórica para a astronomia - a da primeira medida de paralaxe trigonométrica de uma estrela e, consequentemente, da determinação de sua distancia, por Bessel (61 Cygni) e F.G.W. Struve (Vega), em 1838. Este notável feito da técnica de medida astronômica é basicamente o ponto de partida para o progresso das pesquisas do espaço cósmico.

A Astronomia Moderna

A espectroscopia estelar, a construção dos grandes telescópios, a substituição do olho humano pelas fotografias, e os objetivos de sistematização e classificação, fizeram a astronomia evoluir mais nestes últimos cinquenta anos do que nos cinco milênios de toda sua história. A partir deste momento, a história da astronomia, em consequência do desenvolvimento tecnológico da segunda metade do século XX, sofre uma tal mudança nos seus métodos, que a astronomia deixa o seu aspecto de ciência de observação para se tornar, também, uma nova ciência experimental, onde aparecem inúmeros ramos.
As principais divisões da astronomia são a astrometria, que trata da determinação da posição e do movimento dos corpos celestes; a mecânica celeste, que estuda o movimento dos corpos celestes e a determinação de suas órbitas; a astrofísica, que estuda as propriedades físicas dos corpos celestes; a astronomia estelar, que se ocupa da composição e dimensões dos sistemas estelares; a cosmogonia, que trata da origem do universo, e a cosmologia, que estuda a estrutura do universo como um todo.
A pesquisa espacial deu não só à cartografia, mas a todos os estudos das ciências na Terra e, em especial, aos levantamentos dos recursos naturais do planeta, um novo dimensionamento.
No início do século XX, a publicação da Teoria da Relatividade, de Albert Einstein (1879-1955), produziu profundas modificações na Física e possibilitou novas descobertas sobre as leis fundamentais do Universo. Com a construção de potentes telescópios, foi possível verificar a existência de milhares de outras galáxias, e com a ajuda da Radioastronomia, os conhecimentos astronômicos aumentaram de forma muito rápida. Atualmente, inúmeras observações são realizadas não só nos muitos observatórios espalhados pelo mundo, mas também através de sondas lançadas ao espaço.

Arquitetura Oriental




1: Museu Mobiliário Coreano em Seoul - Coréia do Sul;
2: Santuário Heian em Kyoto - Japão; 3: Cidade proibidade em Pequim - China;
 4: Mesquita do Profeta  Al-Masjid al-Nabawi em Medina - Arábia Saudita;
5: Taj Mahal em Agra - Índia

A arquitetura oriental é considerada uma das mais belas dos mundo, e não é por outra coisa, eles sabem aproveitar cada detalhe e cada espaço. Além de ser uma das mais lindas é pouco conhecida, por diversos fatores que a cercam e a escondem. Os orientais buscam sempre harmonizar a natureza e o homem na sua vida e com a arquitetura não é diferente, sempre fazem de tudo pra harmonizar o que está a sua volta.



Templo Siong Lim - Japão
Cada cultura oriental procura aproveitar seu espaço a seu modo seja a com simplicidade ou exuberância, mas sempre aproveitando o seu espaço como pode. Se pararmos bem pra observar, conseguiremos perceber que a essa arquitetura nunca lhe foi dada muita visibilidade. Sabemos que como qualquer outra atividade que se exerce elas sofrem mutações e mudanças. A cultura oriental influenciou alguns estilos arquitetônicos dentre eles o gótico e o romântico. Além dessa influência em outros estilos a arquitetura oriental era influenciada por suas religiões e seus deuses, o que não deixa de expressar todo sua suntuosidade. Assim como há um disputa entre oriente e o ocidente pela descoberta da filosofia, tem-se uma disputa entre as culturas arquitetônicas ocidentais e orientais, sobre quem tem maior influência. Assim como sua arte, o oriente também buscar expor um sentido ao seu estilo arquitetônico.
Byodo-In Temple  - Coréia do Sul
A Mesquita Azul - Árabe
No que se trata de modelagem de arquitetura oriental há uma grande dissolução de dualidade, sendo ela, a arquitetura oriental clássica e a arquitetura moderna, que atualmente convivem lado a lado. Apesar de Hegel considerar a arquitetura oriental totalmente desnecessária e sem graça, ainda assim a elogia por sua influência na arquitetura romântica, um estilo que ele admira muito. No entanto Hegel acha a arquitetura oriental cheia de excessos devido a sua máxima de espiritualidade que simboliza a ascensão do homem para o divino, mas ao mesmo tempo que ele critica, ele também se incomoda pelo fato de que existem uma preocupação por parte de Hegel de construir uma nova concepção de arte/arquitetura simbólica. Hegel considera a arquitetura oriental original por não seguir uma manifestação arquitetônica não subordinada a finalidades artísticas.
Templo do Céu - China
Templo Dourado - Índia
A arquitetura oriental não é muito enfatizada, mas jamais é esquecida, pois de certa forma captura o espirito  de uma maneira de construir que se desenvolveu de modo independente e muito diferente do que ocorreu no ocidente. Para a arquitetura oriental é preciso enxergar o potencial do espaço e é essa uma das grandes lições da arquitetura oriental. Além da sua arquitetura clássica, a arquitetura moderna desses países, mesmo guardando semelhanças com as formas arquitetônicas precedentes, tornou-se mais acomodada e funcional. A arquitetura oriental se desenvolveu segundo seus próprios valores, um tanto diferentes dos que se verificaram no Ocidente. Algumas de suas principais características, como o telhado encurvado, não são encontradas em nenhuma outra tendência arquitetônica.

*Esse post será seguido de outros 5 post's, que trabalharão as principais arquiteturas orientais*
- Índia - Japão - China - Coréia - Árabe
                 --Não necessariamente nessa ordem--

Fontes de Auxilio:
Livros: A arquitetura - Friedrich Hegel
            História da Arquitetura - Jonathan Glancey
A palavra mais ofensiva e a carta mais grosseira são melhores e mais educadas que o silêncio
A MAIOR PARTE DAS GUERRAS PSICOLÓGICAS é iniciada mais pelo que não se diz do que pelo que se diz.
Vamos imaginar uma cena: A está chateado com B e parou de falar com B desde que este se esqueceu de lhe dar os parabéns pelo aniversário. A deveria ter dito: “Você não sabe que dia foi ontem?”, mas, como ficou magoado com a falta de atenção do amigo – que, na realidade, foi apenas um esquecimento –, resolveu pagar na mesma moeda: o silêncio. B acabou se chateando com A, que de uma hora para outra deixou de atender seus telefonemas e, quando conseguiram se falar, não se mostrou nada gentil.
São comportamentos infantis, porém muito mais comuns do que se imagina. Quantos casais brigam por mal-entendidos que duram dias ou meses até serem esclarecidos? A falta de comunicação também está na origem de muitos conflitos vividos no ambiente de trabalho.
Não dizer as coisas a tempo é um importante fator de estresse no mundo tumultuado em que vivemos, pois possibilita interpretações equivocadas que acabam pesando contra nós.
Nietzsche, que não tinha papas na língua, afirma que é melhor expressar nossos sentimentos – mesmo sem encontrar as palavras adequadas – do que ofender com o silêncio.
 As pessoas que nos fazem confidências se acham automaticamente no direito de ouvir as nossas
OS JORNALISTAS SABEM QUE informação é poder. Por isso é importante medir o que dizemos e, sobretudo, a quem dizemos.
Às vezes encontramos pessoas que rompem imediatamente o protocolo e nos transformam em parte integrante de suas vidas.
Mas o que pode ser entendido como um ato de confiança também envolve riscos: quando nos transformam em seus confidentes, esses indivíduos nos incluem em seu círculo íntimo e nos obrigam a acompanhar sua evolução pessoal. Dito de outra forma: nós nos transformamos em espectadores forçados de um mundo pessoal que até então desconhecíamos.
Além da pressão gerada por ouvir confidências, há o perigo do qual nos previne Nietzsche: o outro pode estar esperando de nós uma atitude de confiança semelhante para, assim, completar o círculo iniciado por ele.
Por tudo isso, é importante sermos cuidadosos ao escutar – reservando o entusiasmo para as pessoas mais íntimas – e ainda mais cuidadosos ao falar.

Nós nos sentimos bem em meio à natureza porque ela não nos julga
NÓS, SERES HUMANOS DO SÉCULO XXI, estamos “desnaturalizados” e isso muitas vezes nos faz parecer extraterrestres em nosso próprio planeta. Mesmo acreditando que a cultura e a civilização tenham suprido nossa porção mais animal e instintiva, ainda precisamos manter contato com o mundo natural.
Para tratar quadros de ansiedade que nascem do excesso de trabalho e de uma longa permanência na selva de pedra, escapadas de dois ou três dias para a natureza podem ser mais eficientes do que a ingestão de medicamentos.
Ao sentir o cheiro de terra fresca, o ar limpo e o silêncio, que só é quebrado pelas pequenas criaturas ao redor, reencontramos nossa essência por tanto tempo abandonada.
Como diz Nietzsche, na cidade precisamos representar um papel porque estamos muito preocupados com o que pensam de nós. Mas, ao voltar à natureza, podemos nos dar ao luxo de sermos nós mesmos. Não precisamos nos vestir bem, falar ou atuar de maneira especial. Basta nos deixarmos levar pelo mundo natural em direção ao nosso interior, onde um manancial de tranquilidade nos espera.